Depois de conceder férias coletivas e parar a produção por 16 dias, entre abril
e julho, devido à retração no mercado, a Scania vê sinais de retomada na venda
de caminhões.
"O mercado já sente alguns sinais de recuperação. As vendas do
setor devem reagir positivamente mediante os esforços em cortar impostos e
oferecer empréstimos subsidiados pelo governo federal", diz Roberto Leoncini,
diretor da Scania do Brasil.
Um acordo feito com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
permitirá que os funcionários trabalhem dez sábados para compensar os dias
parados - dois deles serão como hora extra e os demais, descontados do banco de
horas. A fábrica emprega hoje 3.074 pessoas. Rafael Marques, vice-presidente do
Sindicato, afirma que a Scania negociou prazo menor de férias coletivas para
este ano (16 dias em lugar de 26), acreditando já na melhora do mercado.
"Nossas atenções estão voltadas agora para as regras
operacionais que serão estabelecidas pelo BNDES e a aceitação delas pelos bancos
repassadores, que são peças fundamentais para o cliente conseguir crédito e para
a efetividade dessas medidas", destaca o executivo da Scania.
Além das novas medidas anunciadas pelo governo, o executivo
ressalta que ações em outros segmentos já influíram positivamente no crescimento
da economia, o que indiretamente também beneficia o setor de caminhões. "Essa
lógica é simples: se há mercadoria a ser transportada, há demanda por caminhões.
Portanto, estamos bastante otimistas."
Fonte: Folha de S.Paulo
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