16 de dezembro de 2009

Quarta-Feira - 16/12/2009 - Daimler fornecerá 460 ônibus para Copa do Mundo

A Daimler Buses fornecerá 460 ônibus rodoviários Mercedes-Benz à África do Sul para utilização durante a Copa do Mundo em 2010. Os veículos foram solicitados pela Autopax Passenger Service Ltda, com sede em Pretoria, a maior operadora sul-africana de serviços de transporte para longas distâncias.

A entrega dos ônibus terá início neste mês de dezembro e prosseguirá até abril de 2010.
A Mercedes-Benz do Brasil fornecerá os chassis O 500 RSD pelo sistema CKD, completamente desmontados, para a planta da marca em East London, África do Sul, responsável pela montagem dos veículos. A carroçaria dos ônibus será produzida na cidade de Johannesburg pela Marcopolo.
O modelo O 500 RSD é equipado com motor eletrônico e transmissão automática com retarder integrado. Os ônibus serão equipados com ar condicionado e equipamentos de entretenimento, como DVD e MP3. Os veículos possuem capacidade para transportar entre 52 e 61 pessoas.

http://www.automotivebusiness.com.br

Quarta-Feira,, 16/12/2009 - Mercedes-Benz comemora produção de motores no Brasil

Para comemorar a marca de 2,5 milhões de motores produzidos no Brasil para veículos acima de 3,5 toneladas de PBT – Peso Bruto Total -, a Mercedes-Benz realiza no próximo dia 21, às 9h, em sua fábrica de São Bernardo do Campo/SP, evento que mostrará a história da empresa, que desde 1956 produz caminhões semileves, leves, semipesados, pesados e extrapesados. Entre os modelos destacam-se as famílias Accelo, Atego, Axor, Actros e sua linha tradicional, o 710 e L-1620 e os modelos L-1318 e LS-1634, já consagrados no mercado.


A montadora aproveita a ocasião para revelar as futuras ações para o setor de transporte. Neste ano, a marca registrou 3.620 unidades vendidas de caminhões (veículos acima de 3,5 toneladas de PBT) no mês de novembro. De acordo com a Mercedes-Benz, este foi o segundo melhor resultado mensal desde abril de 1981, atrás apenas de outubro de 2009, quando foram comercializadas 3.625 unidades. O acumulado de 2009 chegou a 30.387 caminhões vendidos, conforme informações da empresa.

Quarta-Feira, 16/12/2009 - Citroën apresenta a linha Jumper 2010

A Citroën do Brasil acaba de lançar nas concessionárias do grupo a linha Jumper 2010, nas versões Furgão e Minibus. Equipado com o novo motor desenvolvido pela FPT (Fiat Powertrain Technologies) de 2.3l turbodiesel com intercooler, o modelo alcança torque máximo de 30,7 kgfm a 1.800 rpm e gera potência máxima 127 cv a 3.600 rpm.


Desenvolvido a partir do conceito “downsizing”, o propulsor alia alta tecnologia ao tamanho de motores compactos, com menor capacidade cúbica, mas que atingem alto desempenho equivalente ao de conjuntos maiores, garantindo menor índice de emissões e mais economia de combustível.

O painel da Jumper contém indicador de temperatura da água, conta-giros e indicador do nível de combustível. Na parte inferior, apresenta um display digital, com funções de relógio, odômetro total e parcial e indicação de manutenção. A alavanca de câmbio é instalada no painel.

Em termos de segurança, o modelo conta com freios a disco na dianteira e na traseira e sistema antifurto com código criptografado. O Citroën Jumper Minibus 2.3 HDI (16 lugares) tem preço público a partir de R$ 81.820,00 e o Jumper Furgão 2.3 HDI a partir de R$ 74.990,00.

Quarta-Feira, 16/12/2009 - Garantia estendida impulsiona venda de semipesados

Sete Lagoas (MG) - As iniciativas da Iveco para continuar no topo da lista das montadoras de caminhões que mais crescem no Brasil vêm surtindo efeito desde que a montadora resolveu apostar novamente as suas fichas no mercado nacional. A mais recente estratégia da empresa que tem 17 dias exatos para terminar incrementou a venda do semipesado Tector em 25%.


Desde que foi lançada, na Fenatran – maior feira de veículos pesados da América Latina -, em outubro, a Garantia estendida da Iveco, que oferece cobertura para os modelos Tector 4X2, Tector 6X2 e Cursor até junho de 2014, quando será iniciado o Campeonato Mundial de Futebol no Brasil, influenciou a comercialização de 155 unidades do Tector, conforme contou Fernando Ribeiro, Gerente de Marketing da montadora. Atualmente, a marca já contabiliza o emplacamento de 600 unidades do Tector, que foi lançado a pouco mais de um ano.

“Eu garanto que a oferta da campanha tem sido o maior influenciador na procura do Iveco Cursor e do Iveco Tector. Até outubro tínhamos 5% de participação no mercado de semipesados com o Tector, e hoje estamos com 8,5%. Crescemos mais de 50% em participação no mercado e, sem dúvida, o grande influenciador é a garantia da Copa de 2014”, considerou o executivo.

Ribeiro contou que a oferta da garantia surgiu com a percepção da montadora em relação à oportunidade de ir para o mercado aproveitando o ensejo da Fenatran com dois produtos novos que ainda não eram muito conhecidos no mercado.

Para o gerente, “a oferta de uma garantia inovadora no mercado dá ao cliente a certeza de que ele está utilizando um produto de qualidade e que não vai quebrar”, ressaltou. “É uma garantia inédita e demonstra a agressividade da marca como sendo a que mais cresce no mercado nos últimos anos”, completou.

Uma outra característica relevante da campanha, na opinião de Ribeiro, é que a garantia é oferecida sem limite de quilometragem. “A oferta é extremamente atrativa ao público consumidor do mercado de caminhões e, com isso, proporcionamos tranquilidade para que ele possa renovar a sua frota com a certeza de que está fazendo a compra certa”, analisou.

A montadora promove a campanha até o dia 31 de dezembro. Exclusivamente o cliente que comprar os modelos Iveco Tector ou Cursor será contemplado com a garantia. Para assegurar o benefício, os clientes devem se cadastrar por meio do site www.garantiaiveco.com.br, até a data mencionada, e depois efetuar o pedido em uma das concessionárias da montadora.

Desde outubro, a Iveco já contabilizou a marca de três mil visitas únicas no site oficial da campanha. Segundo Ribeiro, deste número, 220 pessoas se cadastraram na página online e 40 foram efetivadas.

Fonte: Web Transpo

Quarta-feira - 16/12/2009 - Marcopolo prevê produção de 24,7 mil ônibus em 2010

Porto Alegre - O crescimento de produção estimado pela Marcopolo para 2010 terá três vertentes principais: o mercado interno, a entrada em operação de uma unidade no Egito no primeiro trimestre e o aumento de produção na Índia. A companhia espera produzir 24,7 mil ônibus no Brasil e exterior no próximo ano, ante 21 mil unidades previstas para 2009. A receita líquida deve alcançar R$ 2,55 bilhões, ante R$ 2,3 bilhões definidos como meta este ano.


Da produção total esperada, o Brasil deve responder por 14,9 mil unidades. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prorrogou, até 30 de junho de 2010, a vigência do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que financia ônibus com juros fixos de 7% ao ano. Além da oferta de financiamento com condições atrativas, a prorrogação das concessões de linhas interestaduais de transporte - decidida em novembro pela ANTT - também vai melhorar a demanda do setor, observa o diretor de relações com investidores da Marcopolo, Carlos Zignani. A indefinição sobre a eventual prorrogação ou o lançamento de nova licitação das concessões atrapalhava o planejamento dos operadores de transporte de passageiros.

Entre as 9,8 mil unidades que devem ser fabricadas no exterior, o Egito deve gerar 600 veículos, enquanto a fábrica na Índia entregará o dobro em 2010. A produção na Índia é feita em associação com a Tata Motors e a Marcopolo consolida 49% do total em seu resultado. O ritmo de produção deve saltar de 6 mil em 2009 para 12 mil no próximo ano, cabendo metade à fabricante brasileira. No país asiático, a Marcopolo substituiu, com a associação, fabricantes locais que faziam a carroceria de forma terceirizada para a Tata. No Egito, a Marcopolo também incorpora 49% da produção local a seu resultado.

Ainda debilitado pela crise, o mercado mexicano deve contribuir com 1.500 unidades no planejamento da Marcopolo em 2010, que já divulgou uma parada temporária na unidade durante o primeiro trimestre para eliminar estoques. No país, os fabricantes costumam produzir antes da chegada dos pedidos, explicou Zignani, e o mercado acumulou estoques elevados. A produção prevista representará metade do ritmo habitual no México, que seria de 3.000 unidades.

A Rússia não voltará à contabilidade em 2010. A fábrica no país, na qual a Marcopolo está associada à Russpromauto, está parada e não há expectativa de retomada do mercado no próximo ano. Na Colômbia, a companhia prevê gerar 600 veículos, mesmo número que na África do Sul, enquanto na Argentina, deve consolidar 500 unidades em 2010.

Nos próximos anos, alguns eventos têm potencial gerador de negócios para os fabricantes de ônibus. Em 2012, haverá eleições municipais, que habitualmente estimulam a renovação das frotas. O Brasil tem uma frota com idade média acima de 15 anos, que deveria ser reduzida para 10 anos, na avaliação dos fabricantes. Depois disso, a Copa do Mundo em 2014 no Brasil e Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016 também devem gerar investimento tanto em infraestrutura de transporte quanto em renovação de veículos, projetou Zignani.

Volare

A Unidade de Negócios Volare, da Marcopolo, deve fechar 2009 com venda de quatro mil unidades do miniônibus, com queda ante o resultado recorde de 5.070 veículos registrados em 2008. Além dos problemas de crédito ao longo do ano, a demanda do programa Caminho da Escola frustrou os fabricantes habilitados na licitação, explicou o diretor-geral da Volare, Nelson Gehrke.

Havia expectativa de pedidos para 6,6 mil unidades entre os fabricantes habilitados, mas o volume deve ficar em até 1.700 este ano, dos quais a Volare prevê fornecer entre 500 e 600. O programa financia a renovação de frotas escolares a prefeituras e governos estaduais. As prefeituras restringiram os pedidos em parte pela queda de arrecadação no ano. Os preços licitados vigoram até fevereiro de 2010, prazo limite para fazer contratos pela licitação de 2009. Após esta data, as encomendas podem ser entregues em até 120 dias nos locais mais distantes. Uma nova licitação do programa deve ser feita entre o final de fevereiro e começo de março, mas o prazo de contratação será menor, por causa das eleições. A restrição à assinatura de financiamentos entra em vigor em julho.

Para 2010, a Volare estima produção de 4,2 mil a 4,4 mil unidades, que são fabricadas na unidade da Marcopolo em Caxias do Sul (RS). As exportações, que caíram para 5% do total em 2009, devem voltar ao patamar de 10% no próximo ano. Os pedidos de fretamento e turismo representam 40% da carteira da Volare, fatia que deve permanecer igual em 2010

15.12.2009 - Terça-Feira - Governo estende o prazo do Procaminhoneiro para junho de 2010

Pacote de incentivos assinado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega,
prorrogou diversos benefícios para fomentar o aquecimento da economia e
prazo de vigência do Procaminhoneiro, que expiraria em 31 de dezembro, foi
ampliado para junho do ano que vem

O governo federal, por meio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, prorrogou
para junho de 2010 o prazo de vigência do Procaminhoneiro, programa de
fomento à renovação de frota, que oferece taxas de juros de 4,5% ao mês e
prazo de até 96 meses para financiar a compra de caminhões novos e usados
com até 15 anos de fabricação. Diante da grande procura e da dificuldade de
milhares de transportadores na obtenção do financiamento, o Procaminhoneiro
foi prorrogado até junho de 2010, para alívio de muitos transportadores,
empresas e autônomos, que precisam renovar suas frotas.

