8 de novembro de 2010

VOLVO FMX: um fora de estrada com estilo


A Volvo elegeu as minas do Peru como cenário para o lançamento do seu novo caminhão pesado vocacional FMX, com motor de 13 litros e potências entre 400cv a 480cv nas versões 6x4 e 8x4. A mineração é uma das principais aplicações a que se destina o modelo desenvolvido para operações severas e cargas de 32 a 50 toneladas de PBT (Peso Bruto Total). O caminhão também é opção para os segmentos de construção, cana-de-açúcar e florestal.


O FMX procurou aliar robustez com itens de conforto para o operador que enfrenta longas jornadas de trabalho, mantendo o trem de força de seu antecessor FM. Há diferenças de design e clínicas com clientes resultaram em mudanças na escada de acesso ao compartimento de carga e na parte frontal da cabine que foi elevada.

No mesmo evento a Volvo apresentou um FMX com motor de 11 litros, voltado para operações que exijam uma opção intermediária entre o FMX com motor 13 litros e o VM 6x4, outra opção da marca.

NOVIDADES – “As potências oferecidas nos novos modelos são parecidas com as de outros fabricantes, mas nossa faixa de torque é maior, o que se traduz em melhor performance e economia de combustível”, argumentou Álvaro Menocin, gerente de engenharia de vendas da Volvo.

Os FMX vêm equipados com um dispositivo central de reboque capaz de suportar até 25 toneladas. O ângulo de ataque, como se denomina a parte inferior frontal da cabine, foi estendido em 165 milímetros.

Os faróis dianteiros têm grades de proteção e o fato de serem individuais – e não em conjunto – reduz custos em caso de danos. Com o mesmo objetivo, o parachoques de aço, com cantoneiras reforçadas, foi projetado em três partes. Os faróis ganharam ainda o limpador de alta pressão, já disponível nos estradeiros FH.

Outro item já disponível nos FH, que passa a ser oferecido também na linha off road, é a caixa de câmbio I-Shift. Em breve, a Volvo vai incorporar também sensores que enviam informações sobre o peso da carga.

Outra novidade: uma escada com suporte para as mãos que permite ao motorista ver a situação da carga apenas abrindo a porta, sem precisar descer do caminhão.

NA TERRA DOS INCAS
Famoso por suas ruínas milenares como as da civilização Inca, o Peru tem na mineração uma de suas principais atividades econômicas.

Com 29 milhões de habitantes – um terço morando na capital, Lima – o país é cortado de um lado pela Cordilheira dos Andes e, do outro, tem parte da Floresta Amazônica. “Nossos caminhões trabalham em condições difíceis”, disse Rolf Smedberg, diretor geral da Volvo no Peru.

Há 50 anos por lá, a Volvo é líder no segmento de caminhões pesados, com 23% de participação. Por se tratar de um mercado livre, sem imposto de importação, existem pelo menos 33 marcas de caminhões no Peru, a maior parte de origem asiática.

O leasing é a opção de compra de 70% dos clientes. Entre os transportadores, 80% tem de um a cinco caminhões.

Conheça o Lado B do Salão do Automóvel

De GPS com TV digital a brinquedos, ala de acessórios oferece atrações que merecem ser incluídas no cronograma de visitas do Salão.


A grande expectativa de quem espera dois anos e paga R$ 40 para visitar o Salão do Automóvel é, sem dúvida, conhecer os próximos lançamentos da indústria automotiva. Namorar, analisar e, quando a fila não está muito grande, “vestir” os carros que podem ser o escolhido na próxima compra – ou até mesmo aqueles que nunca estarão em nossas garagens. Quem enfrenta filas para estacionar e uma multidão de outros apaixonados quer também ter uma idéia de como será o futuro, cristalizado pelos conceitos, que hoje em dia necessariamente são elétricos ou híbridos.

Mas muitos acabam indo embora, já cansados, sem visitar uma outra ala do Salão também interessante. Por desconhecimento ou desinteresse, deixam de conhecer produtos e conceitos que, muitas vezes, são mais acessíveis do que os próprios carros. A Bardahl, por exemplo, lança durante a 26ª edição do Salão do Automóvel o Projeto MelhorAr, que pretende antecipar a seus clientes a Inspeção Ambiental Veicular. Antes de realizar a troca do óleo, uma equipe da empresa mede a emissão de gases poluentes do veículo, e refaz a medição depois da substituição do produto – se utilizando do mesmo equipamento usado pela Controlar. O teste é válido para quem optar por um dos kits elaborados pela Bardahl: Supertroca Etanol, Supertroca Gas, Supertroca Flex e Supertroca Premium Gas. O objetivo, segundo a empresa, é se instalar em postos de combustível ou autopeças por quinze dias, num itinerário que começa no próximo dia 16 em São Paulo e que se expandirá por outras cidades do País.

Disco
Para quem gosta de som automotivo, a Falcon apresenta no evento a reformulação de sua grade de produtos, com destaque para o subwoofer de 8”, inédito na sua gama, além da linha Conception. Outras novidades são os novos carros de exibição da Falcon. Percorrendo os distribuidores da marca, eles apresentam propostas distintas de sonorização automotiva. No VW Fox o som é original, sem alterações na estrutura do carro, enquanto o Audi A3 oferece uma proposta mista, combinando alta potência com baixo custo. Já o projeto do Kia Soul é para quem busca alta qualidade com um canal central e um reposicionamento dos alto falantes. Nem parece, mas o carro verde das fotos é um Calibra, equipado com uma proposta para quem não vê limites para a sonorização.

Anti-buraco
Procurando uma nova roda para seu carro? A de 34 polegadas certamente vai chamar sua atenção. Mas a tradicional loja de rodas apresenta algo mais viável para nossas ruas, lançando oito novos conjuntos, de polegadas menores.

Já a Scorro mostra no Salão a linha Silício 7. Desenvolvida para as pistas, a roda se mostrou tão resistente que a marca criou sua versão para as ruas. Segundo a marca, a aplicação dessas rodas para carros comuns foi pensada na resistência que elas têm contra buracos e toda a irregularidade do nosso piso. Quem visitar seu estande também acompanhará a evolução da Scorro durante seus 55 anos, com grande envolvimento com as categorias nacionais de automobilismo.

Conectividade x mobilidade
O iPad, da Apple, mal chegou ao Brasil e já tem gente o instalando em carros. A idéia é da Krococar, que espera que seus clientes baixem suas músicas e filmes prediletos enquanto estão no meio do trânsito ou esperando o semáforo abrir. O objetivo é dispensar dispositivos como CD’s e pendrives. O projeto básico, segundo a empresa, sai por R$ 3.500 – já somando o valor do aparelho.

GPS e vídeo conferência ao mesmo tempo
Durante um passeio pelo “lado B” do Salão, descobrimos boas idéias vindas também da indústria nacional. É o caso da Quanta, empresa que detém a marca Radar, focada em alarmes e dispositivos de segurança. A mostra automotiva marca o lançamento de novos produtos, como o EcoSound, rádio que dispensa o dissipador de calor, absorvendo da bateria apenas a energia necessária para seu funcionamento. Dispensa também o CD, se concentrando em dispositivos mais atuais, como pendrive, cartão de memória e entrada auxiliar. Seu preço sugerido ficará em torno de R$ 180 a R$ 250, dependendo do modelo.

A Quanta também começa a oferecer um GPS que traz câmera para vídeo-conferência. Com tela de 7 polegadas, permite operar as duas funções simultaneamente. Há também TV digital no aparelho, que chega por volta de R$ 1.500.

E para quem ainda não pode comprar um dos lançamentos apresentados durante o Salão, na ala alternativa uma loja de brinquedos vende carrinhos de R$ 69 a R$ 1.790.

O novo Iveco Vertis

Com o modelo, fabricante italiana estreia nos caminhões médios e tenta valorizar faceta brasileira.
A Iveco quer mostrar independência e foco no mercado de caminhões brasileiro tal qual faz a Fiat, sua dona, no setor de automóveis. A estratégia consiste em desenvolver certos produtos específicos para cá. O Vertis é o ponto desta nova política da marca italiana de veículos comerciais. O modelo é o primeiro caminhão da Iveco pensado inteiramente para o Brasil e também o primeiro projetado fora da Europa. De quebra, ainda marca a estreia da fabricante no segmento de médios, o único onde a montadora ainda não atuava no país.


O Vertis nasceu do Centro de Desenvolvimento de Produto da montadora em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais, e chega em duas versões para atuar justamente nos extremos do segmento de médios, que responde por 20% do mercado total de caminhões e que reúne veículos desde 8 até 15,9 toneladas de PBT – Peso Bruto Total. O veículo "de entrada" é o 90V16, com 9,3 toneladas de PBT, capacidade de carga líquida de até 6 toneladas e três opções de entre-eixos: 3,30 metros, 3,80 metros e 4,35 metros. Disponível apenas com cabine simples, o modelo parte de R$ 118.500 e usa o novo motor NEF 4, da FPT – Fiat Powertrain Technologies. Com 3,9 litros, injeção direta do tipo common rail e intercooler, o propulsor gera 154 cv e torque máximo de 54 kgfm entre 1.400 e 2 mil rpm.

Na configuração 130V18, o mesmo motor gera 173 cv de potência e 60,1 kgfm de toque na mesma faixa de rotações. O Vertis top tem PBT de 13,3 toneladas, opções de cabine simples e estendida e entre-eixos de 4,35 metros, 4,75 metros e 5,10 metros, com capacidade de carga líquida que vai de 9,05 a 9,26 toneladas e preço de R$ 136.900. Ambas as versões do caminhão da Iveco usam câmbio ZF S5 580TO de cinco marchas com embreagem com duplo sistema pneumático, que promete mais maciez no pedal – já aplicado na linha Stralis NR.

Mas dentro da lógica de fazer um produto brasileiro, a Iveco também tentou dar um visual próprio para o Vertis. Tanto que o novo modelo procura seguir um estilo distante das linhas mais retilíneas e quadradonas dos outros caminhões da marca, como Eurocargo, Stralis e Tector. O Vertis tem parabrisa inclinado e superfícies bem marcadas na carroceria. Os faróis lembram asas e as entradas de ar e o vinco na frente insinuam um "V". O para-choques bastante pronunciado ostenta faróis de neblina retangulares e uma entrada de ar auxiliar. Nas laterais, destaque para a linha de cintura em "L" e para a carroceria "vazada".

Na parte de equipamentos, o Vertis conta com o previsível para um mercado onde a racionalidade e o custo são regras. O modelo traz aquecimento, regulagens de altura e de profundidade da coluna de direção, tomada 12V, assoalho em material sintético, três encostos de cabeça, entre outros. Ar-condicionado, vidros elétricos e rádio/CD/MP3 estão entre os opcionais. Segundo a Iveco, o Vertis é voltado para aplicações de baú, carroceria aberta e plataforma de autossocorro.

