11 de setembro de 2012

Transportadores de Brita vêem vantagem em respeitar excesso de pesoTrans

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Transporte no limite do veículo reduz despesas

O Sindicato da Indústria da Mineração, de Brita, Areia e Saibro do Rio Grande do Sul (Sindibritas) e a Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro (Agabritas) deram início a um trabalho de conscientização no setor para se respeitar os limites de carga nos caminhões. Segundo as entidades, a iniciativa surgiu após empresas associadas terem reduzido despesas no transporte ao carregar apenas o limite suportado pelo veículo.

“Recebíamos diversas multas porque estávamos infringindo a legislação carregando mais do que era permitido. Depois disso, resolvemos que íamos seguir à risca. No primeiro momento imaginamos que os caminhoneiros particulares, principalmente, iam querer aumento no valor da carga transportada. Porém houve o movimento contrário porque todos perceberam que havia um desgaste menor no veículo e menos risco de acidentes”, explica o gerente da empresa Sultepa, transportadora filiada a Agabritas.

Ele ainda ressalta que com a iniciativa houve redução no consumo de óleo diesel, pneus e menos manutenção dos veículos. “Além de não gastarmos com as multas, percebemos uma redução de aproximadamente 20% nos gastos considerando óleo diesel, pneus e outros equipamentos de manutenção”, diz o executivo.

Na fiscalização de peso dos veículos por balança rodoviária é admitida a tolerância máxima de 5% (sobre os limites de pesos regulamentares, para suprir a incerteza de medição do equipamento, conforme legislação.

O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de sanar a irregularidade. Quando o peso verificado estiver acima do Peso Bruto Total (PBT) ou Peso Bruto Total Combinado (PBTC) estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento) é aplicada multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância. A cobrança é direcionada tanto ao transportador quanto para o carregador.

Fonte: Portal O Carreteiro

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