Segundo o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José
Araújo "China" da Silva, que concedeu entrevista exclusiva ao Portal
Transporta Brasil, o Procaminhoneiro é um programa primordial para todo o
transporte rodoviário de cargas brasileiro. "Este programa significa tudo na
vida de um caminhoneiro, que sempre foi aquele que comprou o caminhão de
alguém que não queria mais, sucateado e velho. Normalmente, 70% dos
autônomos sofrem com isso. As frotas das empresas de transportes têm idade
média de 11 anos. No caso do agronegócio, a idade média é de cinco anos.

Considerando os autônomos, a coisa fica feia. A idade média é de 23 anos.
Isso é a média. Temos caminhões de 40 e de até 60 anos rodando pelo Brasil.
É comum vermos os famosos Barriga D'água, os Jacarés, da Scania, os Fenemês,
trabalhando País afora. É por isso que este programa é tão importante", diz
o dirigente, popularmente conhecido no setor como China.

Criado pelo governo Lula, o programa passou por uma reformulação até chegar
ao modelo atual, com juros de 4,5% ao ano. "No governo Lula, foram feitos
três programas para a compra de caminhões. O primeiro foi o Modercarga, que
não deu certo. O segundo foi o BNDES Caminhoneiro, que também não deu certo,
e o terceiro foi o Procaminhoneiro. Eu não sou o inventor do
Procaminhoneiro. O que eu fiz foi aperfeiçoar o projeto, a pedido do próprio
presidente Lula. Quando me encontrei com ele há pouco mais de um ano, ele me
perguntou como estavam as ações para melhorar as condições dos
transportadores. Eu disse a ele que estava tudo da mesma forma, nada tinha
evoluído. Foi então que ele me pediu para aperfeiçoar o projeto, que
entreguei no dia 29 de abril de 2008 à ministra Dilva Rousseff, da Casa
Civil, e um mês depois o Procaminhoneiro foi recriado", revela o presidente
da Unicam.

Dificuldades de acesso ao crédito

Em todo o Brasil, milhares de caminhoneiros têm reclamado que não estão
conseguindo o acesso ao financiamento com juros baixos para a compra dos
caminhões. De acordo com China, isso se deve à dificuldade dos bancos em
oferecer o produto, menos vantajoso para as instituições financeiras do que
financiamentos como o Finame, que remunera melhor. "Temos tido reclamações
constantes de caminhoneiros que entram em contato conosco na Unicam, que não
estão conseguindo o acesso ao crédito. Os bancos têm dificultado este acesso
e não estão respeitando a decisão do governo federal de propiciar esta
facilidade aos transportadores", explica China.

A quem recorrer?

O presidente da Unicam colocou a entidade à disposição de todos os
caminhoneiros do Brasil para interceder em favor deles na busca pelo
financiamento do Procaminhoneiro. "Eu vou me empenhar pessoalmente nisso.

Quero saber do BNDES e das montadoras quantos caminhões estão sendo vendidos
via Procaminhoneiro. Vou pedir relatórios mensais para que possamos
acompanhar esta evolução. Se os caminhoneiros tiverem problemas para a
obtenção do financiamento com as montadoras e com os bancos, devem ligar
para mim, entrar em contato com a Unicam (www.unicam.org.br –
11 - 3935-6760 11 - 3935-6760 ). Peço que me escrevam, que mandem e-mail
(unicam@unicam.org.br), para que eu possa saber como está esta adesão e como
cobrar das autoridades. Eu sei que há problemas, mas não tenho tido
subsídios da categoria para agir. Peço que entrem em contato conosco para
que possamos interceder.Eu sei de quem cobrar", finaliza o presidente da
União Nacional dos Caminhoneiros

Fonte: http://www.atrbrasil.com.br/

25 de novembro de 2009

Quarta feira, 25/11/2009 - Presidente da MAN deixa o cargo

Há especulações de que a saída de Samuelsson tenha sido motivada por mudanças à vista nas relações societárias entre Volkswagen, MAN e Scania.
Em uma decisão considerada surpreendente, Hakan Samuelsson abdicou da posição de CEO da MAN, deixando o comando do terceiro maior fabricante de caminhões da Europa depois de nove anos na empresa.

Georg Pach-ta-Reyhofen assumirá a posição temporariamente, acumulando as atuais funções à frente da MAN Diesel.


Samuelsson, que se tornou CEO em janeiro de 2005, comandou a empresa durante um período em que suas ações praticamente dobraram de valor.

Em comunicado distribuído na segunda-feira, 23, Samuelsson afirma esperar que a decisão permita à companhia começar uma nova etapa em sua administração de alto nível.

Há especulações de que a saída de Samuelsson foi motivada por mudanças à vista nas relações societárias entre Volkswagen, MAN e Scania, que guardam interesses em comum.

Alguns sites especializados especulam que Volkswagen AG pretende levantar até € 10 bilhões de acionistas para concluir fusão com a Porsche e fazer novas aquisições. Recentemente, Ferdinand Piech, presidente do conselho, comentou que ficaria satisfeito em ampliar de nove para doze o número de marcas controladas.

Com valor de mercado de € 43 bilhões, a VWAG pretende emitir 135 milhões de novas ações preferenciais até dezembro de 2014. A Volkswagen, que já detém 11,7% do mercado global, controla a Scania e tem ações da MAN, pode definir a compra de ações remanescentes da MAN AG.

Quarta feira, 25/11/2009 - Governo manterá IPI reduzido para carro flex até março

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje novas medidas de redução tributária para veículos com menor emissão de carbono. Os carros flex até 1 mil cilindradas permanecerão com uma alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 3% até 31 de março de 2010. Pelo cronograma anterior, esta alíquota retornaria a 7% em 1º de janeiro de 2010. Para os carros movidos apenas a gasolina, com motor de 1 mil cilindradas, a elevação do IPI em 1º de janeiro está mantida.

Para os carros com motorização entre 1.0 e 2.0 (1 mil e duas mil cilindradas), com motor flex, o ministro anunciou que a alíquota de IPI de 7,5% será mantida até 31 de março do ano que vem. Os carros com estes motores, mas movidos apenas à gasolina, terão a elevação do IPI para 13% a partir de 1º de janeiro.

O ministro também anunciou a prorrogação até 30 de junho de 2010 da isenção de IPI na compra de caminhões novos. Mantega disse que o governo quer estimular a troca de caminhões já que a frota brasileira tem, em média, 18 anos.

De acordo com o ministro, o governo está preocupado com o meio ambiente e, por isso, tem adotado medidas de redução de tributos relacionadas ao menor consumo de energia e de energia de carbono na atmosfera. Ele disse que o Brasil está indo para a reunião de meio ambiente de Copenhague, em dezembro, com propostas fortes de redução de consumo de energia e que essas medidas já adotadas são o "início das ações do governo, mas que outras iniciativas relacionadas ao meio ambiente e a preservação do clima também serão anunciadas".

Quarta feira, 25/11/2009 - IPI zero para caminhões será mantido até junho de 2010

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem (24/11) que o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados - para caminhões terá isenção total (zero) até junho de 2010, com a finalidade de estimular a renovação da frota brasileira, que segundo ele, tem um tempo médio de uso de 18 anos. De acordo com o ministro, as medidas estão associadas à questão ambiental, visando a compra de veículos que poluem menos ou são mais econômicos.

17 de novembro de 2009

Terça-feira, 17/11/2009 - Teste: Agrale 13000

Simples em relação ao seu acabamento interno, o Agrale 13000 apresenta mecânica privilegiada, representando bem a categoria dos médios.

Ideais para operações mistas, atendendo desde a distribuição urbana até as curtas e médias rotas rodoviárias, o caminhão médio é um excelente negócio para alguns nichos do mercado — como operações de coleta e entrega, distribuição de bebida, transferência ou atividades no campo. Não por acaso, os médios tomaram conta de 10% do mercado até agosto deste ano, derrubando a tese dos mais apocalípticos de que os modelos dessa categoria tenderiam a desaparecer. Claro que, conforme a logística foi se tornando mais madura, houve a precisão de caminhões direcionados para cada setor do transporte, não havendo a necessidade de os veículos médios cobrirem praticamente todos os ramos — como ocorreu durante anos até meados de duas décadas atrás.


Quando a Agrale desenvolveu o 13000, primeiramente em 2006, com a configuração 4x2, e, na Fenatran de 2007, com o 6x2, sabia que o transporte nesse segmento estava bastante direcionado. E, por essa razão, bastava, como ferramentas de sedução, um veículo resistente, econômico e de baixo custo de aquisição e, claro, de manutenção.



No que tange à resistência, a marca tem argumentos de sobra, por meio da renomada linha de caminhões 8500 e 9200 e do off-road Marruá, que abastece o Exército Brasileiro e outros países da América do Sul.

Além das características citadas, o médio da fabricante de Caxias do Sul, RS, atrai por muito mais. Equipado com motor MWM International 6.10 TCA, de 6 cilindros, possui uma potência de 173 cv a 2 400 rpm. Já conhecido por prover alguns modelos do mesmo segmento, como o Volkswagen 15.180, o item se diferencia, segundo a própria MWM, por possuir integrado ao bloco componentes como bombas de água e de óleo, assim como o resfriador de óleo.

O fato é que a Agrale optou por esse propulsor de motorização mecânica, mas que atende à Euro 3, justamente pelo baixo custo de manutenção devido ao fácil manuseio. “O motor não precisa ser retirado, graças às suas camisas úmidas removíveis e aos cabeçotes individuais. Com isso, o conserto é mais simples, não há necessidade de levá-lo a uma retífica, basta apenas comprar o kit e trocar. Assim, o custo e o tempo do caminhão parado são menores”, destaca Valmor Michelon, analista de marketing do produto da Agrale.

A caixa de câmbio que equipa o 13000 é a Eaton F5 5406A, de 6 marchas, que se traduz em aproveitamento, devido ao melhor escalonamento, não havendo vácuo entre uma troca de marcha e outra, mantendo o veículo sempre na faixa verde, sem comprometer o consumo. “A primeira impressão que tenho é de um caminhão com um aspecto de automóvel, como deve ser um modelo que opera em atividades urbanas, até para não cansar o motorista. O engate das marchas é macio e as trocas são precisas”, ressalta João Moita — motorista de teste profissional — convidado pela Revista TRANSPORTE MUNDIAL para esta avaliação.

Multifaces
Versatilidade é uma qualidade que foi dada ao médio da Agrale, pois ele apresenta atributos parecidos aos daqueles pequenos veículos indicados para o tráfego do grande centro expandido, a começar pelas barras estabilizadoras nos eixos dianteiros e traseiros. Vale dizer que a marca gaúcha oferece o componente de série nos eixos traseiros. “Faz uma grande diferença esse item, pois o torna mais estável, principalmente nas curvas fechadas”, diz Moita.

De acordo com a fabricante brasileira, a ideia de colocar o item de série no 13000 teve como objetivo atender, especialmente quem trabalha no transporte utilizando o implemento tipo baú. “Nesse tipo de atividade, a carga fica posicionada em uma certa altura dentro do baú e pode sofrer impactos nas curvas. Com as barras estabilizadoras na parte traseira, o motorista se sente mais seguro, porque não tem a sensação de a mercadoria estar se movimentando”, explica Michelon.

Apesar de a sua inclinação urbana, uma vez que o 13000, ao menos o avaliado, não oferecia uma relação de diferencial mais longa e nem um câmbio com overdrive, a Agrale ressalta que pode dispor de fábrica, dependendo da necessidade do cliente, de um eixo com uma relação mais longa. De série, o caminhão médio é oferecido ao mercado com uma relação de 4,63:1. Disponível inicialmente com entre-eixos de 4 800 mm, o Agrale 13000 tem comprimento total de chassi de 8 554 mm e comprimento máximo de carroceria de 6 930 mm.

Um brasileiro que nunca desiste
Na descida da serra pela rodovia Anchieta, o freio-motor respondeu bem às necessidades. Carregado quase no seu limite de PBT (Peso Bruto Total) de 12 960 kg, trafegou a 50 km, em 4ª marcha e a 2 500 rpm. Manteve-se assim até o final do trecho, já que a movimentação de veículos estava mediana na ocasião do teste. Foi possível colocar à prova o freio-motor — que segurou bem, não havendo a necessidade de intervenção do freio de serviço, inclusive nos pontos mais declives da serra.

Ao nível do mar, a 80 km/h, o ponteiro do conta-giros indicou 2 000 rpm, em 6ª simples quase no limite da faixa verde, o que para Moita poderia influenciar em um resultado melhor, “porém isso se justifica pelo fato de o 13000 ter o seu trem-de-força desenvolvido para atender aos trechos urbanos”.

No final da viagem-teste, de volta ao Planalto Paulista, pelo mesmo sistema Anchieta-Imigrantes, o Agrale se mostrou desenvolto, até pelas suas dimensões e pelos 173 cv que oferta até 2 400 rpm. Em 5ª marcha, perto dos 60 km, no conta-giros oscilava entre 1 600 e 1 700 rpm.

Quando testamos o 13000 4x2 na edição nº 53, novembro de 2007, ele fez uma média de consumo de 4,01 km/l, nos 269 km percorridos. Repetimos a dose e valeu a pena, o veículo causou impressões positivas. No mesmo trecho do sistema Anchieta-Imigrantes, mais que comprovar a sua produtividade, legitimou tratar-se de um veículo econômico, fez 4,61 km/l e rodou um pouquinho mais na estrada, 282,2 km. Obviamente, o motorista é determinante no resultado final do consumo, o que prova a importância do treinamento. Mas um caminhão bem ajustado faz a diferença. O Agrale 13000 pode não ter itens de sofisticação dentro da cabine, mas, quem preza por eficiência encontrará nele um caminhão bastante producente e versátil.

Créditos:
Fernando Fischer / texto: Andrea Ramos / teste: João Moita / Imagens Bruno Guerreiro

16 de novembro de 2009

Segunda-feira, 16.11.2009 - São Paulo recebe mais um ônibus Scania movido a etanol

A cidade de São Paulo recebeu na semana passada, dentro do projeto BEST (BioEthanol for Sustainable Transport), o segundo ônibus movido a etanol do país. O novo veículo com chassi Scania rodará durante 60 dias entre os terminais Lapa e Vila Mariana (Terminal Lapa/Metrô Vila Mariana, linha 875H/10), sob responsabilidade da Viação Gato Preto (foto, divulgação Scania).




Ônibus - Com chassi Scania de 15 metros de comprimento, da Série K, e motor de 9 litros de 270 cavalos de potência, o novo ônibus da cidade é abastecido com combustível renovável bioetanol, hidratado com 5% de aditivo promovedor de ignição, atendendo às exigências européias de emissão de poluentes EURO 5 e EEV (Enhanced Environmentally Friendly Vehicles), normas obrigatórias pela União Européia a partir deste ano. O primeiro veículo do projeto*, entregue em 2007, circulou no corredor Jabaquara - São Mateus, incluindo outros três municípios da região metropolitana (Diadema, São Bernardo do Campo e Santo André).

O ônibus movido a etanol é capaz de reduzir em até 90% a emissão dos gases do efeito estufa, segundo os responsáveis pelo Projeto BEST, além de diminuir em 62% a emissão de óxidos de nitrogênio e de não liberar enxofre. De acordo com a prefeitura, o veículo será monitorado pela SPTrans (São Paulo Transporte), que vai avaliar o desempenho e o desgaste do motor, bem como o nível de consumo.


Projeto - O Brasil foi o primeiro país das Américas a ter ônibus movido a etanol em circulação pelo projeto BEST, uma iniciativa da prefeitura de Estocolmo, na Suécia, apoiada pela União Européia. Articulado pelo Cenbio da USP - Universidade de São Paulo, o projeto tem como parceiros Scania, Caio, Cosan, SPTrans, EMTU, BAFF/Sekab, UNICA e Fundação Clinton. Além de São Paulo, participam do programa as cidades de Estocolmo, Madri (Espanha), Roterdã (Holanda), La Spezia (Itália), Somerset (Inglaterra), Dublin (Irlanda) e Nanyang (China).

A frota de ônibus do sistema de transporte da cidade soma cerca de 15 mil veículos. Segundo o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a meta é usar o etanol na frota de ônibus e microônibus das concessionárias e permissionárias. "Esperamos que esse projeto seja estendido para 200 ônibus", disse (Com informações da prefeitura de São Paulo).

Segunda-feira, 16.11.2009 - Volkswagen completa 50 anos no Brasil e anuncia novos investimentos

Ela chegou a ser comparada a uma cidade nos anos 80. Tinha ruas com semáforos, capela, agência de correio e padaria que produzia 50 mil pães por dia. Hoje menor, mas ainda uma gigante imponente na Via Anchieta, que liga a capital ao litoral paulista, a fábrica da Volkswagen comemora na quarta-feira 50 anos de inauguração oficial, data marcada pela histórica foto em que o presidente Juscelino Kubitschek passeia pela linha de montagem em um Fusca conversível.

A fábrica, a primeira da Volkswagen fora da Alemanha, foi a escolhida pelo grupo para receber boa parte de um novo investimento que será anunciado no fim deste mês ou início de dezembro. O dinheiro será aplicado em aumento de capacidade produtiva e desenvolvimento de carros que chegarão ao mercado nos próximos dois ou três anos.

A companhia tem mais duas unidades de automóveis, uma em Taubaté (SP) e outra em São José dos Pinhais (PR), e uma de motores em São Carlos (SP). Recentemente, a matriz alemã vendeu a unidade de caminhões para o grupo MAN. O novo aporte vai se somar ao programa de R$ 3,2 bilhões anunciado para o período 2007 a 2011 e faz parte do projeto do grupo de chegar em 2012 com produção anual de 1 milhão de veículos. Este ano, a produção deve atingir volume recorde de 800 mil unidades.

"A Anchieta é a fábrica mais complexa do grupo", afirma o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall. "Produz nove modelos, da Kombi ao novo Gol". Ele não adianta detalhes do anúncio que fará nas próximas semanas, mas indica que a unidade do ABC deve crescer mais que as outras do grupo.

Schmall também destaca a importância da filial para a matriz, que conta com o Brasil, seu terceiro maior mercado, para chegar à liderança mundial em vendas nos próximos anos. "Em 2006, representávamos 8% das vendas do grupo; hoje, já participamos com 11%."

No mercado brasileiro, a marca que tem um terço de sua produção feita na unidade Anchieta, espera voltar à liderança do mercado de automóveis e comerciais leves, perdida para a Fiat em 2001, no próximo ano.

No segmento de automóveis, o objetivo já foi atingido e a marca alemã está à frente da italiana com 25,6% de participação nas vendas de janeiro a outubro. Na soma dos segmentos, a VW aumentou suas vendas em 13% (com 573,5 mil unidades) neste ano, ante um crescimento de 7,4% do mercado.

Até o fim do ano, a Volks ainda vai lançar duas novas versões de modelos, completando um pacote de 16 lançamentos. Para 2010, serão mais dez novidades, informa Schmall, que aposta em um crescimento de 3% a 6% nas vendas internas, sendo que a Volkswagen deverá crescer entre 4% a 8%.

Gesto imitado

A Volkswagen instalou-se em São Bernardo do Campo em 1957 inicialmente produzindo a Kombi. A inauguração oficial só ocorreu dois anos depois, com a presença do então presidente da República que vislumbrou um futuro industrial para o Brasil. Um ano depois chegou a São Bernardo a também alemã Mercedes-Benz. A primeira a instalar-se no ABC paulista, porém, foi a General Motors, que em 1930 inaugurou a fábrica de São Caetano do Sul, inicialmente para produzir caminhões. Mais tarde vieram Toyota e Scania (1962) e a Ford (1967).

O aglomerado de montadoras atraiu dezenas de fabricantes de autopeças e fez da região o mais importante polo automotivo do País e, também, o berço do sindicalismo brasileiro. Foi no ABC que surgiu o líder metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva. "Kubitschek, com seu gesto, abriu o caminho para o Brasil ter uma indústria forte", diz Schmall. Hoje, o Brasil é o sexto maior produtor mundial de veículos e o quinto maior mercado. Até de dezembro deverão ser vendidos no País mais de 3 milhões de veículos.

O gesto de Juscelino foi imitado, mais tarde, por outros dois presidentes. Em 1993, quando o Fusca voltou a ser produzido, Itamar Franco desfilou em uma versão conversível especialmente fabricada para a ocasião. Em 2003, foi a vez de Lula desfilar pela fábrica em um Fox conversível, dessa vez no cinquentenário da chegada da Volkswagen ao País, inicialmente como importadora.

O especialista em indústria automobilística, José Roberto Ferro, presidente do Lean Institute, concorda que a fábrica Anchieta representou a chegada ao Brasil da produção em massa. Mas ressalta que, por muitos anos, foi uma das mais ineficientes em produtividade. "Ela trouxe ao País o modelo que era competitivo na época, com a produção interna de quase todos os componentes usados no carro, até mesmo os tapetes, mas o mundo produtivo mudou e a Volks ficou estacionada."

Ferro acredita que a Volkswagen mudou muito nos últimos dez anos, passou por várias reestruturações, "mas não está nos níveis mais avançados do mundo". Schmall reconhece os anos de ineficiência, mas garante que a empresa "conseguiu inverter o jogo e hoje é uma das mais eficientes".

No início dos anos 80, a VW Anchieta chegou a empregar mais de 40 mil funcionários e hoje tem perto de 13 mil. Somando as quatro fábricas do grupo, chega-se a pouco mais da metade desse número. Produção de peças e serviços foram terceirizadas, modelo produtivo adotado por todas as montadoras.

O encolhimento da fábrica e do quadro de pessoal foi feito à base de muitas greves e negociações com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Uma das mais longas foi em 2006, quando a empresa ameaçou fechar a fábrica caso não conseguisse reduzir o número de trabalhadores para tornar a unidade mais competitiva.

Com 40 anos de idade e há 25 funcionário da Anchieta, Luiz Carlos da Silva Dias, vice-coordenador da Comissão de Fábrica, cita como um dos avanços a relação entre trabalhadores e empresa. "Antes tínhamos de fazer greve para que eles sentassem à mesa para negociar; hoje a greve é a última alternativa após as negociações."

Ao longo dos seus 50 anos, a Anchieta produziu 11 milhões de veículos, o equivalente a um terço de toda a frota de carros e comerciais leves que circulam pelo País e a 60% de toda a produção da Volkswagen brasileira. Parte dessa produção é do modelo Gol, o carro mais vendido no País há 22 anos.

Em várias ocasiões, a marca teve de chamar seus clientes de volta às concessionárias para corrigir defeitos de fábrica. O recall mais polêmico foi dos modelos Fox, ocorrido depois que alguns consumidores tiveram parte dos dedos decepados no sistema de rebaixamento do banco traseiro. (O Estado de S. Paulo)

6 de novembro de 2009

06.11.2009 - Brasileiro prefere viajar de ônibus, aponta pesquisa

Turistas consideram o ônibus confortável, seguro e com a passagem mais barata.

O brasileiro gosta de viajar em um veículo confortável, que ele acha seguro, e pagando um preço razoável pela passagem. Sabe qual é? O ônibus é o meio de transporte favorito de 40% dos entrevistados em uma pesquisa recente feita pelo Ministério do Turismo. Os passageiros foram ouvidos em onze capitais, de Norte a Sul do país.


"A tranquilidade de não ter que se preocupar com trânsito, não ter que dirigir, poder ir descansando no ônibus, principalmente quando o trajeto é maior", aponta um turista.


"Hoje em dia viajar de carro se torna perigoso por conta de assalto, violência. Ir de ônibus é mais seguro", completa uma jovem.

A pesquisa ouviu pouco mais de 2,5 mil pessoas, que pretendem viajar pelo Brasil nos próximos meses, na alta temporada de turismo. Apesar da queda no preço das passagens aéreas e da maior concorrência no setor, os consumidores preferem o ônibus e depois o carro e deixam o avião em terceiro lugar.

"Se você pegar o convencional paga mais barato, o executivo paga um pouco mais caro", compara uma passageira.

Até o turista argentino, que prefere viajar de avião, escolhe o ônibus aqui: "Porque é mais barato".

A pesquisa mostra que o principal destino escolhido pelos turistas brasileiros continua sendo a Região Nordeste (37,4%). Isabel compra bilhetes para o marido e para a irmã, que vão para o Ceará. Vai gastar R$ 737,20 com os dois bilhetes só de ida.

Os dados mostram ainda que a média de gastos do turista brasileiro caiu esse ano em relação ao levantamento feito pelo Ministério do Turismo em 2007. Segundo o ministério, a redução se deu com o aumento do número de turistas das classes C e D.

"Esse pessoal, principalmente quem vem de baixa renda, já está acostumado a andar de ônibus. Na hora de optar entre andar de ônibus e andar de avião, por exemplo, ele faz a economia do avião e usa aquele dinheiro para se divertir melhor nas férias", explica o especialista em transporte José Eugênio Leal.

Fonte: Bom Dia Brasil

05/11/2009 - MAN inicia produção na África do Sul


Caminhões e ônibus dos modelos Constellation e Volksbus, da Volkswagen, serão fabricados na cidade de Pinetown

A MAN Veículos Comerciais da África do Sul começou a montar caminhões e ônibus das linhas Constellation e Volksbus desenvolvidos pela MAN Latin América. De acordo com a empresa, o primeiro caminhão deve ser concluído ainda no início do mês de novembro.



Esta é a primeira vez que caminhões e ônibus MAN e Volkswagen são produzidos em uma mesma fábrica. A linha de produção da montadora na África do Sul está localizada em Pinetown.

Até então, a MAN Latin América abastecia o mercado africano com veículos fabricados na cidade de Port Elizabeth. Funcionários da MAN Latin América já foram integrados à planta de montagem em Pinetown. Por enquanto, os caminhões e ônibus Constellation e Volksbus serão montados em um ambiente separado para que a equipe seja treinada. Segundo a empresa, com isso, a montadora também ganha tempo para adequar a infraestrutura da nova linha de montagem.

Hoje a fabricante produz, em Pinetown, sete veículos por dia. Com a perspectiva de aumento da demanda e a redução no inventário, a montadora deverá quase duplicar a produção e chegar a 3 200 unidades fabricadas por ano, em média, com a introdução da gama Volkswagen.

“A MAN Latin America é conhecida por sua experiência em mercados emergentes, não apenas em desenvolvimento de produto, mas também em vendas sob encomenda e pós-vendas. A adição da experiência da MAN Veículos Comerciais na África do Sul e toda a região do sub-Saara nos permitirá sinergias para conquistar mais mercados e clientes”, declarou Roberto Cortes, Presidente da MAN Latin America.



Fernando Fischer / Fonte: Portal Webtranspo

28 de outubro de 2009

Quarta-feira, 28/10/2009 - Brasil se torna maior mercado de caminhões para a Mercedes. Efeito da crise na Europa fez a Alemanha perder a liderança em vendas


Actros 2646 LS 6x4

Com o impacto forte da crise nas vendas europeias, o Brasil ultrapassou a Alemanha este ano e se tornou o principal mercado para os caminhões da Mercedes-Benz. De janeiro a setembro, foram vendidos 21,8 mil veículos com mais de 6 toneladas no País, comparados a 16,8 mil na Alemanha. Em terceiro lugar vem a Turquia, com 3,7 mil.

"O Brasil é o primeiro mercado a dar sinais fortes de recuperação", afirmou Hubertus Troska, vice-presidente executivo da Divisão Caminhões da Mercedes-Benz Europa e América Latina, em visita ao País.

"Na Europa, esta crise é a mais grave que já enfrentamos desde a Segunda Guerra, ou até mesmo desde o início da empresa", explicou o executivo.

A queda das vendas no Brasil este ano ficou abaixo da verificada em outras regiões. O mercado europeu deve sofrer uma retração de cerca de 45% este ano, em comparação com 2008.

No Brasil, a queda deve ficar em cerca de 17%, com total de 105 mil unidades, levando-se em conta as vendas de todos os fabricantes. Mesmo assim, esse resultado deve ser o segundo maior da história no País, perdendo somente para o ano passado. Para 2010, a expectativa é que as vendas brasileiras fiquem em cerca de 120 mil unidades.

"O mercado brasileiro está sendo incentivado por diversos setores, como agricultura, construção e mineração", explicou Gero Herrmann, presidente da Mercedes-Benz do Brasil. O executivo está deixando o comando da subsidiária brasileira para se tornar vice-presidente sênior de Legal & Compliance na matriz, em Stuttgart. Jürgen Ziegler, que comandou a operação da Turquia e estava presente na entrevista, assumirá a subsidiária brasileira.

Enquanto o Brasil começa a mostrar sinais de recuperação agora, o crescimento só deve voltar à Europa no segundo semestre de 2010. "O mercado europeu de caminhões no ano que vem deve ser pelo menos igual ao deste ano", disse Troska. "No pior dos casos, 2010 não será pior." A Alemanha ainda lidera em produção, pois atende outros mercados da Europa.

O executivo afirmou que, ao se tornar o maior mercado para os caminhões da empresa, o Brasil se torna candidato forte a receber novos investimentos.

Os outros Brics (Rússia, Índia e China) ainda não são representativos para a Mercedes-Benz. "Temos mais de 50 anos de Brasil", explicou Troska, acrescentando que, nesses outros mercados, ainda estão começando.

A Mercedes-Benz é líder de mercado na Alemanha e na Turquia. No Brasil, está em segundo lugar, com 29,1% de participação de janeiro a setembro no mercado de caminhões com mais de 3,5 toneladas. Em primeiro lugar vem a Volkswagen (30,9%) e, em terceiro, a Ford (18,5%). A fábrica da Mercedes em São Bernardo do Campo (SP) é a maior da empresa fora da Alemanha. (jls)

Renato Cruz

28/10/2009 - Daimler inicia entrega de 1.045 ônibus Mercedes-Benz para o Chile

A Daimler Buses começou neste mês a entrega das primeiras unidades de um total de 1.045 chassis de ônibus urbanos para Santiago do Chile, maior encomenda da companhia na América do Sul em 2009. Os veículos, todos do modelo O 500 U de piso baixo, estão sendo produzidos na planta da marca em São Bernardo do Campo, em São Paulo (foto, divulgação).



Encomenda - Os 1.405 chassis Mercedes-Benz foram adquiridos por seis das onze empresas do sistema de transporte público Transantiago, sendo 653 unidades para cinco delas (Buses Gran Santiago, Buses Metropolitana, Las Araucarias, Nuevo Milenio e STP) e as demais 392 unidades à Buses Vule. Todos serão encarroçados pela Caio Induscar.

De acordo com a montadora, cerca de 3.800 dos 6.400 ônibus utilizados atualmente em Santiago são Mercedes-Benz. "Depois dos desafios econômicos da primeira metade do ano, esse grande contrato é um passo importante em nossos esforços para expandir ainda mais nossa posição na América Latina", destaca Joachim Maier, vice-presidente de Ônibus Mercedes-Benz América Latina. (jls)

27 de outubro de 2009

FENATRAN ABRIU NESTA SEGUNDA-FEIRA DIA 26

Com 16,3% de crescimento na venda de áreas, maior feira do setor na América Latina reúne 355 expositores do Brasil e do Exterior, dos quais 64 fazem sua estréia neste evento, e deve receber 48 mil visitantes e compradores de 45 países.


Texto: Imprensa FENATRAN

A FENATRAN 2009 – 17º Salão Internacional do Transporte -, organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, começa nesta segunda-feira, dia 26/10, com uma verdadeiro show de novidades em produtos e tecnologia voltados para o crescimento dos negócios do setor de Transporte e Logística.

A solenidade de abertura oficial da FENATRAN 2009 será realizada a partir das 10h30, com a presença do ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e do prefeito da capital, Gilberto Kassab, e de representantes das entidades do setor e da organização do evento.

Na área de veículos de carga, as montadoras reservaram para a Feira a apresentação de novidades em produtos, com variedade de caminhões de diversos tamanhos e tonelagem, que agregam ao design diferenciado os conceitos de sustentabilidade e a competitividade de custos. Os novos produtos desenvolvidos para atender às exigências de um mercado em constante mutação e alto grau de exigência.

Os caminhões pesados ganham ainda maior potência no motor, aliada à economia de combustível e fontes de energia alternativas em teste para movimentar as frotas pelo Brasil afora. Por outro lado, as montadoras mostram olhar atento para o segmento de caminhões de menor porte e sua multiplicidade de aplicações.

Igualmente em destaque no evento, a importância crescente da logística se reflete na qualidade e inovação empregadas nesse tipo de serviço. Softwares desenvolvidos para controlar itens isolados como pneus, aferindo sua longevidade, percurso e utilização correta e sistemas mais complexos que gerenciam com maior eficiência o fluxo da carga marcam presença na FENATRAN 2009. No item segurança, nesta edição da Feira é ainda maior a oferta de rastreadores veiculares de última geração, que controlam, localizam e bloqueiam os veículos à distância, assim como cresceu a oferta de produtos pelos fornecedores de cabines e baús blindados.

MONTADORAS DESTACAM NOVIDADES

Na abertura do evento realizada exclusivamente para a Imprensa automotiva neste domingo, dia 25, as principais montadoras instaladas no País anteciparam as novidades que estarão apresentando aos milhares de compradores e visitantes da Feira.

Hyundai - Três novidades estão sendo mostradas pela Hyundai Caoa Montadora de Veículos. A começar pela terceira versão do HR, caminhão comercial leve, com rodado simples, que chega com a nomenclatura Low Deck Single, concebido para atender as necessidades do transporte especialmente na cidade. Annuar Ali, vice-presidente da empresa, destacou a versatilidade do modelo, liderança no mercado e, principalmente, a sua sua configuração. O novo caminhão, sem similar nacional, tem chassi 30 cm mais longo e 10 cm mais baixo, com tração e pneus duplos traseiros. A linha HR já é representada por outras duas versões já existentes no mercado, sendo um com rodado simples e outro com rodado duplo, tem 70% de índice de nacionalização e “por duas vezes consecutiva conquistou o prêmio Lótus, distinção da indústria nacional de caminhões”, lembrou Annuar Ali.

Renault - O grande destaque da empresa na FENATRAN 2009 é a nova linha do furgão Master, de inúmeras inúmeras aplicações, inclusive transporte de passageiros, com PBT (Peso Bruto Total) de até 3.500kg, do segmento de furgões. Estão sendo exibidos na Feira, nove unidades, sendo cinco transformadas nas versões Furgão Isotérmico, Minibus Executivo VIP, Minibus Acesso (para deficientes), Ambulância UTI e Remoção. Com motor bicombustível 1.6 16V Hi-Flex, o Kangoo Express é outra atração como veículo alternativo para entregas rápidas, principalmente em centros urbanos, com baixo consumo, que transporta até 800 quilos, com acesso à carga facilitado pela portas traseiras. O vice-presidente comercial da Renault do Brasil, Christian Poullaide, ressaltou a aposta da Renault no crescimento do segmento de furgões de diversas aplicações para grandes cidades, principalmente devido às restrições legais à circulação de veículos comerciais pesados.

Iveco - A empresa está lançando na FENATRAN 2009 o Iveco Vertis, primeira família de produtos desenvolvida a partir do centro de desenvolvimento da empresa no Brasil, em Sete Lagoas. Com esses novos produtos, a empresa entra em um novo segmento, o de caminhões médios, na faixa de 9 a 13 toneladas. O modelo teve investimentos da ordem de R$ 53 milhões, com mais de 250 mil horas de desenvolvimento, envolvendo cerca de 150 profissionais direta e indiretamente. Os novos caminhões começam a ser produzidos no país no primeiro trimestre de 2010. O modelo é equipado com o novo e econômico motor Iveco-FPT de quatro cilindros e 3,9 litros, com potência de 160 e 180cv, já atendendo às exigências do PROCONVE. Com o Iveco Vertis, a empresa lança a sexta família de produtos em dois anos - desde 2007, além de completar sua gama de caminhões no Brasil. Ela passará a cobrir todo o mercado de 3,5 a 74 toneladas de PBT. O presidente da Iveco América Latina, Marco Mazzu, afirma que a aceleração dos negócios da empresa no Brasil continua forte e “a empresa deve crescer mais que a média no mercado em 2009”.

Volvo - Na apresentação dos lançamentos de seus caminhões, a Volvo destacou sobretudo a segurança, conceito naturalmente associado a seus veículos pesados e mostrou que pesquisa e desenvolvimento de produtos são uma constante em sua linha de produção. A estrela de maior grandeza no estande da empresa é o FH16 700, classificado como “cavalo mecânico”, o caminhão mais potente do mundo --- motor de 700 cavalos e peso bruto total de 20,1 toneladas. Com esse modelo, a empresa combinou alta potência à redução de emissões – estudos do fabricante dão conta de queda em cerca de 40% nas emissões, se comparado com a versão anterior - além de não consumir nem uma gota a mais de combustível. Produzido na fábrica de Tuye, na Suécia, o FH 16 700 ainda é comercializado apenas na Europa, na modalidade de transporte rodoviário de urgência.

Scania - A empresa apresenta a sua linha de caminhões pesados e extra-pesados, valorizando o estilo, ergonomia e conforto para o motorista, além de itens que melhoram a refrigeração e o desempenho dos motores. A filosofia da empresa é inovar os seus produtos , dentro do conceito de produção contínua, que garante evolução permanente e consistência na configuração dos caminhões. “Costumamos introduzir pacotes de alterações de itens de tecnologia, segurança, conforto e desempenho sem mudar os conceitos do projeto original”, explica Celso Mendonça, engenheiro da multinacional sueca. A Scania está lançando as sua novas cabines das série CP, CG e CR. As linhas CP e CG são oferecidas para caminhões rodoviários e “fora de estrada” e a linha CR só para os rodoviários, todas com modernos conceitos de equipamentos, ergonomia e conforto. As mudanças externas renovaram as linhas aerodinâmicas, melhorando o fluxo do ar e a capacidade de arrefecimento do motor, com grades com aberturas maiores para melhor refrigeração. Todas as séries ganharam novo visual por dentro e por fora.

Fiat - Lançados no mercado brasileiro em setembro passado, o Fiat Ducato Multijet Economy e a nova versão Working da picape Strada estão sendo expostos pela primeira vez na FENATRAN 2009. O Fiat Ducato Multijet Economy, agora com o novo motor 2.3 MultiJet, tem o mesmo desempenho de sua versão anterior, mas é 10% mais econômico. As novas versões Working da picape Strada chegam como mais três opções de compra para o consumidor. Elas trazem novo design, motor 1.4 de 85 cv (100% gasolina) e 86 cv (100% álcool), uma lista completa de equipamentos e cabines. O Novo Fiat Ducato Multijet Economy tem uma ampla gama de versões para atender inúmeras necessidades, são elas: Cargo 7,5 m³, Cargo L 9,0 m³, Maxi Cargo 10 m³ e Maxi Cargo 12 m³, para transporte de cargas, Combinato, Minibus, Minibus Teto Alto e Multi Teto Alto - para transporte de passageiros. Com o Ducato tradicional, a empresa já é líder de vendas entre os furgões grandes em seis dos últimos sete anos. Segundo a montadora, cerca de 34,2% dos furgões grandes no Brasil, atualmente, são Fiat Ducato.

Agrale - Preocupada em fazer upgrade em sua atual linha de produtos, a fabricante nacional Agrale apresenta ao mercado caminhões dentro da sua real especialidade: leves e médios. Para a FENATRAN 2009, a empresa preparou o Agrale 8500, com motor eletrônico, caminhão da linha leve, adequando a versão já existente à aplicação de cargas e descargas urbanas, o que representa maior agilidade, menor consumo de combustível, menor índice de poluição e ganho de competitividade. Dentro da mesma família de produtos, a empresa apresenta o 8500 CD, com plataforma auto socorro, destinado tanto a atender pessoas acidentadas, como veículos com colisão ou avarias. Os dois modelos estarão disponíveis no mercado no primeiro trimestre de 2010. Um terceiro produto rouba a cena no estande da empresa na Feira: o Agrale 13000 Caçamba, com entre eixo menor, que inaugura a presença da Agrale num nicho de mercado até então novo para ela, o de transporte de carga de alta densidade, como coletor de lixo e cargas especiais, que já saem direto da fábrica com essas aplicações.

Randon - O Grupo Randon, composto pelas empresas Rondon, Fras-Le, JOST, Master e Suspensys, apresenta os produtos da série Randon 60 anos, integrada pela Linha Graneleira, Base de Contêiner, Sider, Furgão e Frigorífico, cuja principal inovação é a pintura Dura Tech, eletroforética e-coat, que possibilitou ampliação da garantia de 1 ano para 5 anos. Esse novo processo de pintura exigiu investimento de US$ 70 milhões. Líder do segmento de produção de reboques e semi-reboques, carretas e plataformas e fabricante de autopecas para os seus implementos e para o mercado, a Randon trouxe também para a Feira o caminhão RK 430 M com capacidade para 30 toneladas , equipado com motor eletrônico de 331 cavalos, além dos pneus Strada R e a linha leve representada pela carroceria basculante.

Ford - A empresa está fazendo o pré-lançamento, em primeira mão na FENATRAN 2009, da Transit Chassi-Cabine, nova versão da família de vans comercializadas no Brasil. A empresa também está expondo sua linha completa de veículos comercias, além de anunciar investimentos de R$ 370 milhões, no período de 2010 a 2013, para o setor de veículos comerciais. Outros lançamentos da Ford expostos no Salão são o Cargo 1832e para aplicação com Julieta e os modelos Cargo 2628e, Cargo 2622e e Cargo 1722e com tomada de força traseira para uso como betoneira e compactador de resíduos. A empresa está trazendo novas opções de modelos para o mercado de transporte rodoviário e urbano, para o setor de serviços essenciais e para o setor de construção civil. De acordo Marcos de Oliveira, presidente da Ford Brasil e Mercosul, a empresa apresenta excelente desempenho no mercado de veículos comerciais. “Estamos crescendo em diversas regiões e segmentos de veículos. Vamos fechar 2009 com mais de 21% de market share na América do Sul”, afirma.

MAN - A divisão Latin America da multinacional MAN, nova marca da antiga divisão de caminhões Volkswagen, começa a produzir veículos pesados em sua planta fabril, instalada no município fluminense de Resende, a partir de 2011. Mas, mesmo antes de iniciar a produção brasileira, a empresa já fez vendas das 100 primeiras unidades dos modelos extrapesados TGS e TGX MAN. O firme propósito de compra partiu de três das maiores transportadoras brasileiras: Júlio Simões, Arcom e Binotto. O anúncio foi feito, pelo presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes. Vedetes do estande da MAN na Feira, os novos modelos complementam a gama de opções da Volkswagen formada pelas linhas de caminhões Constellation, Delivery e Worker. O TGS se caracteriza por robustez e economia e conta com versões de 18 a 41 toneladas de PBT (Peso Bruto Total) e tem aplicações como guindastes e betoneiras, além da adequação para cargas frigoríficas, bebidas, distribuição urbana e rodoviária, além da utilização fora-de-estrada para o transporte de madeira e cana-de-açúcar. Já o TGX chegará ao País nas versões de 400 a 680 cavalos, para transporte pesado de longas distâncias.

Mercedes-Benz – A empresa apresenta o modelo de Van Sprinter 19+1 com capacidade para 20 pessoas, a maior do mercado. Para mostrar o novo produto, a empresa promoveu uma cena em que o novo caminhão surgiu por trás do palco montado no estande da montadora na Feira e dele desceram 20 jogadores uniformizados de rugby, arremessando a bola um para outro, demonstrando a capacidade de transporte de passageiros do veículo. Os novos modelos de caminhões das linhas Axor, Atego e Actros também surgiram com dinâmica de movimentação dirigida no mesmo espaço da empresa. Outra novidade é o Actros 2646, atração especial da montadora, para aplicação rodoviária, na cor inédita bege claro metálica com cabine com 1,92 metro de altura, assoalho totalmente plano , motor V6 nas versões 6X2 e 6X4 e motor de 450 cavalos. Ao mesmo tempo em que anunciou a contratação de 1300 novos empregados para a unidade da empresa em São Bernardo do Campo (SP), o atual presidente da companhia, Gero Hermann, apresentou na FENATRAN o seu substituto para as operações no Brasil, Jürgen Ziegler. Hermann passará a ocupar novo cargo na matriz da empresa, em Wolfsburg.

Serviço

FENATRAN 2009 - (17º Salão Internacional do Transporte)

Data: 26 a 30 de outubro de 2009

Horário: 13h às 21h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo/SP Credenciamento gratuito online em www.fenatran.com.br

Obs. Por se tratar de um evento de negócios e restrito a profissionais do setor é proibida a entrada de menores de 12 anos, mesmo que acompanhados.

Caminhão mais potente do mundo brilha na Fenatran

Não é um lançamento, mas promete brilhar como a grande estrela da Fenatran 2009 – 17º Salão Internacional do Transporte (www.fenatran.com.br), que acontece nesta semana no Anhembi, em São Paulo. Trata-se do Volvo FH16 e seus incríveis 700 cavalos de potência, considerado o caminhão de série mais potente do mundo, que a montadora traz direto da Europa, só para demonstração, à maior mostra de transporte da América Latina.


Caminhão - O FH16 de 700 cavalos foi lançado no começo do ano na Europa, complementando as outras duas versões da linha - cada uma com igualmente respeitáveis motores de 540 cv e 660 cv. Produzido na fábrica da Volvo em Tuve, próximo de Gotemburgo, sede mundial do grupo na Suécia, o caminhão mais potente do mundo exigiu três anos de desenvolvimento.

Volvo FH16 de 700 cv





O resultado de tantos anos de trabalho está nos números da fera. Com um motor 16 litros de 6 cilindros, turbocharger e intercooler, esse FH16 alcança potência máxima de 700 cv a 1550-1800 rpm e torque máximo 3150 Nm em 1000-1550 rpm. Para quem gosta de números, mais alguns do poderoso motor deste até então inigualável caminhão Volvo: rotação máxima de 2000 rpm, volume de 16,1 dm³, taxa de compressão de 17.3:1, potência do freio motor de 570 cv e peso seco de 1325 kg.




E a montadora faz questão de ressaltar que o FH16 700 combina alta potência com redução de emissões, sem aumento do consumo de combustível, além de já ser certificado para os níveis de exigências de emissões européias Euro 5. Para se ter uma idéia, estudos da Volvo indicam uma queda de cerca de 40% nas emissões de NOx (óxido de nitrogênio) do modelo em relação ao anterior.

O caminhão mais potente de mundo em ação



Em meados deste ano, a Volvo entregou o primeiro FH16 de 700 cv na Europa. O primeiro cliente foi Tore Aase, dono da transportadora Spesial og Tungtransport AS, da Noruega, que estreou o caminhão mais potente do mundo em operações de longo curso na acidentada costa oeste daquele país, transportando equipamentos para a indústria de petróleo que chegam a 50 toneladas por viagem.

13 de outubro de 2009

13.10.2009 - Mercedes-Benz sorteia “carro dos sonhos” em inovadora promoção


A Mercedes-Benz lançou uma inovadora campanha de marketing na área de veículos comerciais do país. A montadora vai sortear dois carros esportivos CLC 200 Kompressor (foto, divulgação) entre os compradores de caminhões e furgões da marca na promoção “Mercedes-Benz antecipa seus sonhos”.

Promoção - A nova promoção da Mercedes-Benz vai até 15 de dezembro. A cada caminhão ou Sprinter adquirido com nota fiscal de compra emitida ao consumidor final, o cliente recebe um cupom, entregue pelo vendedor, com um código promocional que deve ser cadastrado num hotsite (www.euqueroasextaestrela.com.br) ou através do telefone 0800 606 1008.

Caminhão Mercedes-Benz e furgão Sprinter (foto, divulgação)
Após a inscrição, os participantes recebem um número da sorte para concorrer aos sorteios dos carros nos dias 11 de novembro e 16 de dezembro, ambos pela Loteria Federal. O Mercedes-Benz CLC 200 Kompressor, que é produzido na fábrica da montadora em Juiz de Fora (MG), custa cerca de R$ 128 mil. Não é para menos, pois se trata de um cupê esportivo que faz de zero a 100 km/h em 8,6 segundos com seu motor 1,8 litro Kompressor de 184 cv de potência e 250 Nm de torque máximo a partir de 2.800 rpm.(jls)

09.10.2009 - Fique atento

Saiba como utilizar o Procaminhoneiro


Programa do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que reduziu juros e aumentou prazos para transportadores do Brasil adquirirem veículos novos ou com até 15 anos de uso tem gerado dúvidas e grande interesse de empresas e autônomos. O Portal Transporta Brasil teve acesso à cartilha do programa. Saiba como pedir o seu financiamento

Com pouco menos de três meses para o final do prazo para a utilização do programa, o Procaminhoneiro, iniciativa do BNDES para a redução de juros e aumento de prazo para a aquisição de veículos novos ou usados (com até 15 anos de fabricação), gerou grande interesse em toda a comunidade transportadora do Brasil e o Portal Transporta Brasil tem recebido diversas mensagens de seus leitores com dúvidas sobre o programa.


Procuramos o BNDES para saber mais sobre o programa e tivemos acesso à cartilha do Procaminhoneiro, que traz algumas informações úteis para quem precisar financiar os caminhões.


Prazo
O programa, que está disponível para a compra de equipamentos novos como caminhões, chassis, caminhões-tratores, carretas, cavalos-mecânicos, reboques, semi-reboques, aí incluídos os tipo dolly, tanques e afins, devidamente registrados no órgão de trânsito competente, e carrocerias para caminhões, cadastrados no BNDES, ou usados, com até 15 anos de fabricação, tem prazo de pagamento de até 96 meses.


Além dos caminhões, o Procaminhoneiro permite a compra de sistemas de rastreamento novos, cadastrados no BNDES, quando adquiridos em conjunto com equipamentos novos e usados financiáveis; e seguro do bem e seguro prestamista, quando contratados em conjunto com equipamentos novos e usados financiáveis.


Quem pode pedir o financiamento:
  • Pessoas físicas residentes e domiciliadas no país, do segmento de transporte rodoviário de carga;
  • Empresários individuais, do segmento de transporte rodoviário de carga;
  • Microempresas, do segmento de transporte rodoviário de carga.

Taxa de juros:

 O custo do financiamento é de 4,5% ao ano, ou 0,37% ao mês. O modo de pagamento tem duas opções: prestações iguais do início ao fim do pagamento ou prestação inicial maior, que vai diminuindo ao longo do financiamento.


Vamos fazer as contas?

O financiamento do Procaminhoneiro permite a cobertura de até 100% do valor do bem.

Para conseguir o Procaminhoneiro, é necessário estar inscrito no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC). Para mais informações, entre em contato com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pelo telefone 0800-610300. O veículo deve estar em situação regular nos órgãos de trânsito e o solicitador do financiamento deve estar em dia com suas obrigações fiscais, tributárias e sociais.


Como solicitar?

Para pedir o financiamento via Procaminhoneiro, basta ir a um dos bancos credenciados (lista abaixo), de preferência no banco onde você já tem conta. Seu gerente deverá informar toda a documentação necessária. Leve ao banco o modelo do veículo, fabricante e o valor. Depois da aprovação do financiamento, o gerente encaminhará as informações e documentos ao BNDES e informará o valor das prestações.


O programa está disponível apenas nos bancos credenciados:

Sociedades de Arrendamento Mercantil ou Bancos com Carteira de Arrendamento Mercantil, devidamente registrados no Banco Central do Brasil e credenciados no BNDES, desde que o arrendatário seja caminhoneiro autônomo (pessoa física) ou empresário individual ou microempresa, do segmento de transporte rodoviário de carga.


  • ABC-Brasil, ABN Amro BM, AF-TO, AFEAM, AFPARANA, Alfa BI, Alfa CFI
  • Banco do Brasil, Banco do Brasil Leasing, Badesc, Bancoob, Bandes, Banese, Banestes, Banrisul BM, Bansicredi, Basa, BDMG, BES BI, Bicbanco, BMG BM, BMG Leasing, BNB, Boncred FI, BPN BI, Bradesco BM, Bradesco Leasing, Brascan BM, BRB, BRDE, BRP , BV Leasing
  • Caixa RS, Caterpillar, CEF, Citibank BM, CNH BM, Cresol Baser, Cresol SC-RS
  • Daycoval BM, Desenbahia, Dibens Leasing, Direção CFI, DLL Brasil
  • Fibra BM, Fidis BM
  • Goias Fomento, Guanabara BM
  • HSBC BM
  • Industrial B, Investe-Rio, Itaú BBA, Itaú BM, ItaúBank, Itaú Leasing
  • John Deere
  • Mercedes BM, Mercedes Leasing, Moneo BM
  • Nossa Caixa Desenvolvimento
  • Pine BM
  • Rabobank, Rendimento BM, Rodobens BM
  • Safra BI, Safra BM, Safra Leasing, Santander BM, Sofisa
  • Unibanco BM
  • Volkswagen BM, Volvo BM, Votorantim BM
  • WESTLB BR

 O programa Procaminhoneiro tem validade até o dia 31 de dezembro de 2009.


Para ter mais informações, entre em contato com o BNDES:


www.bndes.com.br


Por: Leonardo Helou Doca de Andrade - Redação Portal Transporta Brasil (jls)


10.10.2009 - RELEASES DO SETOR AUTOMOTIVO

MC LAREN - curiosidade

O esportivo MP4-12C tem a missão de criar identidade forte e duradoura para a marca. A Mc Laren quer se tornar referência no segmento de esportivos, como é no mundo da Fórmula 1. Para isso, diz que o MP4-12C é só o primeiro de uma série de carrões que irá produzir nos próximos anos. O modelo é de 2 lugares, com tração traseira e linhas modernas, mas sem grandes ousadias. O motor é um 3.8 V8 movido a gasolina. Biturbo, ele atinge potência de 600cv e torque de 61.18 kgfm. O novo Mc Laren chega às lojas européias em 2011. No primeiro ano, mil unidades do modelo devem ser produzidas.

CITROEN
DS3 - desenvolvido sobre a plataforma do C3, o DS3 é um compacto Premium diferenciado, para brigar com Mini e Fiat 500. O DS3 terá preço acima do C3 no mercado europeu, e a marca estuda sua importação para o Brasil em 2010.
C3 - a Citroen do Brasil diz não ter planos para o carro, por causa de custos, mas fontes ligadas à marca informaram que há chances de ele ser feito em Porto Real em 2012.
C3 Nova Versão - Em comemoração ao ano França no Brasil, a Citroen lança a série especial França-Brasil no C3. Por R$ 37.990 (1.4 flex), o hatch vem com itens exclusivos como revestimentos de couro nos bancos e nos painéis das portas e CD player com leitor MP3. Por fora ele exibe logotipo com a bandeira dos dois países, além de frisos laterais na cor da carroceria e a ponteira do escapamento cromada. Além do motor 1.4, a versão é oferecida com motor 1.6 flex de 113cv.

PEUGEOT
RCZ - desenvolvido sobre a plataforma do 308. A filial brasileira estuda a importação do RCZ para 2010, com motor 1.6 turbo de 200cv. O câmbio é de seis marchas (automático ou manual).
308 Sedã - O Peugeot 308 sedã chega no segundo semestre de 2010, produzido na Argentina. Será o primeiro da linha 308 na América Latina, antes mesmo do hatch (que chega em 2011). Aliás 2010 será repleto de novidades da Peugeot. No começo do ano chega, enfim, a picape 207, e pouco depois o renovado furgão Partner argentino. Na linha de importados, virão no segundo semestre o crossover 3008 e o cupê RCZ.