Primeiras impressões: Praticidade a bordo
O novo caminhão da Iveco aposta na dirigibilidade para estrear no segmento de médios. Afinal, o Vertis surpreende neste aspecto. A posição de dirigir elevada, o banco que parece abraçar o condutor, o quadro de instrumentos enxuto e de fácil visualização e a generosa área envidraçada já facilitam a vida a bordo. Depois de dar a partida, a direção hidráulica precisa e macia e o bom raio de giro tornam a tarefa de guiar a versão 90V16 do Vertis ainda mais interessante. Fazer curvas ou retornos com o modelo não exige grandes esforços e até aparenta facilidade, como em um carro de passeio, não fosse o volante mais horizontal e bem maior.

O desempenho do caminhão também é interessante. Com pouca carga na carroceria aberta, é verdade. O motor de 154 cv responde bem às investidas no acelerador e garante força para o veículo enfrentar o curto test drive no litoral baiano, principalmente nos poucos trechos de subida. O câmbio, como na maioria dos caminhões, é sempre um ponto delicado. Apesar de o pedal relativamente macio devido ao duplo sistema pneumático da embreagem, os engates da transmissão não são precisos e muito menos suaves. Além disso, o conjunto da alavanca do câmbio está disposto um pouco na diagonal, o que complica ainda mais sua operação.

EDIÇÃO HISTÓRICA DO SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL SUPERA EXPECTATIVA DE PÚBLICO E BATE RECORDES DE MARCAS E MODELOS

Em plena comemoração do seu cinquentenário, o SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL se consagra como o maior evento de negócios da cidade de São Paulo em 2010. Evento traduz o avanço do setor em produtos e tecnologias que visam a atender às diferentes exigências dos consumidores, em linha com as boas práticas de mobilidade sustentável.


A festa dos 50 anos que tomou conta do 26º SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL vai ficar marcada na história do setor como um momento sem precedentes. O evento, realizado no Pavilhão de Exposições do Anhembi (de 27 de outubro a 7 de novembro) tem a comemorar a superação da expectativa de público. A expectativa é a de que 750 mil visitantes confiram de perto outro feito na trajetória do SALÃO: a presença de 450 diferentes modelos de automóveis, de 42 marcas de montadoras instaladas no País e de importados. E, para completar o otimismo do setor, o anúncio de investimentos que começam a ser feitos pelas empresas que já atuam no País, somados à chegada de novos players que planejam produzir seus automóveis em solo nacional.

O celebrado encontro da indústria automobilística com o público, segundo Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora e promotora do SALÃO, “teve um sabor a mais pela alta qualidade apresentada nos modelos atualizados de automóveis que estiveram em exposição em salões similares pelo mundo este ano”. Os 180 expositores, de acordo com ele, corresponderam ao clima de festa do evento, superando as expectativas também na forma de recepcionar o visitante, com atrações originais e muita interatividade entre os automóveis expostos e o público. “O 26º SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL se consagrou como o maior evento de negócios da cidade de São Paulo”, afirma De Vera.

Segundo Cledorvino Belini, presidente da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o SALÃO é a vitrine pela qual a indústria brasileira de automóveis mostra seu posicionamento de importância no cenário internacional. “O SALÃO DO AUTOMÓVEL reflete o anseio do consumidor que vem ao evento para ver os produtos e encontram aqui o que está sendo lançado no mundo. O clima e o astral deste SALÃO são muito positivos, elevados pela característica própria do povo e do bom momento que o País vive. A indústria de automóveis se prepara para contabilizar um crescimento de 8% este ano, em relação a 2009”, afirma Belini.

Negócios
Sem deixar de lado o apelo institucional, o SALÃO reafirmou o seu papel de encontro de negócios. Já em fase final, o evento deixou o legado de perspectivas de vendas, conforme dirigentes dos principais fabricantes que participaram da atual edição.

Segundo Cledorvino Belini, presidente da FIAT América Latina, a empresa foi o expositor mais ousado nesse SALÃO, que se traduz na oportunidade de mostrar ao consumidor novas tecnologias, lançamentos, carros-conceito. “A empresa conseguiu o feito de ter sido a pioneira em colher informações dos usuários de seus automóveis para compor seu conceito FIAT MIO, prova da intensa interatividade da montadora com o consumidor. O lançamento do Bravo foi outro ponto alto do estande. No geral pudemos medir a excelente receptividade do público pelo alto índice de visitação do estande, o espaço mais concorrido do evento”.

“Nossa presença no SALÃO DO AUTOMÓVEL é muito positiva pelo interesse do público sobre a marca e os produtos. O público é atraído pelos veículos que são ícones – caso do Mustang nessa edição, pelos modelos que são objeto do desejo do consumidor, pela tecnologia embarcada, incluindo as versões futuras – destaque para a conectividade que permite ao condutor ter acesso ao mundo exterior sem comprometer a sua segurança. Outro item relevante é o design – o brasileiro se dirige ao SALÃO cheio de expectativa em relação ao novo desenho dos automóveis, só para citar um exemplo, a reação manifestada em relação ao New Fiesta, que surpreendeu e agradou muito o público. No geral, o SALÃO mostra a proliferação de marcas no mercado brasileiro, diversificação dentro de uma mesma marca. Isso é positivo para o consumidor e um desafio a mais para a indústria. Implica, sobretudo, no esforço do fabricante em fazer com que o consumidor perceba o conjunto das diferenças de cada modelo. E é sobretudo aí que o SALÃO DO AUTOMÓVEL ajuda a esclarecer o nosso cliente, já que a compra de um automóvel conjuga racionalidade e emoção, o segundo um aspecto mais ligado ao emocional das pessoas”, afirmou Marcos de Oliveira, presidente da FORD no Brasil.

“A indústria de automóveis está cada vez mais globalizada com produtos que imprimem um caráter mundial em sua fabricação. A amostra e a mostra que é o SALÃO DO AUTOMÓVEL provam isso. Vivemos vários ciclos ao longo da trajetória da indústria, desde o advento do etanol, que colocou o Brasil na posição de destaque de ser o único país do mundo a ter um sistema alternativo de combustível. Esta 26ª. edição do SALÃO é um grande momento não só de comemoração, mas para a indústria que tem no evento reunidas todas as marcas nacionais e internacionais. É, de fato, um grande marco da indústria e satisfação para a GM estar presente nessa oportunidade, o que nos dá a certeza de que retornaremos ao Pavilhão do Anhembi, em 2012”, assinala José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da General Motors Brasil.

“Participamos de todas as edições do SALÃO, sempre com um veículo que é ícone da marca – a Kombi. O evento é a grande oportunidade do consumidor viver a marca, ter uma experiência mais próxima e sensorial com os produtos expostos. Mais do que isso, formamos um time para atender o público e, como numa via de duas mãos, informamos o consumidor e também captamos a sua opinião. Esta edição do SALÃO representa o amadurecimento do mercado, com novos competidores, novos importadores e produtos inéditos e o mais importante, no caso da nossa marca, simultaneamente ao que está sendo apresentado em outras partes do mundo. Definitivamente estamos abrindo um ciclo no qual sustentabilidade convive em harmonia com a inovação. O papel do SALÃO é fundamental para os cliente final e business, para a imprensa, para o nosso público interno, porque nossa marca aproveita esse grande evento para reunir todos em torno de uma mesma ação promocional, explica Fabrício Biondo – Gerente Executivo de Planejamento de Marketing da Volkswagen.

“O SALÃO DO AUTOMÓVEL melhorou muito em qualificação do público e movimento de pessoas no Pavilhão. O visitante demonstra interesse real em conhecer os nossos produtos. O evento é um dos momentos mais importantes para a marca. Este é o quarto SALÃO que a empresa participa e o segundo que é parceira como patrocinadora”, André Ricardo Andrade, gerente de Marketing e Comunicação da Pioneer.

De acordo com Antonio Carlos Bento, conselheiro do SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), o evento é um show de beleza e tecnologia. O evento vem melhorando muito, seja na estrutura do Pavilhão quanto no profissionalismo que o evento alcançou. Segundo ele, pela ótica do segmento de autopeças, todos os investimentos em produção, incluindo os que estão chegando agora ao País são bem-vindos. “O consumidor brasileiro busca veículos de alta performance e os fabricantes de automóveis já correspondem parte dessa expectativa, inclusive com a apresentação de carros-conceito no SALÃO. Outro avanço é o desenvolvimento de novos combustíveis, que tem grande contribuição brasileira com os motores flex”, diz Bento.

Presença de Importados
Para José Luiz Gandini, presidente da ABEIVA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), que reúne 30 empresas importadoras, com 70 lançamentos no evento, o veículo importado tem atrativo especial para o visitante do SALÃO. “Muitos vêm de localidades do interior do País para ter o primeiro contato com os modelos que chegam do exterior, já que em suas cidades de origem não contam com concessionárias desse tipo de veículo. E o notável é que novos negócios surgem a partir desse contato, porque o consumidor chega com uma ideia ao evento e muda de opinião ao se deparar com tantas opções”, analisa.

“Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos: a percepção da marca Audi pelo público foi excelente, a movimentação do estande durante todos os dias foi muito grande, o que certamente se refletirá de forma muito positiva nos números de vendas dos próximos meses. Sem dúvida, o evento mais uma vez foi grande sucesso”, Leandro Radomile, diretor comercial da Audi Brasil.

“A 26ª. edição do SALÃO registrou um momento forte da indústria automobilística do País, porque o setor se beneficia do superaquecimento da demanda. Além disso, todas as marcas estão buscando novos nichos, aqueles em que não atuavam antes, o que é o segundo fator importante do evento. O grupo BMW acompanha esse movimento, com veículos a preços mais acessíveis, apesar de se manter no segmento luxo, que tornam possível ao brasileiro realizar o sonho de ter um carro da marca. Essa decisão se reflete nas vendas que cresceram 84% no País, em 2009, comparado com 2008 e nos primeiros nove meses deste ano evoluíram 91% - ante o mesmo período do ano passado - com 7.101 unidades comercializadas. E este é o primeiro SALÃO DO AUTOMÓVEL depois do reposicionamento da montadora.”.Alan Crean, Coordenador de Marketing da BMW Group Brasil

“A Chery Brasil realizou a venda de 78 veículos (até hoje) durante o Salão. Tivemos a visita de 1.685 empresas para novas concessionárias. Para a Chery Brasil, o Salão do Automóvel foi além das expectativas”, Bia Bryan, comunicação corporativa da Chery Brasil.

