23 de outubro de 2012

Agrale prepara-se para novo ciclo de crescimento e inovações

No ano em que comemora o seu cinquentenário, a Agrale inicia um novo ciclo de crescimento, lançamento de novos produtos e inovação. Em 2012, apesar da retração dos mercados de caminhões e chassis para ônibus em razão da introdução da legislação Proconve P7, a empresa prevê crescer e superar o faturamento de R$ 1 bilhão.

Para isso, a Agrale tem realizado investimentos contínuos no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias sustentáveis que atendam as necessidades das aplicações de seus clientes e, ao mesmo tempo, favoreçam a redução de emissões e o consumo de combustíveis e, como consequência, a preservação ambiental. Alguns exemplos recentes são a nova linha de caminhões, premiada nacional e internacionalmente pelo seu design e funcionalidade; o pioneirismo no desenvolvimento de veículos com combustíveis alternativos e de fontes renováveis, como o Agrale Marruá elétrico e o ônibus híbrido diesel-elétrico Hybridus, e ainda, a tecnologia de tração 4x4 para mini e micro-ônibus.

Alguns desses recentes desenvolvimentos já estão em aplicação, como a tecnologia de tração 4x4, fornecida para os veículos Volare, sobretudo do programa Caminho da Escola, focado no transporte de estudantes da zona rural do País. Outros projetos estão em fase final de testes, como o Agrale Marruá elétrico, desenvolvido em parceria com a Itaipu binacional e a Stola.

Pioneirismo e tecnologia focada no cliente

A Agrale iniciou suas atividades em 1962, com a fabricação de microtratores de duas rodas, ainda com a denominação de Indústria Gaúcha de Implementos Agrícolas S.A. - Agrisa. Rapidamente, transformou-se em exemplo de sucesso em um dos mais competitivos segmentos do mundo, com a imagem consolidada de pioneirismo, inovação, forte atuação em nichos de mercado e sólidas parcerias.

Esse sucesso pode ser medido pela liderança nacional no segmento de chassis leves, há 14 anos consecutivos, e na produção de tratores para a agricultura familiar e de pequeno porte, há mais de 45 anos. A história da Agrale está fortemente ligada à mecanização da atividade rural do País, com o desenvolvimento de tratores que permitiram ao pequeno produtor adquirir a sua primeira máquina agrícola.

Nos últimos anos a Agrale apresentou significativo aumento de produção e de vendas de todas as suas linhas de produtos e conquistou projeção internacional, sobretudo na América Latina. Entre os fatores que contribuíram para o bom desempenho nos mercados nacional e externo estão os importantes acordos tecnológicos, em todas as suas linhas de produtos, como os firmados com a Navistar, para produção dos caminhões International no Brasil, e com a Marcopolo, para fornecimento do chassi dos miniônibus Volare.

A fabricante firmou-se como uma das empresas mais inovadoras do setor automotivo brasileiro. Foi a primeira, em 2006, a desenvolver tratores e veículos movidos a biodiesel. Também foi pioneira na fabricação, em 2003, de ônibus movidos a GNV (Gás Natural Veicular) e na introdução da família de chassis Midibus, criando o segmento de PBT de 12 toneladas.

Hoje, a Agrale S.A. produz uma das mais completas linhas de caminhões, chassis para ônibus, utilitários, tratores e motores diesel do mercado brasileiro e conta com quatro parques industriais, três deles localizados na cidade de Caxias do Sul (RS) e um em Mercedes, Província de Buenos Aires, na Argentina. A empresa possui quatro subsidiárias (Agrale Montadora, Agrale Argentina, Agrale Comercial e Lintec) e emprega mais de 1.800 colaboradores em instalações que totalizam mais de 86 mil m² de área construída.


Fonte: ShopTrans

 

Agrale, momento para expandir
Empresa comemora 50 anos de atividades mantendo-se exclusivamente com capital brasileiro, preparando-se para novo ciclo de investimentos
 
Caminhão Agrale com sider
Caminhão Agrale com sider
 
Consolidada no segmento de veículos leves, com chassis de ônibus e caminhões, a gaúcha Agrale comemora o seu cinquentenário e inicia um novo ciclo de crescimento, com lançamento de novos produtos e pesquisa em tecnologia. Rogério Vacari, diretor Executivo, confirma ampliação na linha de caminhões tanto para cima, na faixa de semipesados, como para baixo, entre os semileves. E acrescenta que esses desenvolvimentos serão todos feitos com tecnologia e capital próprio. “Temos recebido uma infinidade de consultas para estabelecer parcerias, mas isso tem de atender primeiramente os interesses da Agrale”, diz, explicando ainda que algumas dessas ofertas querem implantar o sistema e a tecnologia originais do candidato.