AUDI
De acordo com o presidente da AUDI do Brasil, o ritmo de lançamentos da marca no Brasil será intenso em 2010. Até março chegarão o R8 cupê com motor V10 e as versões esportivas S4, S3, TTS e RS6 Avant. No segundo semestre será a vez do R8 Spyder e do A5 Sportback. Já o sedan de luxo A8 e o jipão Q7 terão leves mudanças visuais.

RENAULT
Fluence - versão sedã do novo mégane que será feita na Argentina em 2010. A princípio, o Fluence terá sete opções de motores sendo dois a gasolina: 1.6 16v de 110cv e 2.0 16v de 140cv.
Jipe Dacia - anti EcoSport da Renault. Sua apresentação deverá ocorrer apenas em março, no salão de Genebra. O projeto H79, já tem data marcada para inicio de produção no Paraná: julho de 2011. Ele será feito sobre a base do Logan e terá motores 1.6 flex e 20. 16v, este com tração 4x4. Os nomes mais cotados são Duster e Kanjara, mas a Renault registrou outros como Kiwak, Inook e Sari.
Logan - as cotações de peças para sua nova geração começam no fim deste ano. Conhecido como X52, ele será produzido no Paraná, Rússia e Romênia. A chegada é prevista para o começo de 2012. Alguns meses depois será a vez do novo Sandero.
Logan Up- a Renault lançou uma versão mais equipada do sedan, por R$ 34.800,00. O Logan-Up traz motor 1.0 16v, conta com rodas e pneus de 15 polegadas, maçanetas na mesma cor do carro e adesivo preto fosco na coluna central.

HYNDAI
Gênesis - previsto para chegar ao Brasil ainda em 2009.
Tucson - já esta sendo montado em Anápolis, nas versões 2.0 16v manual e automática, a princípio em regime CKD (peças da Coréia). O Brasil será o único país a produzi-lo no mundo, com o objetivo de abastecer a América do Sul. O representante da Hyundai no Brasil, inclusive, garante que já está desenvolvendo uma versão flex do motor 2.0 para 2010. O Tucson ix (nome coreano), será importado da Coréia. Aqui o modelo será batizado de ix35, como na Europa, para não interferir na vida do Tucson. Como o Santa Fé acaba de ser reestilizado, e chegará ao Brasil ano que vem um pouco mais caro que hoje, o ix35 entrará na faixa de preço entre o Tucson e o novo Santa Fé.
No Brasil, o modelo virá somente a gasolina, já que o jipão não tem caixa de transferência com reduzida, como exige a lei brasileira para modelos a diesel. Apenas as versões a diesel tem tração 4x4, enquanto a gasolina é movida pelas rodas dianteiras. Além da Coréia, o ix35 será fabricado também na Eslováquia e na China em 2010. E, se os planos do Grupo Caoa derem certo, ele pode ganhar uma linha de montagem ao lado do Tucson na fábrica de Anápolis.
CAOA - a fábrica do grupo Caoa será destinada exclusivamente para os utilitários. Dos modelos de passeio, é a própria marca que vai cuidar. A Hyundai esta prestes a iniciar a terraplanagem do terreno em Piracicaba, onde será erguida uma fábrica até 2012. A intenção é fazer um carro de volume, com cerca de 100 mil unidades/ano, na faixa do Palio e Gol. Todas as evidencias apontam para o i20, que acaba de ganhar uma versão de duas portas no Salão de Frankfurt, mas executivos da empresa dizem que ele seria caro demais por aqui, e planejam um hatch menor. Porém na Alemanha foi constatado que o carro tem o mesmo porte e acabamento simples dos nossos compactos mais vendidos. O conceito ix-Metro, também exibido em Frankfurt, revela o caminho a ser seguido pela Hyundai em seus compactos.

GM
Prisma Y - idealizado para combater o EcoSport, foi apresentado como conceito no salão de 2006. Mas o jipinho urbano foi projetado sobre a plataforma do Celta, e a GM parece ter percebido que ela era antiga demais para um modelo esportivo. O que se espera agora é um jipinho desenvolvido sobre a arquitetura Viva.
SPARK - subcompacto será feito em Gravataí em 2012 deverá custar um pouco mais do que o Celta.
Novo Classic - o novo modelo exibe as linhas do Chevrolet Sail, versão chinesa do nosso Classic. A GM tem pressa em lançar o modelo. Os fornecedores já começaram a entregar peças para a produção do modelo, que seguirá sendo feito no ABC e Rosário (AR). Na Argentina, as mudanças também valerão para as versões hatch e perua, que permanecem em produção por lá. O início da montagem do novo Classic, segundo fornecedores, está agendado para a virada do ano. O lançamento no Brasil foi programado para março de 2010. Um mês depois ele fará sua estréia na Argentina. De acordo com o plano GM entregue aos fornecedores, a meta é que a produção do Classic se estenda até 2016 na Argentina. Por aqui, ele se aposenta em 2014, quando entram em vigor normas mais rígidas de segurança e emissão de poluentes.
Família Viva - haverá cinco modelos da família Viva. Além do hacht, uma picape (que chega no primeiro semestre do ano que vem para substituir a Montana) e um jipinho (anti EcoSport) programado para o fim de 2010. Esses dois modelos já estão em fase adiantada de desenvolvimento. A picape será produzida em São Caetano do Sul, apenas na configuração simples. Para o jipinho, pessoas ligadas à fabrica, a GM tem pressa em lança-lo, a marca trabalha com o prazo de um ano para que o desenvolvimento esteja finalizado. Os outros dois modelos podem ser uma versão mais mansa do jipinho, voltada para famílias - estratégia parecida com a do Citroen C3 Picasso, que, no Brasil terá uma versão convencional e outra off-road. E o ultimo deverá ser um sedan para substituir o Corsa Sedan.

FIAT
Strada - terá 2 novas versões, para o final do ano. A cabine dupla ganhará opção mais acessível, a Working. Ela terá faróis monoparabola, além de calotas e opção única de motor 1.4 flex de 86cv. Outra novidade será a Strada Sporting, oferecida somente na opção de cabine estendida.
Punto - a Fiat do Brasil não mexe no Punto tão cedo.
Novo Mille - O Mille permanecerá em linha até o fim de 2013. Por isso, alguns executivos da Fiat defendem um nome diferente para o compacto. Panda, seria o mais natural, já que na Itália ele vai substituir o atual Panda. O problema é que a Fiat tentou registrar esse nome no Brasil em 2006, sem sucesso (alguma empresa já detém o direito sobre o nome). A Fiat registrou outras opções, como Topolino, Miki e até Spark (esse um nome que interessa à GM).
Siena - by Alfa Romeo. O novo uno (327) está quase pronto. Agora a Fiat concentra esforços no desenvolvimento da nova geração da família Palio, ou projeto 326. Se na atual versão o Siena teve seu desenho, especialmente a traseira, inspirados nos modelos Alfa Romeo, na próxima geração o sedan terá linhas feitas pelos designers da Alfa. Foi o que afirmou nas entrelinhas o designer da marca Juan Manuel Diaz em entrevista à imprensa Argentina.

FORD
Ford Sedã - nova linha de modelos de entrada para países emergentes. Segundo fornecedores, B517 é o nome do código do projeto. A nova família está sendo desenvolvida na Austrália, e a Índia foi escolhida para os testes. Através das fotos, é possível ver que o seda da Ford terá um terceiro volume bem curto e alto, como, por exemplo, o Logan. Ser justamente um carro racional é a meta da Ford com a nova linha de compactos que irá substituir o Ka nesses mercados. Espere ver modelos com boa capacidade interna e de carga, além de quatro portas. O hatch e o sedã poderão estrear uma nova família de motores de baixa cilindrada que a Ford desenvolve de 2 e 3 cilindros. A montadora tem pressa no desenvolvimento do compacto. O B517 usará diversos elementos do atual Fiesta, tanto na mecânica como no acabamento. O visual exibirá o padrão Kinetic, presente em boa parte dos modelos da Ford européia.

Land Rover - a linha Land Rover 2010 ganhou novos recursos e motores, mas visualmene, mudou muito pouco. A Land Rover anuncia que a linha 2010 estará a venda no Brasil até dezembro. Mas ainda vai definir os preços e as versões: o V6 diesel e os V8 a gasolina estão confirmados, mas a carreira do V6 a gasolina deve ser encerrada no mercado brasileiro.

VOLVO
C30 - Chega ao Brasil em 2010, junto com o reestilizado C70.

VW
Fox - com visual todo renovado tem data marcada para fim de outubro. Em novembro ou dezembro será a vez do aventureiro CrossFox. Já a perua SpaceFox ficará para março, pois será o membro da família a receber mais mudanças. Embora a VW já trabalhe em câmbio automatizado para a família Fox, essa opção de comodidade só deverá chegar no ano que vem. Além da linha Fox, a Vw lança no começo do ano sua primeira picape média, Amarok, produzida na Argentina. Depois, finalmente ela começará a olhar o Pólo e o Golf. Há perspectiva de o Pólo ser feito no México em 2011, e exportado para o Brasil. Ou talvez haja uma reestilização à brasileira, mantendo a base mecânica. O mesmo raciocínio vale para o nosso Golf. A VW trabalha ainda numa nova linha de motores de 3 e cilindros.

KIA
Sorento e Venga - O Sorente tem importação confirmada para o final desse ano, já o Venga não está garantido, ao menos por enquanto. Fabricado na Europa, ele chegaria aqui com preço incompatível com seu porte. Se a demanda exigir, o Venga pode ser produzido na Coréia em dois anos, o que viabilizaria sua venda no Brasil. Por enquanto a marca trabalha numa versão flex do motor 1.6 16v para a dupla Soul/ Cerato, já para o ano que vem. O novo Sorento chega ao Brasil no final do ano e o preço deverá ficar próximo ao atual.

FERRARI
458 - a nova Ferrari deverá ser importada para o Brasil no final de 2010.

NISSAN
Tiida Reestilizado - previsto para 2010. Depois de renovar o visual do sedã mexicano Sentra (no fim deste ano), a Nissan promoverá o começo do ano que vem mudanças no hatch Tiida, também importado do México.

BENTLEY
Mulsanne - deverá chegar ao Brasil em 2010, juntamente com toda a linha de modelos da marca, trazida por um grupo que inclui a Caraigá, o Grupo Verdi e o investidor Toninho Abdalla.

MB
SLS AMG - segundo a assessoria da marca, o SLS chega em 2010 por cerca de R$ 700 mil.

DODGE
O Dodge Trazo C, desenvolvido para o mercado sul-americano com base no mexicano Nissan Versa, o Tiida seda. A parceria entre Fiat e Chrysler abortou o compartilhamento de plataformas com a Nissan.


VEÍCULOS COM DIAS CONTADOS:

Como já foi anunciada a nova fase do Proncove em 2013 devem sair de linha a S10 e a Blazer, da GM. O ano seguinte deve ser o fim de linha para Mille, Classic, Kombi, Courier, e até modelos não tão antigos, como Ka, Corsa e Astra, entre outros. Tecnicamente, esses modelos podem até receber motores mais modernos, ABS, airbags e outros equipamentos de segurança. A questão é o custo de fazer um investimento tão pesado em carros que já estarão em fim de ciclo de vida.(jls)

MAN revela os caminhões que vai produzir no Brasil em 2011

Pesados: preparando o terreno













Texto: Eduardo Rocha/AutoPress
Fotos: do autor

(07-10-09, Munique/Alemanha) – Aos poucos, sem pressa, a germânica MAN começa a revelar suas intenções no Brasil. Há quase um ano, a montadora adquiriu a Volkswagen Ônibus e Caminhões. Na próxima Fenatran, feira de transportes que começa no final de outubro em São Paulo, a MAN vai mostrar um pouco de como será sua cara por aqui.

Estarão lá, em exibição, os dois modelos eleitos para ostentar pela primeira vez no país a logomarca da empresa na grade do radiador: o pesado TGS e o superpesado TGX. Mas ainda vai faltar muito até chegarem ao mercado de verdade. A previsão é que apenas na Fenatran de 2011 serão mostrados os veículos já bastante nacionalizados.

A escolha pelo andar de cima do mercado – onde são vendidos poucos e caríssimos caminhões – foi uma simples questão de lógica. A Volkswagen lidera, com fatias superiores a 33%, três dos quatro segmentos principais – leves e médios e semipesados. Perde no de pesados – detém apenas 9,5%. E é aí que a MAN Latin America entra. Para chegar em condições de ser competitiva, o presidente da empresa no Brasil, Roberto Cortes, diz que é preciso ter um alto índice de peças nacionais. Inclusive para ter acesso ao financiamento pelo Finame é preciso ter 60% de peças produzidas localmente.

A venda da Volkswagen Caminhões e Ônibus – por 1,15 bilhão de euros – para a MAN foi uma operação parecida com a de tirar o dinheiro de um bolso e colocar no outro. O Grupo Volkswagen é o controlador da MAN, de quem detém quase 30% das ações. O conglomerado germânico controla ainda a sueca Scania, mas mantém as marcas e as mentalidades individualizadas. A criação da MAN Latin America foi endossada com a promessa de um investimento de R$ 1 bilhão até 2013. Só o desenvolvimento da linha em Resende, no Sul do estado do Rio de Janeiro, e a adequação dos produtos às condições de rodagem latino-americanas vão consumir dois terços do capital. O último terço será dividido entre novos caminhões Volkswagen e o desenvolvimento da produção dos motores MAN no Brasil.

O motor é importante porque só ele representa quase 25% do produto final. Fabricar o propulsor no Brasil é um grande passo para alcançar o índice de nacionalização de 60%. Mas criar uma fábrica de motores também exigiria investimentos muito altos. Por isso, a MAN Latin America fez um acordo com a MWM Internacional para a construção de propulsores projetados pela MAN. A MWM montaria diretamente o motor nos caminhões na linha em Resende, como qualquer outro sistemista da fábrica. A MAN não revelou que motores serão feitos mas a lógica indica que serão os de 10.5 litros e de 12.4 litros, aplicados na Europa tanto no TGS quanto no TGX.

Eles geram potências de 320 cv a 540 cv. Por lá, o TGX trabalha ainda com o propulsor V8 de 16 litros de 680 cv. Até recentemente, este era o propulsor feito em série mais potente do mundo – até a Volvo apresentar um de 700 cv. Ele é muito caro e por isso é muito pouco provável que seja feito no Brasil.

A carroceria para os dois modelos é produzida em Munique e cada um deles tem três configurações. O modelo TGS tem a cabine estendida, a cabine dupla e a cabine dupla alta, designadas pelas letras M, L e XL. Na versão TGX, elas são a dupla, dupla alta e dupla extra alta, chamadas de XL, XLX e XXL. Além de espaço, o interior é recheado de vários equipamentos para ampliar a segurança. ABS, controle eletrônico de estabilidade, estabilizador contínuo de oscilação, monitor de faixa de rolagem, que alerta com um ruído estridente caso ele mude de faixa sem sinalizar – no caso de dormir, por exemplo – , controle de cruzeiro adaptativo, que regula a distância para o veículo à frente, e monitor de pressão de pneus. Plenamente equipado, o modelo superior TGX ficará na mesma faixa dos modelos rivais de Mercedes-Benz, Scania, Volvo e Iveco, na faixa de R$ 500 mil. Na Europa, o preço desse modelo é parecido, em torno de 200 mil euros.

Primeiras impressões - Delicadezas de um bruto
Aquela imagem de caminhoneiro largado e sujo como um carvoeiro não cabe dentro dos caminhões MAN. Atrás do enorme volante do TGX ou TGS deve se instalar um operador de máquinas, que controla um bem de capital que pode custar entre R$ 250 mil e R$ 500 mil. Qualquer um dos dois que quebre, máquina ou motorista, causa prejuízos. Portanto, um trata o outro da melhor maneira possível. A poltrona do motorista tem inúmeras regulagens: altura, inclinação, distância, lombar, comprimento das pernas e rigidez do amortecimento a gás. Mesmo que o banco não tivesse suspensão própria, a suspensão do veículo cuida de amaciar a vida de quem está a bordo. Não há nem o risco de perda de estabilidade, já que os modelos testados dispunham de controles de estabilidade, de faixa e de oscilação.

No enorme e completíssimo painel do TGX V8, o câmbio de 16 marchas se reduz a um botão giratório, com posições Drive, Ré e Neutro e mais uma marcha para a frente e uma para trás de baixíssima velocidade, para ser usada durante o acoplamento do cavalo ao reboque. A direção também é dócil e suave. Assim que o caminhão entra em movimento, as trocas de marchas se sucedem rapidamente. A sensação de velocidade é absolutamente anestesiada pela maciez do conjunto suspensivo. A velocidade real só transparece na hora que uma curva se aproxima mais rápido que o previsto. Na Europa, os caminhões não podem ultrapassar 90 km/h. Daí os modelos da MAN saírem da linha com velocidade limitada a 92 km/h. Nada mais lógico. De qualquer maneira, qualquer abuso pode contar com freios bem assistidos, com um gerenciamento eletrônico que permite que sejam acionados praticamente dentro da curva. (jls)

25 de setembro de 2009

Iveco participa do 10° Encontro das Empresas de Fretamento e Turismo

Nos próximos dias 25, 26 e 27, a Iveco participa do 10° Encontro das Empresas de Fretamento e Turismo, organizado pela FRESP, Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo .

A 10º edição do Encontro, que acontecerá no Hotel Sofitel na cidade do Guarujá, é favorável para que os empresários possam discutir e entender a gestão e as principais novidades do setor de transportes, além de aumentar a rede de contatos entre os participantes.
A Iveco levará dois veículos para exposição: um CityClass e um Daily Vetrato.
Além de Paulo Razori, responsável pelo Marketing de Produtos de Passageiros, estarão presentes os profissionais da concessionária Vetelli.

22 de setembro de 2009

Montadora é premiada nas categorias pesado e extrapesado

Pela décima vez consecutiva, a Scania recebeu o Prêmio Marca Brasil, nas categorias Melhor Caminhão Pesado e Melhor Caminhão Extrapesado, em cerimônia realizada no último dia 15 de setembro, em São Paulo/SP. O prêmio abrange 24 setores econômicos e possibilita que os consumidores dos mercados abrangidos elejam de forma direta as marcas de preferência. A eleição foi feita por leitores da Revista O Carreteiro e também por cupons eletrônicos. “A Scania sente-se honrada em receber um prêmio tão importante como o Marca pela 10ª vez consecutiva. Isso mostra que nossos clientes e fãs estão satisfeitos com nossos produtos, e que a montadora trabalha mais a cada ano para manter sua excelência em produtos e serviços de qualidade”, explica Eronildo Barros, gerente executivo de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil.

21 de setembro de 2009

Iveco investe R$ 80 milhões em Minas Gerais

Perseguindo a meta de colocar-se entre as empresas líderes do mercado brasileiro de caminhões, a Iveco inaugurou na semana passada unidade de caminhões semipesados e pesados em Sete Lagoas (MG). Com a nova linha de montagem, a Iveco triplica sua capacidade produtiva de 6.000 para 20.000 caminhões semipesados e pesados por ano. Os investimentos somaram R$ 80 milhões.


“Com esta nova unidade de produção, a Iveco se posiciona no mais alto nível de produtividade da indústria de caminhões brasileira”, informa Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America. “E este investimento reforça nossa intenção de colocar a Iveco entre as empresas líderes do mercado de caminhões no Brasil”.

“A unidade de semipesados e pesados é uma novidade no universo fabril da Iveco, pois foi totalmente planejada no Brasil a partir dos conceitos do World Class Manufacturing (WCM), que significa Produção de Classe Mundial”, diz Angel Fiorito, diretor Industrial da Iveco para America Latina. O WCM é o modelo adotado em todo o mundo pelo Grupo Fiat, reúne as melhores práticas da produção industrial e visa à eliminação de desperdícios de qualquer espécie (de energia, de materiais e de esforço humano envolvido). “O resultado é a simplicidade e flexibilidade produtiva, maior segurança, ergonomia e agilidade para o trabalhador e maior qualidade final dos produtos Iveco”, garante Fiorito.

Na nova unidade são produzidos os modelos pesados Iveco Stralis, Iveco Trakker e o novíssimo Iveco Cursor, e os semipesados Iveco Tector e Iveco EuroCargo (todos eles caminhões com peso bruto total acima de 16 toneladas).Segundo a Iveco, a produção desses cinco modelos na mesma linha é uma demonstração da grande flexibilidade da nova unidade que, além disso, já nasce preparada para produzir quaisquer futuros modelos semipesados ou pesados da Iveco.

A maior capacidade produtiva vem dar suporte à velocidade de crescimento da Iveco. Nos dois últimos anos, a marca multiplicou suas vendas por quatro no Brasil, alcançando, em 2008, o volume recorde de 12.000 caminhões vendidos no País. Além disso, de maneira inédita na indústria de caminhões do país, a empresa vem lançando duas novas famílias de produtos por ano. Com o Iveco Cursor, apresentado à imprensa conjuntamente com a nova linha de produção, já são cinco novas famílias lançadas desde outubro de 2007, o que já faz da gama de caminhões Iveco a mais moderna do mercado nacional.

Sete Lagoas é a mais flexível planta industrial da Iveco. Incluindo-se os 27 modelos da família de caminhões leves Iveco Daily (entre 3,5 e 7 toneladas de PBT) e o comercial leve Fiat Ducato, todos feitos no complexo industrial, a produção total da fábrica em 2008, incluindo-se modelos Iveco e Fiat, somou 29.600 unidades. Com a nova unidade de semipesados e pesados, a capacidade total em Sete Lagoas sobe para 70.000 unidades de veículos comerciais por ano. No local também funciona a fábrica de motores diesel operada pela FPT, que, como a Iveco, é uma empresa do Grupo Fiat.

“Com 70.000 caminhões/ano, atingimos mais que o dobro da capacidade original desta fábrica, que era de 27.000 unidades/ano quando ela foi inaugurada em 2000”, compara Angel Fiorito. “Naquela época, imaginávamos registrar mil empregados diretos quando estivéssemos operando a plena capacidade. Mas hoje já passamos da marca de 1.500 empregos diretos e este número pode subir se o mercado exigir mais produção.”