“O Salão do Automóvel proporcionou um brilhante retorno para as nossas marcas. A SsangYong, já conhecida no mercado Nacional, novamente se destacou ao lançar o Korando, que atraiu bastante curiosos, causando muito impacto na concorrência. Superamos nossas expectativas, em continuidade ao trabalho iniciado em 2006, onde fomos a primeira importadora a representar uma marca Chinesa no Brasil. Hoje, a Districar chega ao Brasil, somando ao Grupo a marca Haima, e ainda a nova linha de veículos passeio da marca Chana. Ressaltamos que nossas marcas receberam grandes grupos interessados em representar nossas marcas em todo o Território Nacional. Mesmo recebendo diversos clientes e finalizando vendas, a participação das marcas representadas pela Districar no Salão do Automóvel 2010 é primordialmente institucional. No entanto, percebemos em nossas lojas um aumento representativo de visitas e público interessado em adquirir nossos produtos. A Haima, foi uma das marcas que mais despertou curiosidade no público, por trazer uma nova linha de produtos chineses, com alta tecnologia e qualidade.”, Mohsin Ibraimo, diretor-geral da Districar, importadora das marcas Chana, Haima e SsangYong.

“O 26º Salão do Automóvel foi um sucesso. Recebemos milhares de visitas diariamente, todos interessados em conhecer em detalhes os produtos KIA MOTORS, nossos 6 lançamentos, principalmente o KIA SOUL FLEX, KIA CADENZA E NOVO KIA SPORTAGE. A criançada e os jovens vibraram com a performance do ROBOKIA, que levava a cada hora centenas de pessoas ao stand. O nível do público presente foi bastante qualificado, principalmente nos dias de semana, e centenas nos procuraram interessados em adquirir nossos produtos. Efetuamos milhares de cadastros de novos clientes e foram concretizadas cerca de 200 vendas, realizada por equipe de vendas das concessionárias de todo o Brasil que enviaram seus consultores ao Salão, e atenderam os clientes em um ambiente agradável, de total interação e liberdade para o consumidor. Recebemos também a visita de vários empresários do setor automobilistico encantados com nossos produtos e com propostas de aberturas de novas concessionarias KIA MOTORS em todo o Brasil.”, Ary Jorge, diretor de Vendas da Kia Motors do Brasil.

“O estande da Porsche foi um dos mais procurados da exposição, devido ao caráter mítico da marca e ao fato de termos lançamentos e carros exclusivos como o 911 GT2 RS. O público comprador de Porsche foi recebido no estande e o evento foi importante para lançar produtos de entrada em suas respectivas linhas (Cayenne V6 e Panamera V6). Sobre números, alguns negócios estão em andamento e outras vendas foram finalizadas no Salão, mas já vindo de negociações anteriores. De concreto, podemos afirmar que metade dos carros expostos no Salão foram vendidos.”, Luis Alberto Pandini, assessor de comunicação da Porsche.

“Utilizamos nossa equipe de concessionários de São Paulo, com intuito de transformar o evento em um espaço para interação e captação com clientes. Houve um grande número de pré-contatos, porém, os números serão fechados apenas pós-salão. O Salão atendeu completamente às expectativas da empresa O evento é o grande encontro da indústria automobilística na América do Sul, tanto que foi o local perfeito para anunciar a decisão de montarmos uma nova fábrica no Brasil”, Luiz Rosenfeld, presidente da Suzuki do Brasil.

Avanço nas mídias sociais e coletivas on line
A interatividade foi um dos destaques do 26º SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL. Moderno e conectado com o mundo, o evento não se destacou apenas pelas novas tecnologias, que fazem os carros cada vez mais deixarem as linhas de produção com painéis inteligentes, que asseguram maior praticidade, conforto e segurança ao ato de dirigir um automóvel. O evento também garantiu a sua própria conexão direta com o público fiel por meio das mídias sociais que integram o universo de apaixonados por automóvel e interessados em assuntos relacionados ao tema.

O primeiro levantamento indica que o SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL foi exposto a mais de 4 milhões de usuários em redes sociais, contando as visitas ao blog oficial, blogs embaixadores, comunidades relacionadas ao assunto, twitter, facebook e orkut. O website oficial do SALÃO – www.salaodoautomovel.com.br - recebeu, até sexta-feira, dia 05/11, um total de 1,48 milhão de visitas, sendo 1,16 milhão de visitantes únicos, com um total de 5,2 milhões de pageviews. O blog oficial registrou 105 mil visitantes únicos, que geraram 445 mil pageviews, sendo que cada visitante navegou por quatro páginas, acompanhando os posts e as diversas promoções realizadas através de mídias sociais. Outro sucesso foi a inovação implantada nesta edição, com a cobertura em tempo real das entrevistas coletivas das montadoras e importadoras presentes ao evento. Foram transmitidas ao vivo 33 coletivas de imprensa, que resultaram em 18.642 acessos, de 41 países, com uma média de 600 internautas simultâneos por coletiva.

Novidades e tendências
O 26º SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL apresentou 450 modelos (dos quais 40% são de novidades) de 42 marcas nacionais e de importados, visando a atender todos os gostos e desejos de todas as classes de consumidores. Foram apresentados modelos compactos, mais econômicos em consumo de combustíveis; dotados de ampla gama de itens de segurança; produtos com crescente participação de componentes eletrônicos, capazes de assegurar maior conforto e funcionalidade ao ato de dirigir e transportar-se por automóvel. Também fizeram muito sucesso com os visitantes os veículos superesportivos e os diferentes carros de competição apresentados por fabricantes internacionais e um novo fabricante nacional desse segmento. O evento se consolidou também como plataforma de apresentação de carros conceito e de veículos híbridos e elétricos, em linha com as necessidades de redução de consumo de combustível e de emissões de CO2 e com a economia de recursos naturais não-renováveis.

Cidade em festa
Repleto de glamour, o SALÃO DO AUTOMÓVEL também repercutiu favoravelmente para a cidade de São Paulo. Situado entre um dos cinco maiores eventos do mundo, gera volume financeiro acima R$ 100 milhões para os cofres paulistanos, segundo levantamento da SP Turis – empresa que gerencia o turismo local. A empresa informa que toda a cadeia do turismo da metrópole é beneficiada, já que 40% do público do Salão são compostos por visitantes de outras localidades do Brasil e do exterior.

Mobilização social
O 26º SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL marcou também pelo endosso a uma causa social que tem rendido frutos em prol da educação no País, uma vez que a Reed Exhibitions Alcantara Machado renovou parceria com o Instituto Ayrton Senna. Atividades no estande do Instituto, com a apresentação do carro de competição pilotado por Senna, reiteraram a importância da obra da entidade, ambientada no cenário do grande show do setor automotivo.

Repercussão internacional
Desde a edição de 2008, o SALÃO DO AUTOMÓVEL compõe o calendário oficial da OICA (Organização Internacional de Fabricantes de Veículos Automotores). Com isso o evento, sediado na capital paulista, conquistou maior visibilidade entre os salões similares do setor no mundo.

Quem apoia
O SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL conta com o patrocínio da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), co-patrocínio da ABEIVA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) e o apoio do SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores).

5 de novembro de 2010

O Salão do Automóvel 2010 - 25.10.2010

Até domingo (07/11) serão apresentadas aos visitantes do 26º Salão Internacioal do Automóvel de São Paulo (Parque de Exposições do Anhembi), 45 diferentes marcas de veículos, entre nacionais e importadas. São 450 modelos de veículos, dos quais 40% novidades preparadas para encantar o público que estará a partir do dia 27 de outubro, circulando pelos 85 mil metros quadrados reservados à exposição.


Divulgação
Comemorando 50 anos de história, este é o maior evento automotivo de todos os tempos, pela importância que representa para a indústria e pelo momento do mercado internoAo abrir oficialmente o 26º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado, organizadora e promotora do evento, destacou que no momento em que a “mostra” comemora seus 50 anos, está alinhado com o que a indústria mundial de veículos automotores está produzindo atualmente. “A qualidade dos produtos apresentados é de superior. Assim, em nada ficamos devendo aos outros Salões realizados internacionalmente”.

Para Cledorvino Belini, presidente da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), patrocinadora do Salão, “o evento, ao longo de 50 anos, foi testemunha viva do desenvolvimento da indústria e do mercado e consegue ser uma síntese abrangente do setor, que hoje dispõe de 600 produtos oferecidos ao mercado e atesta modernidade e sintonia com a realidade mundial, preparado para atingir a meta de produzir 5 milhões de veículos até 2015”.

O 26º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo conta com o patrocínio da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), co-patrocínio da ABEIVA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) e o apoio do SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores). Os ingressos à venda nas bilheterias do Anhembi vão de R$ 30,00 (crianças) a R$ 40,00 (adultos). Não há meia entrada para estudantes. Crianças até 5 anos de idade e adultos maiores de 60 anos não pagam.

Audi apresenta o compacto A1
Líder no mercado Premium em todos os países que está presente, a AUDI apresenta quatro novos modelos em seu estande. O mais recente de todos é o fantástico automóvel “A1” o carro mais leve na classe dos compactos Premium e marco de esportividade e sofisticação da classe. Este Caderno de Veículos teve o privilégio de avaliar semana passada, em São Paulo (em test drive exclusivo), o Audi “A1” e atesta, com conhecimento de causa, que se trata de um automóvel realmente espetacular, com excelente desempenho e que esbanja luxo, segurança e conforto. Sua dirigibilidade é incrível, própria de veículo de qualidade superior. O top de linha A8 também é uma das atrações da importadora no Salão. A terceira estrela do estande é o Audi RS5, equipado com motor V8 FSI de 450 cavalos. Fechando com chave de ouro os lançamentos da marca, a Audi mostra ainda o superesportivo R8 Spyder, conversível, que atinge velocidade máxima de 313 Km/h e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,1 segundos. De acordo com o presidente da Audi Brasil, Paulo Sérgio Kakinoff, o maior mercado da empresa hoje em todo o mundo é o Brasil, que apresentou crescimento de 62%, de janeiro a setembro de 2010. “É especial esse momento que a Audi está vivendo no Brasil”, afirmou o presidente.

O Salão dos importados

• força alemã à mostra
A Porsche está apresentando no 26º Salão Internacional do Automóvel uma série de novidades que ajudarão a marca a bater o recorde de vendas em 2010, com a comercialização de 800 unidades, contra 730 em 2008, o melhor ano da empresa no País na década. Segundo Marcel Visconde, presidente da Sttugart Sportcar, importadora oficial da Porsche, a marca comemora também um sucesso de vendas do seu mais caro e potente veículo vendido no Brasil, o 911 GT2 RS, que custa R$ 1,5 milhão. Todas as cinco unidades chegadas ao Brasil foram vendidas e quem quiser adquirir a versão de 620 cv de potência e motor biturbo 3.6, terá de se contentar em comprar um semi-novo. Outras novidades apresentadas são o SUV Cayenne V6 e o cupê quatro portas Panamera V6. Visconde também informou à imprensa, que a versão híbrida do Cayenne ainda está em fase de homologação.

• Volvo lança o S60
O novo Volvo “S60” – um sedã que alia design arrojado, inovação e segurança, destaca-se no espaço da marca sueca no Salão. Uma das virtudes mais marcantes do carro é o Alerta de Detecção de Pedestres com Freio Automático (Full Auto Break), um dispositivo inédito que identifica o pedestre à frente do veículo e freia, mesmo sem qualquer reação ou iniciativa do motorista. O diferencial, de acordo com Anders Norinder, presidente da Volvo representa um “plus” no mercado de sedãs com aspecto de cupê.

• Jaguar em alto estilo
A Jaguar, por seu turno, está concentrando as suas atenções ao automóvel de luxo “XJ”, o maior modelo da marca, com 5 metros de comprimento e carroceria de alumínio. A linha 2010 mudou o visual, principalmente na parte traseira. O veículo é equipado com motor V8, 5.0 litros, de 510 cv de potência e pode levar até cinco passageiros com conforto. O “XJ” é comercializado por aproximadamente R$ 580 mil. Segundo Sérgio Habib, presidente do grupo SHC, importador da Jaguar, a empresa espera vender 60 unidades desse modelo no Brasil. Ele adiantou ainda aos jornalistas presentes à coletiva de imprensa da marca, dia 26 de outubro, que a empresa, recentemente adquirida pelo grupo indiano Tata Motors, pretende vender veículos com motorização abaixo de 2 litros, desde que seja turbo. Já os outros três modelos expostos são conhecidos no Brasil: XF Aspirado, XFR Supercharger e XKR Cupê.

• Evoque, a estrela da Land Rover
A principal estrela da Land Rover no Salão do Automóvel de São Paulo é o Range Rover “Evoque”, versão duas portas do utilitário mais luxuoso da marca inglesa. Apresentado com três opções de acabamento e motor 2 litros de 240 cavalos de potência, o utilitário tem um amplo teto solar que realça o seu enorme espaço interno. Dotado de câmbio de 6 marchas, com um botão giratório para selecionar a velocidade, em vez da tradicional alavanca, o “Evoque” será comercializado em 160 países a partir de 2011. Segundo Gerry McGovern, Diretor Overseas da Land Rover, o “Evoque” é um veículo de conceito futurista que se tornou realidade. O preço do modelo no Brasil deverá girar em torno de R$ 250 mil. Outra novidade é o Range Rover Vogue, que traz o novo motor 4.4 de 313 cv. Há, ainda, o Freelander 2 reestilizado, com novos para-choque e grade dianteiros.

• os franceses em destaque
O visitante do Salão do Automóvel de São Paulo vai encontrar 18 carros expostos no espaço da Peugeot, com destaque para o modelo “3008”, que será lançado semana que vem no Brasil e imediatamente comercializado, importado da França. O protótipo HR1, combinação de cupê, utilitário-esportivo e veículo urbano, é outro veículo que chama a atenção do público. Há também o RCZ, com o qual a marca pretende enfrentar o TT, da Audi. A novidade deve ser vendida no Brasil a partir de 2011. Seu motor 1.6 turbo, de origem BMW, gera 200 cv de potência. A Peugeot ainda mostra o protótipo derivado do 408, sucessor do 307 sedã, que chega ao Brasil no ano que vem, importado da Argentina.

Os chineses e coreanos

• Os sul-coreanos
A sul-coreana SsangYong chega ao Salão para disputar fatia de mercado no segmento de croossovers, com o novo Korando (foto), seu principal lançamento para o consumidor brasileiro, que chega às concessionárias no primeiro trimestre de 2011. Serão duas versões: primeiro desembarcam os modelos automático a diesel e, na sequência, a opção à gasolina. Os outros modelos da fabricante presentes no evento são o Actyon (4X2) – automático e à gasolina; Actyon Sports (4X4) – automático e turbodiesel. A linha de utilitários está representada pelo Kyron e o Rextron (4X4) – ambos automáticos e turbodiesel. Segundo o presidente da empresa no Brasil, Abdul Majid Ibraimo, de janeiro a setembro deste ano a montadora registrou crescimento de 161% nos emplacamentos comparado ao mesmo período de 2009 e a meta para o próximo ano é alcançar a marca de 10 mil veículos em circulação no País.

• A presença dos chineses
Autos & Motores fez a cobertura do Salão e pode constatar, em primeira mão, no estande da chinesa Lifan, modelos da última geração daquela montadora, dos quais dois estão sendo fabricados no Uruguai, na “planta” do Grupo Effa: o hatchback 320 (foto) e o sedã 620, que estão sendo vendidos no Brasil pela rede de concessionárias daquela marca. Naquela fábrica, foram investidos US$ 25 milhões e, a partir de 2012, um novo aporte de U$ 15 milhões será destinado a aumentar a sua capacidade produtiva, hoje de 3 mil unidades, para 40 mil veículos/ano. Eduardo Effa, presidente da empresa, afirma que as metas a serem atingidas incluem todos os modelos, inclusive os que continuarão a ser importados da China e que conta com a capilaridade da rede exclusiva de revendas, que deverá dobrar dos atuais 15 pontos espalhados pelo Brasil, para 30 até dezembro próximo.

• Kia Motors surpreende
Dos 30 modelos expostos no estande da Kia, seis são são lançamentos para o mercado brasileiro. Estão lá o “Sportage” (foto) reestilizado; o Soul Flex – em 5 variáveis de modelos – e que substituirá a atual versão movida apenas à gasolina; o Optima; o Cadenzo; o hatch Cerato e o Koup. A meta, é elevar as vendas de 800 carros/mês do modelo para 1.200 veículos/mês apenas com a opção flex. O novo Sportage tem motor 2.0 16V de 166 cv. O hatch Soul estreia a tecnologia bicombustível entre os sul-coreanos. O Optima é a versão totalmente renovada do Magentis e o Cadenza substitui o sedã de luxo Opirus. Com esses lançamentos a fabricante chega a 13 modelos disponíveis no Brasil. Para esta edição do Salão, a marca reservou outras duas atrações: o Soul’ster, conceito derivado do Soul, e o robô Kia, construído no País a partir do utilitário esportivo Mohave.

• A participação da Suzuki
A Suzuki reservou para o Salão o anúncio de que vai iniciar em 2012 a produção brasileira do jipe “Jimny” (foto), que será o primeiro Suzuki a ser produzido no Brasil. O produto é um genuíno off-road compacto 4x4, com mais de 2,4 milhões de unidades vendidas em 188 países. Um protótipo do Jimmy está em exposição no estande da marca. O modelo tem pneus lameiros e suspensão elevada, motor 2.0 e gera 145 cavalos de potência.
A marca também apresenta novas versões do Grand Vitara e do SX4, que inclui um chuveiro no porta-malas para aqueles que usam o veículo em condições extremas.

• Cherry, a grata surpresa
A Cherry, que se prepara para inaugurar uma fábrica em Jacareí (SP), em 2013, onde vai operar com duas linhas de montagem numa planta modular, participa pela primeira vez do Salão . A empresa tem planos de marcar novos pontos no seu projeto de globalização e programou investimentos de US$ 2 bilhões fora da China e o Brasil é o primeiro grande aporte da companhia. Os planos da companhia é deter 3% do mercado brasileiro em 2013 (correspondente a 150 mil carros), superior aos atuais 1% estimados para o início de 2011 (35 mil a 36 mil unidades). Entre os destaques no estande da Cherry, está o Cherry “QQ 3” (foto) e o Fulwin 2, o flex da empresa que chega ao mercado no próximo ano.

• Subaru destaca o Impreza
A Subaru mostra no Salão a versão mais rápida do “Impreza WRX STI”, agora na carroceria sedã, com motor 2.5 Boxer, à gasolina, turbo, com 310 cv. O sedã, que conviverá no País com a opção hatch do Impreza, tem bancos esportivos Recaro, sistema de tração nas quatro rodas e freios da italiana Brembo. Por fora, chama a atenção o enorme aerofólio. Outra novidade no estande da marca japonesa é crossover Impreza XV, pouco maior do que o hatch. O modelo traz motor 2.0, quatro cilindros de 160 cv de potência, tração 4x4 e opção de câmbio automático de quatro marchas ou manual de cinco.

• Effa em novo segmento
No Brasil desde 2008, a Effa Motors apresenta a sua primeira pick-up média aos brasileiros, a “Plutus”, equipada com motor diesel 3.2 de 103 cv. Sua capacidade de carga é de 715 Kg. Outra atração do estande da marca é o compacto M100, que foi renovadoe passa a ser produzido na fábrica da Suzuki, na China.

• Renault Fluence empolga
Substituto do Mégane, o automóvel “Fluence” (foto) é a nova aposta da Renault no Brasil. O carro, que será fabricado na planta da Renault na Argentina, é destaque no estande da marca no Salão, além dos “conceitos” Sandero Stepway Concept e o ZX1 Coupê.

• Fiat mostra o bravo
O grande destaque da Fiat Automóveis na mostra é o modelo “Bravo” (foto), veículo que vai substituir o Stilo e que está arrancando elogios do público visitante. Outra atração é o Uno Sporting, versão “top” do compacto da marca, que chega ainda este ano ao mercado nacional e o carro-conceito FCC3.

Os luxuosos e caros

• A inglesa Aston Martin
A Aston Martin, recém chegada ao Brasil, está com uma séria de esportivos de luxo em seu estande. Os visitantes do Salão do Automóvel estão tendo, pela primeira vez, a oportunidade de conhecer de perto veículos que fizeram história nos filmes do agente secreto 007, James Bond, como o modelo “DBS” (foto) que aparece no último filme da serie, “O Quantum of Solace”, que é uma das estrelas do evento. Outros 4 modelos Aston Martin estão sendo exibidos .

• Pagani zonda cr, o mais caro
O automóvel de maior valor no Salão é o Pagani Zonda CR (foto), um carro de competição, cujo preço pode alcançar até R$ 10 milhões. No mesmo estande encontra-se o primeiro superesportivo brasileiro, o Vorax, da marca recém criada Rossin Bertin. Com comercialização agendada para o 1º semestre de 2012, o Vorax custa cerca de R$ 700 mil. A marca, cuja fábrica está instalada em Blumenau, em Santa Catarina, tem projetos de produzir, inicialmente, 50 veículos por ano.

• O brilho da Ferrari
O Grupo Via Italia, importador oficial das marcas Ferrari e Maserati no Brasil, faz dois grandes lançamentos no Salão: a Ferrari “599 GTO” (foto) e Maserati Quattroporte Sports GTS Awards Edition. A Ferrari 599 GTO é a máquina mais veloz da marca, chegando a velocidade máxima de 335km/h. Já a Maserati Quattroporte Sports GT S “Awards Edition” foi lançada para comemorar os vários prêmios que a marca recebeu desde o surgimento.

• BMW estreia nova geração do x3
Associar o ato de dirigir um automóvel à experiência de prazer, é a filosofia que a BMW persegue com seus modelos. Entre as novidades da marca no Salão , está a nova geração do “X3” (foto), mais longo do que o antecessor e com maior espaço interno. Com design futurista, o BMW Vision que acabou de ser mostrado em Paris, empresta charme ao estande da empresa. Associada à BMW, a marca MINI faz sua estreia no Salão com o Mini-Countryman – a quarta versão da marca.

• Chrysler reúne quatro marcas
Totalmente reestilizado, o Jeep Grand Cherokee (foto) fez sua estréia brasileira e, junto com outros dois grandes representantes da marca Dodge - o Challenger SRT8 e Charger, torna-se uma das principais atrações da Chrysler no Salão. A Chrysler passa a atuar no Brasil com quatro marcas de veículos: Chrysler, Jeep, Dodge e RAM. Seguindo a estratégia da companhia, a nova marca RAM passa a ser exclusivamente dedicada ao segmento de picapes.

• Citroën mostra competência
O “GTbyCitroen”, modelo conceitual, é a grande estrela da marca francesa no Salão. O carro é baseado em um modelo de competição que participa do jogo para o console Playstation 3. Outras atrações são o recém-lançado AirCross e versões personalizadas dos hatch C3 e C4. Em área especial do estande, os visitantes podem percorrer um verdadeiro túnel do tempo, onde há vídeos e miniaturas pertencentes ao acervo da marca.

13 de agosto de 2010

13/08/2010 - Ônibus - Marcopolo cresce mais de 40% no semestre


Marcopolo registrou crescimento em suas operações no primeiro semestre deste ano. A produção em suas fábricas no Brasil e exterior atingiu 13.007 unidades, com aumento de 43,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida superou R$ 1,4 bilhão e o lucro líquido alcançou R$ 148,1 milhões.


O desempenho obtido no semestre fez a empresa rever suas expectativas (guidance) para R$ 2,8 bilhões de receita líquida em 2010. A previsão de produção geral das fábricas passa a ser de 26.500 ônibus. Como ocorreu no primeiro trimestre deste ano, as operações no exterior apresentaram aumento no semestre de 56,9%, que contribuiu para melhorar o lucro líquido consolidado da Marcopolo.

Fora do Brasil, as unidades operacionais apresentaram significativos aumentos de produção no primeiro semestre 2010. Na Índia, 145,9%. Na África do Sul, 77,2%. Na Argentina, 20,2%. Na Colômbia, 13,8%. A mais nova fábrica, no Egito registrou a produção de 192 ônibus. No México, o volume produzido em 2010 foi 50,1% inferior ao período anterior, mas o mercado já mostra atualmente sinais de recuperação.

O aumento de produção nas unidades brasileiras tem como principal destaque o fornecimento para o segmento rodoviário. A renovação de frota iniciada no segundo semestre do ano passado - impulsionada pelos programas de financiamento do BNDES - continuou e os empresários investiram na aquisição de novos veículos.

Destaque-se o modelo Marcopolo Geração 7 - recém lançado - que obteve ampla aceitação do mercado, comercializando mais de 2000 ônibus no período de 6 meses. As projeções de crescimento da Marcopolo baseiam-se no cenário positivo para o setor de ônibus no Brasil. A despeito do baixo volume de exportações, a produção brasileira deve voltar a superar as 30 mil unidades neste ano, voltadas principalmente para atender a forte demanda interna.

Os projetos de infraestrutura visando atender a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016, os investimentos na melhoria do transporte urbano no país, a consequente renovação e ampliação da frota de ônibus, o leilão das concessões das linhas interestaduais e internacionais, programado para 2011, e a demanda por ônibus escolares proveniente do projeto "Caminho da Escola" seguem sendo os principais drivers de crescimento do setor nos próximos anos no Brasil.

No exterior, negócios pontuais de exportação já confirmados sinalizam a recuperação também do mercado externo. No primeiro semestre, a Marcopolo obteve lucro líquido de R$ 148,1 milhões, estimulada pelo desempenho na comercialização de ônibus para a Copa do Mundo realizada recentemente na África do Sul e os movimentos de atualização da frota brasileira, além de resultado financeiro e contabilização de receitas extraordinárias.
Fonte: Frota & Cia

1 de junho de 2010

Terça-feira, 01.06.2010 - Mercedes-Benz demonstra sua competência e tecnologia no desenvolvimento de veículos

Única marca do País presente nos quatro segmentos de mercado demonstra no Challenge Bibendum a competência de sua engenharia e as avançadas tecnologias aplicadas no desenvolvimento de veículos.

Com a exposição e a demonstração de veículos, conceitos e tecnologias, a Mercedes-Benz participa ativamente do Challenge Bibendum, evento que está sendo realizado no Rio de Janeiro, de 30 de maio a 3 de junho. Esta é uma iniciativa internacional de grande expressão, lançada pela Michelin em 1998, que envolve indústrias automobilísticas, fabricantes de autopeças, empresas fornecedoras de energia e centros de pesquisa em prol da mobilidade sustentável.


O pioneirismo e a liderança da Mercedes-Benz no desenvolvimento tecnológico de veículos comerciais e automóveis, bem como na utilização de combustíveis alternativos, estão fortemente representados no Challenge Bibendum. Dessa forma, a Empresa demonstra o resultado da competência de sua engenharia e a avançada tecnologia aplicada na geração de soluções para o transporte. Por exemplo, os testes pioneiros com o uso de biocombustíveis, como diesel de cana e biodiesel, e o desenvolvimento de motores para atendimento à legislação Conama P7, que entrará em vigor no Brasil em 2012.

Caminhão conceito Accelo BlueTec EEV movido a diesel de cana
A principal atração da Mercedes-Benz no Challenge Bibendum é a apresentação do Accelo BlueTec EEV movido a diesel de cana, um caminhão conceito especialmente preparado para o Challenge Bibendum. Este veículo inovador reúne uma série de características que destacam até onde pode chegar a competência, o conhecimento, a experiência e a tecnologia utilizadas pela Mercedes-Benz na criação de produtos para o presente e o futuro.

Tomando por base o conhecido modelo Accelo, o caminhão conceito apresentado no Challenge Bibendum foi concebido dentro das competências técnicas da engenharia da Mercedes-Benz para atender, ainda em testes, aos padrões da rigorosa norma europeia EEV - Enhanced Environmentally Friendly Vehicles (veículos excepcionalmente compatíveis com o meio ambiente).

A tecnologia BlueTec do motor OM 924 LA EEV, em combinação com o uso do diesel de cana, ambos em desenvolvimento pela Empresa, resulta em 90% de redução nas emissões de gases do efeito estufa e em 33% de redução nas emissões de material particulado, em comparação com os limites estabelecidos pela legislação Conama P7, equivalente ao Euro 5 e que entrará em vigor no Brasil em 2012. Em relação ao atual índice vigente no País, o Accelo BlueTec EEV apresenta a significativa redução de 88% na emissão de material particulado.

A vocação ecológica do Accelo BlueTec EEV ganha evidência ainda pela utilização de materiais recicláveis, em especial na cabina, onde, por exemplo, utiliza como matéria-prima um composto reciclado de garrafas pet no tecido dos bancos.

Mercedes-Benz é a primeira a testar o diesel de cana
Confirmando seu pioneirismo no desenvolvimento tecnológico de motores no País, a Mercedes-Benz do Brasil é a primeira indústria a realizar testes com diesel de cana. Em parceria com a Amyris Brasil, a Empresa concluiu a primeira fase de testes dessa tecnologia.

Para tanto, utilizou num tanque de combustível 90% de diesel comercial de algumas áreas metropolitanas (com teor de enxofre S50) e 10% de diesel de cana. Mesmo com um percentual aparentemente pequeno, o combustível proporcionou redução de 9% nas emissões de material particulado, sem aumentar as emissões de NOx.

Outro resultado dos testes com o diesel de cana que merece destaque é a manutenção do desempenho. Nos ensaios comparativos, todos os parâmetros de controle do motor permaneceram exatamente iguais. E o mais importante, ele manteve o reduzido consumo.

O Accelo BlueTec EEV em demonstração no Challenge Bibendum está abastecido com 100% de diesel de cana, o que atesta a confiança da Empresa nessa nova fonte energética para o presente e o futuro da mobilidade nos veículos comerciais.

O uso de biodiesel B100 em caminhão e ônibus
Durante o Challenge Bibendum, a Mercedes-Benz vai demonstrar, de maneira prática, os testes com o uso de biodiesel B100 em veículos comerciais. No evento, esse biocombustível abastece o caminhão pesado Actros 2646 e o ônibus rodoviário O 500 RSD.
A Mercedes-Benz do Brasil alcançou a marca de 2.600.000 quilômetros rodados de testes operacionais em ônibus abastecidos com biodiesel, entre avaliações com B5 e B20. A Empresa chegou também a realizar testes com outros percentuais de biodiesel. Entre essas experiências incluem-se testes de operação com caminhões abastecidos com B100, que foram realizados em parceria com clientes que atuam em condições severas de transporte em médias e longas distâncias rodoviárias e aplicações fora-de-estrada.

Os caminhões, os ônibus e os comerciais leves Sprinter da Mercedes-Benz, novos e usados, de qualquer ano de fabricação, podem ser abastecidos com biodiesel B5, não sendo necessária alteração na motorização. A Empresa já concluiu testes com a mistura B20, cujos resultados estão sendo avaliados para homologação pela ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível.

BlueTec 5 SCR, solução em desenvolvimento para o Conama P7
Entre os veículos que a Mercedes-Benz demonstra no Challenge Bibendum inclui-se um protótipo do chassi O 500 MA para ônibus urbanos articulados, equipado com o inovador sistema BlueTec 5 SCR de redução catalítica seletiva, a solução que a Empresa vem desenvolvendo para atendimento à legislação de emissões Conama P7, que entrará em vigor no País em 2012. O destaque é a adição do ARLA 32 (Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo) nos escapamentos dos veículos para pós-tratamento dos gases de escape.

Entre diversos requisitos, o Conama P7 exigirá a redução de 80% nas emissões de Material Particulado e de 60% nas emissões de Óxidos de Nitrogênio (NOx) em comparação com a legislação atual. Como consequência direta, também serão diminuídas as emissões de fumaça e de gás carbônico.

Além de atender aos requisitos do Conama P7, assegurando uma maior proteção ambiental, os motores Mercedes-Benz também reduzirão o consumo de combustível, diminuindo o custo operacional e garantindo a rentabilidade para os clientes.

O BlueTec 5 SCR otimiza a combustão do motor, o que resulta numa queima mais eficiente e na emissão muito menor de fuligem e fumaça. Além disso, com a melhor queima, o motor emite menos gás carbônico, contribuindo também para a diminuição do efeito estufa e o consequente impacto no aquecimento global.

Durante o Challenge Bibendum, um painel interativo demonstrará as características, funcionamento e vantagens do BlueTec 5 SCR em relação a outros sistemas. O visitante poderá simular o uso dessa tecnologia em uma frota, estimando o quanto ganharia com a economia de combustível.

S400 Hybrid e smart mhd: dois pioneiros no mercado brasileiro
O evento do Rio de Janeiro será palco ainda para a exibição de automóveis que introduzem no País os sistemas ambientalmente amigáveis: o sedã de alto luxo Mercedes-Benz S 400 Hybrid é o primeiro automóvel nacional com tecnologia híbrida, enquanto o compacto smart fortwo mhd Brazilian Edition inova no sistema "start/stop".

No S 400 Hybrid, a combinação do motor V6 a gasolina com um motor elétrico compacto torna este sedã de alto luxo o mais econômico do mundo com motor de ciclo Otto. O consumo médio de combustível é somente de 7,9 litros a cada 100 quilômetros, ou seja, 12,66 km/l (de acordo com a norma européia de medição de consumo NEDC). Isso possibilita as menores emissões de CO2 do mundo nessa categoria de automóvel e desempenho: somente 188 g/km.
O Mercedes-Benz S 400 Hybrid é o primeiro modelo de produção em série equipado com uma bateria de lítio-íon especialmente eficiente e desenvolvida para uso automotivo. O módulo híbrido também possui a função "start/stop", que desliga o motor quando o veículo está parado, como, por exemplo, nos semáforos.

Já o smart fortwo mhd Brazilian Edition também utiliza um sistema inteligente e automático de partida, que desliga o motor de 71 cv de potência do carro quando o motorista freia e a velocidade cai abaixo de 8 km/h. O motor é novamente acionado em fração de segundos, assim que o motorista solta o pedal de freio.

No trânsito da cidade, com frequentes situações de anda-e-para, o mhd proporciona uma economia de combustível de cerca de 10%. Além disso, o motor desligado não produz emissões na atmosfera. O consumo médio desse smart é de 19,75 km/l (norma brasileira NBR 7024).

Maior fabricante de veículos comerciais da América Latina
A Mercedes-Benz do Brasil ocupa hoje a posição de maior fabricante de veículos comerciais da América Latina. A Empresa é também a maior fábrica de caminhões Mercedes-Benz da Daimler AG fora da Alemanha. Sua unidade de São Bernardo do Campo, São Paulo, é a única do grupo no mundo a produzir em um mesmo local caminhões, chassis de ônibus e agregados, como motores, câmbios e eixos, além de cabinas de caminhões.

A planta de São Bernardo do Campo abriga o maior Centro de Desenvolvimento Tecnológico do setor de veículos comerciais da América Latina e também o maior da Daimler AG fora da Alemanha. Em seu CDT, a Empresa desenvolve e testa exaustivamente produtos, componentes e tecnologias ligadas a caminhões, ônibus e agregados. Com mais de 50 anos de atuação no País, a Mercedes-Benz do Brasil é hoje o centro mundial de competência da Daimler AG para desenvolvimento e produção de chassis de ônibus.
Fonte: Texto e Fotos: Imprensa Mercedes-Benz

20 de maio de 2010

Quinta-feira 20.05.2010 - MARCOPOLO

Há 60 anos a MARCOPOLO vem aproximando pessoas no mundo inteiro oferecendo continuamente as melhores soluções para o transporte coletivo de passageiros. A empresa gaúcha não é apenas uma fabricante de ônibus. Ela também vende consultoria em sistemas de transporte. Com isso, conseguiu ganhar o mundo e se tornou uma das empresas mais globalizadas do país.

 A história
Em 1949 o processo de urbanização no Brasil começava a acelerar, e o transporte de passageiros apresentava-se como um dos pilares para o crescimento das cidades. Foi neste contexto, que no dia 6 de agosto, Dorval Nicola, Doracy Nicola, Nelson J. Nicola, Paulo Bellini e outros cinco parceiros, fundaram na cidade de Caxias do Sul, estado do Rio Grande do Sul, a empresa Nicola & Cia, que tinha como principal finalidade construir carroçarias de ônibus. O primeiro veículo produzido pela nova empresa foi o Ônibus Nicola Rodoviário, com estrutura feita em madeira e capacidade para 26 passageiros. De forma artesanal a nova empresa, que além dos sócios empregava outros 15 funcionários, começou suas atividades levando até 90 dias para entregar uma unidade. À época a madeira era a principal matéria-prima. Sem engenheiros para projetar as carrocerias, que eram adaptações de carrocerias de caminhão, os sócios “se viravam” na base da criatividade e com o desejo de fazer o negócio crescer.
 Pouco depois, em 1952, a empresa começou a utilizar na produção as primeiras estruturas em aço, um marco na indústria de carrocerias de ônibus no Brasil. Apesar dos percalços, a empresa era uma das poucas naquele momento a fabricar ônibus, de modo que cresceu rapidamente e logo precisou de mais espaço. Foi então, que a empresa, em 1957, inaugurou uma nova fábrica em Caxias do Sul, fazendo com que a produção atingisse 237 carrocerias em aço. Neste mesmo ano a empresa começou a produção de ônibus a partir de chassis brasileiros. Foram fabricadas 600 carrocerias na primeira década de existência da empresa.
No início da próxima década, em 1961, a MARCOPOLO realizou suas primeiras exportações para o Uruguai (venda de dois ônibus rodoviários para a Compañia Omnibus Pando), iniciando assim um tímido processo de internacionalização. Somente em 1968 foi apresentado no VI Salão do Automóvel, em São Paulo, o ônibus MARCOPOLO, cujo sucesso levou a empresa, três anos mais tarde, a adotar o nome do viajante veneziano como sua denominação social. No ano seguinte, como resultado da melhora do processo produtivo, da implantação de um programa de treinamento, e da abertura de filiais em São Paulo e Curitiba, a empresa conseguiu dobrar a produção de ônibus nesta década. Em 1971, foi iniciada a exportação de unidades desmontadas (KD) e a venda de tecnologia para a Venezuela.
 No ano seguinte a MARCOPOLO lançou no mercado seu primeiro microônibus, ingressando em um novo segmento. Os anos seguintes foram de intensas atividades internacionais, com participações em eventos na América do Norte e Europa. Nos últimos anos dessa década, depois de inaugurar mais um fábrica em Betim, estado de Minas Gerais, foram lançados no mercado os ônibus articulados e os ônibus elétricos. Em 1991, a MARCOPOLO iniciou o seu processo de internacionalização na produção com a instalação de sua primeira fábrica na cidade de Coimbra em Portugal, que serviu como base para vendas na Europa e na África. Ainda este ano, inaugurou a primeira Escola de Formação Profissional Marcopolo. Nos anos seguintes, o crescimento externo não parou.
Em 1998, ano do lançamento do Microônibus Volare e da fabricação do ônibus 100 mil na história da MACOPOLO, foi constituída a subsidiária latino americana em Córdoba na Argentina. No ano seguinte iniciou a produção de seus ônibus em uma nova fábrica no México. Para manter o ritmo de expansão, a MARCOPOLO ingressou no século 21 em direção à China, onde estabeleceu, em 2001, contrato de transferência de tecnologia para a cidade de Chanugzson; e à África do Sul, onde instalou uma planta fabril através da compra dos ativos de um complexo industrial da Volvo. No ano de 2004, ocorreu a reestruturação da empresa em quatro unidades de negócios independentes: Ônibus, com as marcas Marcopolo e Ciferal; LCV, com a marca Volare; Negócio Peças & Componentes com as marcas já consagradas; e Negócio Produtos Plásticos, com a marca MVC. Nesse mesmo ano foi inaugurada nova linha de montagem na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul. Pouco depois, em 2006, anunciou uma joint-venture com a indiana Tata Motors, para produzir ônibus por lá. Outra associação foi feita com a Ruspromauto da Rússia. 
Recentemente, em 2008, a empresa assinou um contrato para fornecer 143 ônibus para a prefeitura de Johannesburgo (África do Sul). Além de deixar para trás competidores de todas as partes do mundo, a vitória confirmou o acerto da aposta da MARCOPOLO em um modelo de negócio que já carimbou seu passaporte em 100 países e garante 36% de seu faturamento. Em 2009, a MARCOPOLO inaugurou uma nova fábrica no Egito e começou a construir uma segunda unidade na Índia, também em parceria com a Tata Motors. Projeto ousado: quando estiver operando em 2013, com capacidade de 25 mil unidades ao ano, deverá ser a maior fábrica de ônibus do mundo, empregando aproximadamente 4 mil trabalhadores e gerando receita de US$ 400 milhões.
A linha do tempo

1950
● Lançamento do ônibus urbano com capacidade para 38 lugares, porta pacotes e revestimento interno feito em Duratex.

1954
● Lançamento do ônibus Nicola intermunicipal, primeiro veículo produzida pela empresa a ter poltronas reclináveis.

1963
● Lançamento do ônibus urbano com capacidade média para 32 passageiros sentados, equipado com catraca e mesa para cobrador.

1968
● Lançamento do ônibus urbano Nicola 2010, que apresentou novo sistema de portas, com duas folhas.

1970
● Lançamento do ônibus rodoviário Marcopolo II, com opções de luxuoso carro-leito, com 18 poltronas-camas até modelos com 45 lugares.

1972
● Lançamento do microônibus Marcopolo Jr. montado sobre duas versões do chassi (3.500 a 4.500 metros entre eixos).

1973
● Lançamento do Marcopolo II Seletivo, ônibus rodoviário equipado com ar condicionado.

● Lançamento do ônibus urbano Romeu e Julieta, no qual a parte traseira poderia ser removida nos horários de menor movimento de passageiros.

1974
● Lançamento do Veneza Expresso, ônibus urbano, em versão especial para utilização no transporte urbano de Curitiba.

1978
● Lançamento do Marcopolo III Articulado, primeiro ônibus brasileiro articulado rodoviário intermunicipal.

1979
● Lançamento do Trólebus, uma nova geração do veículo urbano movido por eletricidade.

1980
● Lançamento do Sanremo, um ônibus para turismo equipado com ar condicionado, rádio, banheiro, bar, refrigerador, TV e com a cabine do motorista totalmente separada dos passageiros.

● Lançamento do Sanremo ST, veículo concebido para ser adaptado ao transporte escolar, rural e rodoviário.

1983
● Lançamento do Paradiso G IV 1400, primeiro ônibus rodoviário “high-deck” do Brasil, exclusivo sobre plataforma com 3º eixo.

● Lançamento da Geração IV de ônibus Marcopolo, composta pelos rodoviários Viaggio, Paradiso (que se transformou em ícone no Brasil e no exterior), Strada, pelo urbano Torino e pelo micro Senior.

1988
● Lançamento do microônibus S&S, fabricado com exclusividade para o mercado norte-americano. Em 1989, nos Estados Unidos, os “Sete maiores chefes de Estado” do mundo foram transportados pelo microônibus S&S. Entre eles: Margaret Thatcher, François Mitterrand, Helmut Kohl e George Bush.

1992
● Lançamento da Geração V de ônibus Marcopolo, composta pelos rodoviários Viaggio 850, 1000, 1150, 1450.

1993
● Lançamento do ônibus urbano Torino GV articulado e do modelo Torino GV três portas.

1995
● Lançamento de modelo de ônibus “low entry” (com piso baixo).

1996
● Lançamento do Torino GV Trolebus, um ônibus elétrico com três portas.

● Lançamento do primeiro ônibus de dois andares fabricado no país.

1998
● Lançamento da marca VOLARE dentro da Unidade de Negócios LCV (Veículos Comerciais Leves), em virtude da demanda de mercado por um veículo ágil, seguro, econômico e confortável no transporte coletivo de passageiros. Os primeiros modelos de mini-ônibus lançados foram o A6 e A8. Atualmente a VOLARE se dedica ao desenvolvimento, produção e comercialização dos modelos V5, V6, V8, W8 e W9 nos segmentos Escolarbus, Municipal, Turismo/Fretamento, Acesso Fácil e Unidade Móvel.

1999
● Lançamento do VOLARE Escolarbus, primeiro mini-ônibus no Brasil desenvolvido para o transporte escolar.

2000
● Lançamento da linha de ônibus rodoviários Geração 6, que inserindo a marca definitivamente no mercado mundial e concorrendo com um produto de alta qualidade e desempenho.

2002
● Lançamento do Andare, primeiro ônibus com teto removível, exportado para a Arábia Saudita.

2004
● Lançamento do ônibus Ideale e do rodoviário Viaggio III no mercado Europeu na feira de Kortrijk na Bélgica.

2005
● Lançamento de três modelos de ônibus desenvolvidos com o conceito de construção modularizada, onde as saias laterais são feitas com painéis móveis, o que reduz o custo no caso de reparo ou troca, além de facilitar a manutenção.

2007
● A fábrica de Planalto (RS) produziu a unidade 200 mil da história da MARCOPOLO: um microônibus Sênior, comprado pela empresa Reunidas de Caçador (SC).

2008
● Lançamento dos ônibus urbanos Viale Articulado (com quatro eixos) e Gran Viale Articulado (com piso baixo).

2009
● Lançamento da linha de ônibus rodoviários Geração 7, desenvolvida para ser aceita em qualquer parte do mundo. Um exemplo disso são os modelos Paradiso e Viaggio, que são robustos e capazes de satisfazer as exigências ambientais e tecnológicas de qualquer país.


Pesquisas & Desenvolvimento
Anualmente a MARCOPOLO investe aproximadamente R$ 100 milhões para pesquisas e desenvolver inovações e novos modelos. Este setor conta 300 funcionários trabalhando em laboratórios mecânicos, laboratórios químicos, e na área de engenharia experimental. A cada geração de ônibus o acúmulo de pequenas inovações resulta em melhorias significativas em termos de aerodinâmica, design e conforto. Mesmo em um produto tradicional, como o ônibus, a empresa encontra espaço para inovar permanentemente, oferecendo soluções customizadas para seus clientes, cuja prova cabal são os mais de uma centena de opções em modelos de todos os portes.
A evolução visual
No decorrer dos anos a marca MARCOPOLO passou por inúmeras modificações na sua identidade visual. Desde o primeiro logotipo adotado em 1968 até o atual, lançado em 1999, as modificações sempre mantiveram como destaque o símbolo característico da marca.

Dados corporativos
● Origem: Brasil

● Fundação: 6 de agosto de 1949

● Fundador: Dorval Nicola, Doracy Nicola, Nelson J. Nicola, Paulo Bellini e outros cinco parceiros

● Sede mundial: Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil

● Proprietário da marca: Marcopolo S.A.

● Capital aberto: Sim (1978)

● Chairman: Paulo Bellini

● CEO & Presidente: José Rubens de la Rosa

● Faturamento: R$ 2.05 bilhões (2009)

● Lucro: R$ 136.5 milhões (2009)

● Valor de mercado: R$ 1.8 bilhões (maio/2010)

● Fábricas: 11

● Vendas globais: 19.384 unidades (2009)

● Presença global: + 105 países

● Presença no Brasil: Sim

● Funcionários: 13.700

● Segmento: Automotivo

● Principais produtos: Ônibus rodoviários e urbanos e microoônibus

● Slogan: Aproximando pessoas.

● Website: http://www.marcopolo.com.br/

A marca no mundo
Atualmente a MARCOPOLO, empresa brasileira líder mundial na fabricação de carrocerias de ônibus, comercializa seus veículos em mais de 105 países de todos os continentes. As vendas anuais da marca somam 19.384 unidades, sendo que os ônibus rodoviários representam 33.4%, os urbanos 28.8%, os microônibus 4.7%, os mini-ônibus 3.4%, e os ônibus da marca Volare 21.1%. A empresa possui três fábricas no Brasil, duas em Caxias do Sul (RS) e outra em Duque de Caxias (RJ). Além de outras oito no exterior: México, Colômbia, Argentina, África do Sul, China, Rússia, Egito e Índia (maior unidade, em volume de produção, da fabricante brasileira no exterior). Todas as fábricas da MARCOPOLO juntas possuem capacidade de produção diária de 141 unidades.

Você sabia?
● Dentre outros fatores, a MARCOPOLO tem como tradição renovar suas gerações de ônibus, em média, a cada oito ou nove anos, respeitando as necessidades do mercado.

● A empresa atua no mercado com marcas próprias como MARCOPOLO e Ciferal, além da Volare, em parceria com a Agrale, com a qual atua na produção de ônibus de pequeno porte.

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Veja, Exame e Época Negócios), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), e Wikipedia (informações devidamente checadas).

12 de maio de 2010

Quarta-feira, 12.05.2010 - Agora é definitivo; Novo Uno chega para trazer mais inclusão

PEQUENO NOTÁVEL
Sucesso da Fiat ganha nova geração, com preços entre R$ 25.550 e R$ 31.870

Sem nenhuma falsa modéstia, a Fiat lança uma nova geração do Uno. Isso porque, logo nas primeiras linhas do material de divulgação distribuído à imprensa especializada, presente à convenção do produto, na Bahia, a marca diz que o pequeno chega para "redefinir o segmento dos automóveis compactos". Pelo histórico da Fiat no Brasil, não se pode duvidar.
Completamente renovado, o modelo chega com duas novas motorizações, a Fire 1.0 Evo, de 73 cv (cavalos) com gasolina a 75 cv com álcool, e a Fire 1.4 Evo, de 85 cv a 88 cv. As versões disponíveis, com seus respectivos preços, são: Vivace 1.0 (R$ 25.550 com duas portas e R$ 27.350 com quatro portas), Attractive 1.4 (R$ 29.280 com duas portas e R$ 31.080 com quatro portas), Way 1.0 (R$ 26.690 com duas portas e R$ 28.490 com quatro portas) e Way 1.4 (R$ 30.070 com duas portas e R$ 31.870 com quatro portas).


Os novos motores incluem uma série de tecnologias a fim de baixar o consumo de combustível e o nível de emissões. No fim das contas, esses benefícios também significam economia para o bolso – uma qualidade das mais apreciadas para o consumidor do modelo.
O novo Fiat Uno, na versão Attractive, que traz motor 1.4

Mas o primeiro ponto que chama a atenção no Uno é seu design, elaborado em conjunto pelo Centro Estilo Fiat para América Latina e pelo Centro Estilo Fiat da Itália, que ouviram muitos consumidores para chegar ao resultado final, que teria de transmitir as sensações de robustez, confiabilidade e economia.

Quem não se lembra como estava à frente de seu tempo a tal "botinha ortopédica" lançada nos anos 80? Pois a bola da vez agora é o quadrado (vide modelos como Citroën C3 Picasso, o nosso Aircross, e o Kia Soul). No caso do novo Uno, um quadrado com pontas arredondadas (o "round square"), presente até nas caixas de roda.

OK, como no caso da propaganda do Soul, a Fiat bem que podia afirmar que o novo Uno é tão diferente que não se enquadra em nenhuma categoria. Mas a imaginação dos marqueteiros da empresa ítalo-mineira não foi tão longe. A Fiat define o Uno como um hatchback, successor (embora ainda mantenha em linha a versão Mille do Uno…) do modelo que inaugurou o segmento dos 1.0 no país, em 1990.
No alto, uma das opções de painel; acima, interior do novo carro

O novo Uno pode vir equipado com os vários itens tecnológicos de conforto e segurança que os veículos modernos têm direito – direção hidráulica, ar-condicionado e rádio MP3 player com Bluetooth, viva-voz e conexão USB, além de airbag frontal e freios com sistema ABS (antitravamento). Há ainda outra novidade, o para-brisa térmico, que leva até três minutos para desembaçar o para-brisa por completo, desativando a função ao final da operação.
Não se engane. Ainda não é desta vez que airbag e ABS serão oferecidos como itens de série. Mesmo ar-condicionado e direção hidráulica são oferecidos apenas como opcionais, nunca como de série. Ainda assim, como veremos mais adiante, o novo Uno traz itens incomuns para o segmento, evocando uma certa inclusão para quem adquirir o modelo como ele se propõe – um carro de entrada.

A versão de entrada (Vivace 1.0) chega com econômetro (indicador de consumo instantâneo que "ensina" ao motorista a forma mais econômica de dirigir), relógio digital, hodômetros digitais total e parcial, brake-light de seis LEDs, Fiat Code, espelho de cortesia do lado do passageiro, bolsa porta-objetos nas portas dianteiras, ganchos para retenção de carga, quadro de instrumentos com iluminação branca, tomada de 12 volts, revestimento interno completo do porta-malas, luz-espia de manutenção programada, apoios para cabeça traseiros rebaixados com regulagem de altura, banco traseiro rebatível com duas posições para o encosto, indicador digital de temperatura da água e calotas integrais, entre outros.

Entre os opcionais, há para-brisa térmico, direção hidráulica, ar-condicionado com para-brisa degradê, airbags para motorista e passageiro e cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador, ABS nos freios com EBD, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura, rodas em liga-leve, rádio MP3 player, com opção de Bluetooth. viva-voz, USB, predisposição para iPod, travas elétricas, vidros elétricos dianteiros, faróis de neblina, vidro traseiro térmico temporizado com limpador e lavador, console no teto, porta-óculos, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, banco do motorista com regulagem de altura, terceiro apoio cabeça no banco traseiro e volante com regulagem de altura.

Versão Way: espírito aventureiro; na foto com tatuagem tribal

A versão Way 1.0 enfatiza um espírito mais aventureiro, com direito a barra longitudinal no teto, porta-luvas iluminado, conta-giros, faróis com máscara negra, lanternas traseiras fumê, suspensão elevada, tecidos de revestimento exclusivos, revestimento preto nas colunas das portas, anéis estéticos na grade dianteira, frisos laterais das portas com inscrição Way, detalhes estéticos nos para-choques dianteiro e traseiro e molduras nas caixas de roda. Seus opcionais são iguais aos da verão Vivace 1.0.

A verão Attractive 1.4 traz os equipamentos de série da Vivace (menos o econômetro), entre outros itens, como cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura e laterais traseiros retráteis de três pontos, conta-giros, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, console de teto, console central longo (dois porta-copos e porta-objetos), espelho de cortesia do lado do motorista, limpador e lavador do vidro traseiro com intermitência, porta-óculos, retrovisores externos com comando interno mecânico, alças de segurança traseiras, vidro traseiro térmico temporizado, volante com regulagem de altura, revestimento preto das colunas das portas, para-choques, maçanetas das portas e espelhos retrovisores na cor da carroceria, soleiras dianteiras e traseiras, apoia-pé e frisos laterais nas portas.

São opcionais para-brisa térmico, direção hidráulica, ar-condicionado, para-brisa degradê, airbags para motorista e passageiro, cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador, ABS nos freios, faróis de neblina, rodas de liga-leve, rádio MP3 player, com opção de Bluetooth, viva-voz, USB, predisposição para iPod, travas elétricas e vidros elétricos dianteiros e banco do motorista com regulagem de altura.

Por fim, a versão top (Way 1.4) traz os equipamentos de série da versão Way 1.0 e itens como pneus de uso misto, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura e laterias traseiros retráteis, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, console de teto, console central longo (com dois porta-copos e porta-objetos), espelho de cortesia do lado do motorista, limpador e lavador do vidro traseiro com intermitência, porta-óculos, retrovisores externos com comando interno mecânico, soleiras dianteiras e traseiras, vidro traseiro térmico temporizado, volante com regulagem de altura, alças de segurança traseiras e apoio para os pés. A lista de opcionais da versão é igual à da versão Attractive.

Cor de canetinha
Logo de início, o consumidor poderá escolher entre 14 cores, algumas bem chamativas, como a amarelo Citrus (lembra as famosas canetinhas fluorescents). As novidades, além desse amarelo, são a azul Splash (as duas são exclusivas para as versões Vivace e Attractive) e verde Box (somente para as versões Way).

Se por fora o Uno é o império dos quadrados, dentro prevalecem as formas arredondadas. Seu painel vem com o que a marca chama de tecnologia “insert molding”, um filme estampado e injetado conjuntamente ao componente plástico, item de série nas versões Attractive e Way e opcional na Vivace. O recurso propicia a criação de elementos gráficos variados, coloridos e decorativos no painel, diferenciando as versões do carro, além de permitir ao dono de um novo Fiat Uno personalizá-lo com um dos muitos desenhos oferecidos como acessórios pela montadora.

Os padrões e texturas de outras partes do painel também inovam. Olhando de perto, veem-se infinitos pequenos quadrados – também de cantos arredondados. O acabamento é superior em relação a veículos do mesmo segmento. Os mostradores seguem no design circular, com display iluminado por LEDs brancos.

Os revestimentos dos bancos têm um tecido próprio dependendo da versão – pode ser tear, malha, veludo ou uma combinação de tecnologias –, presentes também nos painéis das portas. Segundo a Fiat, a razão de ser de um interior mais aconchegante está no fato de, em razão dos imensos congestionamentos, o carro ter se tornado uma extensão da própria casa.

Os bancos dianteiros trazem espumas e capas com conformação ergonômica – as laterais um pouco ressaltadas, lembrando os bancos de carros esportivos, ajudam a sustentar o corpo – e apoio para cabeça integrado. O ajuste de altura do banco, com curso de 40 milímetros, é acionado por alavanca. O banco traseiro oferece um sistema de travamento que permite a regulagem do ângulo de inclinação em duas posições. No menor (18°) o porta-malas ganha dez litros de volume (por isso varia de 280 litros a 290 litros) e cerca de 30 mm na distância longitudinal. O banco também pode ser totalmente rebatido para aumentar a capacidade de carga.

Também não faltam porta-objetos. São entre 11 e 14, dependendo da versão, dispostos no painel, no console central e até na tampa interna do porta-malas. Não há versão que não tenha tampa no porta-luvas. O console central das versões 1.0 tem dois porta-objetos. Já nas versões 1.4 ele é mais longo e traz três porta-objetos – nas versões 1.0 ele entra como opcional.

Bolsas porta-objetos nos painéis das portas dianteiras são de série em todas as versões. Já as versões 1.4 trazem também porta-óculos sobre a porta do motorista. Outro conteúdo importante é o console de teto – de série nas versões 1.4 e opcional nas 1.0 –, que incorpora um espelho de vigilância do banco traseiro, para monitorar a bagunça dos pequenos no banco de trás.

Impressões
Interpress Motor avaliou modelos com as duas motorizações e pode adiantar que, a confirmar nossas impressões ao dirigir, o carro será muitíssimo bem aceito. Burlamos um pouco o trajeto programado pela Fiat para o test-drive e nos embrenhamos em um centrinho comercial em São João da Mata (BA), próximo ao hotel onde ocorre o lançamento.

Se o sucesso for proporcional à curiosidade que o modelo desperta, a Fiat ultrapassará fácil a meta de comercializar 12 mil unidades mensais do novo Uno. Sua ergonomia é um ponto forte, o carro é estável e o motor responde bem às solicitações do pé direito (incluindo a versão 1.0 em baixas rotações, que cumpre perfeitamente bem seu papel). O nível de ruído é perfeitamente compatível com modelos do segmento.

O acabamento interno é muito bom para veículos do segmento, com destaque para o volante de três raios emborrachado. As saídas de ar apresentam um padrão bastante eficaz. Para reclinar o banco, os comandos não são circulares, como na família Palio, nem por alavanca, como no antigo Uno, que enroscava no cinto. Para reclinar, há comandos em formato de vírgula.

É digno de nota, no design externo, os três gomos que imitam entradas de ar (não verdade não o são...). Qualquer pessoa que sofra de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) acha que está faltando alguma coisa do outro lado. Sim, este repórter sentiu falta disso logo que viu as primeiras fotos do charmoso carrinho. Importante é que seu desempenho não decepciona.

Dados fornecidos pela montadora indicam que as versões 1.0 aceleram de 0 a 100 km/h em 11,1 segundos com gasolina e 10,8 segundos com álcool, chegando a 170 km/h e 172 km/h, respectivamente. Já as 1.4 vão da imobilidade aos 100 km/h em 11,8 segundos e 11,5 segundos, chegando a 165 km/h e 167 km/h, respectivamente.

Em relação a consumo, a versão Vivace equipada com motor 1.0 tem consumo urbano de 15,6 km/l (gasolina) e 10,5 km/l (álcool), enquanto na estrada faz 20,1 km/l (gasolina) e 12,9 km/l (álcool). O motor Fire 1.4 Evo na versão Attractive traz os seguintes números de consumo de combustível: uso urbano, 14,7 km/l (gasolina) e 10,3 km/l (álcool); uso na estrada, 19,4 km/l (gasolina) e 12,8 km/l (álcool).

Personalização
Por fim, o novo Uno também oferece uma série de itens de personalização, tanto de fábrica quanto nas concessionárias. A moda foi inaugurada com o Renault Sandero Stepway e seus tribais… Há uma grande variedade de adesivos, badges e apliques que podem ser inseridos em várias partes do carro: portas, coluna posterior, teto, para-choques, para-lamas, espelhos retrovisores externos, maçanetas, pomo do câmbio, freio de mão e molduras do painel. No caso das de fábrica, a versão Vivace, há os kits Square e Smile; a Attractive tem o Jeans e o Sunny; as Way têm o Tribal e o Steel. Nas autorizadas, é possível instalar os kits WWW, Arabesco e Podium. Vai do gosto do freguês.

O novo Uno oferece garantia de um ano sem limite de quilometragem, com revisões a cada 15 mil quilômetros ou um ano.

FICHAS TÉCNICAS

Novo Fiat Uno 1.0
Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, oito válvulas, flex, 999,1 cm³ de cilindrada
Potência: 73 cv (gasolina) a 75 cv (álcool) a 6.250 rpm
Torque: 9,5 kgfm a 9,9 kgfm a 3.850 rpm
Direção: mecânica (hidráulica opcional)
Câmbio: manual, de cinco velocidades
Suspensão: dianteira McPherson com rodas independentes e barra estabilizadora; traseira com eixo de torção e rodas semi-independentes
Freios: a disco na dianteira e a tambor na traseira
Dimensões: 3,77 m de comprimento; 1,66 m de largura; 1,55 m de altura; 2,38 m de entreeixos
Peso: 920 kg
Tanque: 48 litros
Porta-malas: 280 litros (290 litros com regulagem de inclinação dos bancos traseiros)
Preços: R$ 25.550 (Vivace duas portas), R$ 27.350 (Vivace quatro portas), R$ 26.690 (Way duas portas) e R$ 28.490 (Way quatro portas)

Novo Fiat Uno 1.4
Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, oito válvulas, flex, 1.368,3 cm³ de cilindrada
Potência: 85 cv (gasolina) a 88 cv (álcool) a 5.750 rpm
Torque: 12,4 kgfm a 12,5 kgfm a 3.500 rpm
Direção: mecânica (hidráulica opcional)
Câmbio: manual, de cinco velocidades
Suspensão: dianteira McPherson com rodas independentes e barra estabilizadora; traseira com eixo de torção e rodas semi-independentes
Freios: a disco na dianteira e a tambor na traseira
Dimensões: 3,77 m de comprimento; 1,66 m de largura; 1,56 m de altura; 2,38 m de entreeixos
Peso: 940 kg
Tanque: 48 litros
Porta-malas: 280 litros (290 litros com regulagem de inclinação dos bancos traseiros)
Preços: R$ 29.280 (Attractive duas portas), R$ 31.080 (Attractive quatro portas), R$ 30.070 (Way duas portas) e R$ R$ 31.870 (Way quatro portas)
Fonte: Interpress Motor