“Temos em nossa rede de distribuidores um dos principais patrimônios da companhia e não vamos entregar de bandeja para qualquer um”, comenta. Por sinal, Hugo Zattera, presidente da Agrale, acrescenta que a companhia sempre foi aberta a parcerias desde o início de suas atividades e admite algumas situações em estudo. Atualmente, por exemplo, há dois casos de alta rentabilidade, com Marcopolo/Volare e Navistar, e que em nada comprometem a identidade da Agrale. Em período recente, a empresa caxiense foi procurada por várias empresas do exterior, inclusive China e Estados Unidos.
Em 2012, apesar da retração dos mercados de caminhões (com queda de 20% nas vendas) e chassis para ônibus em razão da introdução da legislação Proconve P7, a empresa prevê crescer e superar o faturamento de R$ 1 bilhão, graças à sua diversificação de produtos.

Para isso, a Agrale tem realizado investimentos contínuos no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias sustentáveis. Segundo Flavio Crosa, 3% do faturamento. Alguns exemplos recentes são a nova linha de caminhões, premiada pelo seu design e funcionalidade; o pioneirismo no desenvolvimento de veículos com combustíveis alternativos e de fontes renováveis, como o Agrale Marruá elétrico e o ônibus híbrido diesel-elétrico Hybridus e, ainda, a tecnologia de tração 4x4 para mini e micro-ônibus.

O futuro próximo

Alguns desses recentes desenvolvimentos já estão em aplicação, como a tecnologia de tração 4x4, aplicada nos veículos Volare, sobretudo do programa Caminho da Escola, para o transporte de estudantes de áreas rurais. Aliás, o produto gerou encomenda de mais 1.500 unidades para 2013. Outros projetos estão em fase final de testes, como o Agrale Marruá elétrico, desenvolvido em parceria com a Itaipu binacional e a Stola.

Os novos desenvolvimentos em caminhões mencionados por Vacari seguem critérios internos da companhia. Depois do chassi de ônibus para 17 toneladas, deve chegar o caminhão na mesma faixa de capacidade. Pedro Soares, diretor de Engenharia, lembra as diferenças marcantes entre ônibus e caminhão para realçar que não se trata apenas de agregar uma cabine. “Queremos que esse produto seja premium e há muita coisa ainda a ser definida”, observa.

Uma dessas questões é a motorização, pois os 220 cv do ônibus são considerados insuficientes para um caminhão. Outra dúvida importante é qual segmento da categoria atacar, se a operação urbana, com um chassi 4x2, ou o segmento rodoviário, mais nobre, com motores na faixa dos 280 cv e tração 6x2. Nesse caso, a cabine teria de receber algumas modificações para atender as necessidades da aplicação.

Vacari comenta que as necessidades para aumentar a linha para baixo são outras. “Certamente teremos um caminhão semileve, a partir das 3,5 toneladas. Mas não vamos descer para os comerciais”, diz. O estágio atual é de busca do motor para, em seguida, ser definido o trem de força. Outro detalhe importante será o desenvolvimento de uma cabine menor, mais apropriada e que não deixe o veículo com aspecto “cabeçudo.”

História resumida

 
A Agrale iniciou suas atividades em 1962, com a fabricação de microtratores de duas rodas, ainda com a denominação de Indústria Gaúcha de Implementos Agrícolas S.A. – Agrisa. Seu sucesso pode ser medido pela liderança nacional no segmento de chassis leves, há 14 anos consecutivos, e na produção de tratores para a agricultura familiar e de pequeno porte, há mais de 45 anos. A história da companhia está fortemente ligada à mecanização da atividade rural.

A fabricante firmou-se como uma das empresas mais inovadoras do setor automotivo brasileiro. Foi a primeira, em 2006, a desenvolver tratores e veículos movidos a biodiesel. Também foi pioneira na fabricação, em 2003, de ônibus movidos a GNV (Gás Natural Veicular) e na introdução da família de chassis Midibus, criando o segmento de PBT de 12 toneladas. 
 
Hoje, conta com quatro parques industriais, três deles em Caxias do Sul (RS) e um em Mercedes, Província de Buenos Aires, na Argentina. A empresa possui quatro subsidiárias (Agrale Montadora, Agrale Argentina, Agrale Comercial e Lintec) e emprega mais de 1.800 colaboradores em instalações que totalizam mais de 86 mil m² de área construída.

Fonte: Roberto Queiroz - Caxias do Sul / RS

Nenhum comentário: