20 de maio de 2010

Quinta-feira 20.05.2010 - MARCOPOLO

Há 60 anos a MARCOPOLO vem aproximando pessoas no mundo inteiro oferecendo continuamente as melhores soluções para o transporte coletivo de passageiros. A empresa gaúcha não é apenas uma fabricante de ônibus. Ela também vende consultoria em sistemas de transporte. Com isso, conseguiu ganhar o mundo e se tornou uma das empresas mais globalizadas do país.

 A história
Em 1949 o processo de urbanização no Brasil começava a acelerar, e o transporte de passageiros apresentava-se como um dos pilares para o crescimento das cidades. Foi neste contexto, que no dia 6 de agosto, Dorval Nicola, Doracy Nicola, Nelson J. Nicola, Paulo Bellini e outros cinco parceiros, fundaram na cidade de Caxias do Sul, estado do Rio Grande do Sul, a empresa Nicola & Cia, que tinha como principal finalidade construir carroçarias de ônibus. O primeiro veículo produzido pela nova empresa foi o Ônibus Nicola Rodoviário, com estrutura feita em madeira e capacidade para 26 passageiros. De forma artesanal a nova empresa, que além dos sócios empregava outros 15 funcionários, começou suas atividades levando até 90 dias para entregar uma unidade. À época a madeira era a principal matéria-prima. Sem engenheiros para projetar as carrocerias, que eram adaptações de carrocerias de caminhão, os sócios “se viravam” na base da criatividade e com o desejo de fazer o negócio crescer.
 Pouco depois, em 1952, a empresa começou a utilizar na produção as primeiras estruturas em aço, um marco na indústria de carrocerias de ônibus no Brasil. Apesar dos percalços, a empresa era uma das poucas naquele momento a fabricar ônibus, de modo que cresceu rapidamente e logo precisou de mais espaço. Foi então, que a empresa, em 1957, inaugurou uma nova fábrica em Caxias do Sul, fazendo com que a produção atingisse 237 carrocerias em aço. Neste mesmo ano a empresa começou a produção de ônibus a partir de chassis brasileiros. Foram fabricadas 600 carrocerias na primeira década de existência da empresa.
No início da próxima década, em 1961, a MARCOPOLO realizou suas primeiras exportações para o Uruguai (venda de dois ônibus rodoviários para a Compañia Omnibus Pando), iniciando assim um tímido processo de internacionalização. Somente em 1968 foi apresentado no VI Salão do Automóvel, em São Paulo, o ônibus MARCOPOLO, cujo sucesso levou a empresa, três anos mais tarde, a adotar o nome do viajante veneziano como sua denominação social. No ano seguinte, como resultado da melhora do processo produtivo, da implantação de um programa de treinamento, e da abertura de filiais em São Paulo e Curitiba, a empresa conseguiu dobrar a produção de ônibus nesta década. Em 1971, foi iniciada a exportação de unidades desmontadas (KD) e a venda de tecnologia para a Venezuela.
 No ano seguinte a MARCOPOLO lançou no mercado seu primeiro microônibus, ingressando em um novo segmento. Os anos seguintes foram de intensas atividades internacionais, com participações em eventos na América do Norte e Europa. Nos últimos anos dessa década, depois de inaugurar mais um fábrica em Betim, estado de Minas Gerais, foram lançados no mercado os ônibus articulados e os ônibus elétricos. Em 1991, a MARCOPOLO iniciou o seu processo de internacionalização na produção com a instalação de sua primeira fábrica na cidade de Coimbra em Portugal, que serviu como base para vendas na Europa e na África. Ainda este ano, inaugurou a primeira Escola de Formação Profissional Marcopolo. Nos anos seguintes, o crescimento externo não parou.
Em 1998, ano do lançamento do Microônibus Volare e da fabricação do ônibus 100 mil na história da MACOPOLO, foi constituída a subsidiária latino americana em Córdoba na Argentina. No ano seguinte iniciou a produção de seus ônibus em uma nova fábrica no México. Para manter o ritmo de expansão, a MARCOPOLO ingressou no século 21 em direção à China, onde estabeleceu, em 2001, contrato de transferência de tecnologia para a cidade de Chanugzson; e à África do Sul, onde instalou uma planta fabril através da compra dos ativos de um complexo industrial da Volvo. No ano de 2004, ocorreu a reestruturação da empresa em quatro unidades de negócios independentes: Ônibus, com as marcas Marcopolo e Ciferal; LCV, com a marca Volare; Negócio Peças & Componentes com as marcas já consagradas; e Negócio Produtos Plásticos, com a marca MVC. Nesse mesmo ano foi inaugurada nova linha de montagem na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul. Pouco depois, em 2006, anunciou uma joint-venture com a indiana Tata Motors, para produzir ônibus por lá. Outra associação foi feita com a Ruspromauto da Rússia. 
Recentemente, em 2008, a empresa assinou um contrato para fornecer 143 ônibus para a prefeitura de Johannesburgo (África do Sul). Além de deixar para trás competidores de todas as partes do mundo, a vitória confirmou o acerto da aposta da MARCOPOLO em um modelo de negócio que já carimbou seu passaporte em 100 países e garante 36% de seu faturamento. Em 2009, a MARCOPOLO inaugurou uma nova fábrica no Egito e começou a construir uma segunda unidade na Índia, também em parceria com a Tata Motors. Projeto ousado: quando estiver operando em 2013, com capacidade de 25 mil unidades ao ano, deverá ser a maior fábrica de ônibus do mundo, empregando aproximadamente 4 mil trabalhadores e gerando receita de US$ 400 milhões.
A linha do tempo

1950
● Lançamento do ônibus urbano com capacidade para 38 lugares, porta pacotes e revestimento interno feito em Duratex.

1954
● Lançamento do ônibus Nicola intermunicipal, primeiro veículo produzida pela empresa a ter poltronas reclináveis.

1963
● Lançamento do ônibus urbano com capacidade média para 32 passageiros sentados, equipado com catraca e mesa para cobrador.

1968
● Lançamento do ônibus urbano Nicola 2010, que apresentou novo sistema de portas, com duas folhas.

1970
● Lançamento do ônibus rodoviário Marcopolo II, com opções de luxuoso carro-leito, com 18 poltronas-camas até modelos com 45 lugares.

1972
● Lançamento do microônibus Marcopolo Jr. montado sobre duas versões do chassi (3.500 a 4.500 metros entre eixos).

1973
● Lançamento do Marcopolo II Seletivo, ônibus rodoviário equipado com ar condicionado.

● Lançamento do ônibus urbano Romeu e Julieta, no qual a parte traseira poderia ser removida nos horários de menor movimento de passageiros.

1974
● Lançamento do Veneza Expresso, ônibus urbano, em versão especial para utilização no transporte urbano de Curitiba.

1978
● Lançamento do Marcopolo III Articulado, primeiro ônibus brasileiro articulado rodoviário intermunicipal.

1979
● Lançamento do Trólebus, uma nova geração do veículo urbano movido por eletricidade.

1980
● Lançamento do Sanremo, um ônibus para turismo equipado com ar condicionado, rádio, banheiro, bar, refrigerador, TV e com a cabine do motorista totalmente separada dos passageiros.

● Lançamento do Sanremo ST, veículo concebido para ser adaptado ao transporte escolar, rural e rodoviário.

1983
● Lançamento do Paradiso G IV 1400, primeiro ônibus rodoviário “high-deck” do Brasil, exclusivo sobre plataforma com 3º eixo.

● Lançamento da Geração IV de ônibus Marcopolo, composta pelos rodoviários Viaggio, Paradiso (que se transformou em ícone no Brasil e no exterior), Strada, pelo urbano Torino e pelo micro Senior.

1988
● Lançamento do microônibus S&S, fabricado com exclusividade para o mercado norte-americano. Em 1989, nos Estados Unidos, os “Sete maiores chefes de Estado” do mundo foram transportados pelo microônibus S&S. Entre eles: Margaret Thatcher, François Mitterrand, Helmut Kohl e George Bush.

1992
● Lançamento da Geração V de ônibus Marcopolo, composta pelos rodoviários Viaggio 850, 1000, 1150, 1450.

1993
● Lançamento do ônibus urbano Torino GV articulado e do modelo Torino GV três portas.

1995
● Lançamento de modelo de ônibus “low entry” (com piso baixo).

1996
● Lançamento do Torino GV Trolebus, um ônibus elétrico com três portas.

● Lançamento do primeiro ônibus de dois andares fabricado no país.

1998
● Lançamento da marca VOLARE dentro da Unidade de Negócios LCV (Veículos Comerciais Leves), em virtude da demanda de mercado por um veículo ágil, seguro, econômico e confortável no transporte coletivo de passageiros. Os primeiros modelos de mini-ônibus lançados foram o A6 e A8. Atualmente a VOLARE se dedica ao desenvolvimento, produção e comercialização dos modelos V5, V6, V8, W8 e W9 nos segmentos Escolarbus, Municipal, Turismo/Fretamento, Acesso Fácil e Unidade Móvel.

1999
● Lançamento do VOLARE Escolarbus, primeiro mini-ônibus no Brasil desenvolvido para o transporte escolar.

2000
● Lançamento da linha de ônibus rodoviários Geração 6, que inserindo a marca definitivamente no mercado mundial e concorrendo com um produto de alta qualidade e desempenho.

2002
● Lançamento do Andare, primeiro ônibus com teto removível, exportado para a Arábia Saudita.

2004
● Lançamento do ônibus Ideale e do rodoviário Viaggio III no mercado Europeu na feira de Kortrijk na Bélgica.

2005
● Lançamento de três modelos de ônibus desenvolvidos com o conceito de construção modularizada, onde as saias laterais são feitas com painéis móveis, o que reduz o custo no caso de reparo ou troca, além de facilitar a manutenção.

2007
● A fábrica de Planalto (RS) produziu a unidade 200 mil da história da MARCOPOLO: um microônibus Sênior, comprado pela empresa Reunidas de Caçador (SC).

2008
● Lançamento dos ônibus urbanos Viale Articulado (com quatro eixos) e Gran Viale Articulado (com piso baixo).

2009
● Lançamento da linha de ônibus rodoviários Geração 7, desenvolvida para ser aceita em qualquer parte do mundo. Um exemplo disso são os modelos Paradiso e Viaggio, que são robustos e capazes de satisfazer as exigências ambientais e tecnológicas de qualquer país.


Pesquisas & Desenvolvimento
Anualmente a MARCOPOLO investe aproximadamente R$ 100 milhões para pesquisas e desenvolver inovações e novos modelos. Este setor conta 300 funcionários trabalhando em laboratórios mecânicos, laboratórios químicos, e na área de engenharia experimental. A cada geração de ônibus o acúmulo de pequenas inovações resulta em melhorias significativas em termos de aerodinâmica, design e conforto. Mesmo em um produto tradicional, como o ônibus, a empresa encontra espaço para inovar permanentemente, oferecendo soluções customizadas para seus clientes, cuja prova cabal são os mais de uma centena de opções em modelos de todos os portes.
A evolução visual
No decorrer dos anos a marca MARCOPOLO passou por inúmeras modificações na sua identidade visual. Desde o primeiro logotipo adotado em 1968 até o atual, lançado em 1999, as modificações sempre mantiveram como destaque o símbolo característico da marca.

Dados corporativos
● Origem: Brasil

● Fundação: 6 de agosto de 1949

● Fundador: Dorval Nicola, Doracy Nicola, Nelson J. Nicola, Paulo Bellini e outros cinco parceiros

● Sede mundial: Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil

● Proprietário da marca: Marcopolo S.A.

● Capital aberto: Sim (1978)

● Chairman: Paulo Bellini

● CEO & Presidente: José Rubens de la Rosa

● Faturamento: R$ 2.05 bilhões (2009)

● Lucro: R$ 136.5 milhões (2009)

● Valor de mercado: R$ 1.8 bilhões (maio/2010)

● Fábricas: 11

● Vendas globais: 19.384 unidades (2009)

● Presença global: + 105 países

● Presença no Brasil: Sim

● Funcionários: 13.700

● Segmento: Automotivo

● Principais produtos: Ônibus rodoviários e urbanos e microoônibus

● Slogan: Aproximando pessoas.

● Website: http://www.marcopolo.com.br/

A marca no mundo
Atualmente a MARCOPOLO, empresa brasileira líder mundial na fabricação de carrocerias de ônibus, comercializa seus veículos em mais de 105 países de todos os continentes. As vendas anuais da marca somam 19.384 unidades, sendo que os ônibus rodoviários representam 33.4%, os urbanos 28.8%, os microônibus 4.7%, os mini-ônibus 3.4%, e os ônibus da marca Volare 21.1%. A empresa possui três fábricas no Brasil, duas em Caxias do Sul (RS) e outra em Duque de Caxias (RJ). Além de outras oito no exterior: México, Colômbia, Argentina, África do Sul, China, Rússia, Egito e Índia (maior unidade, em volume de produção, da fabricante brasileira no exterior). Todas as fábricas da MARCOPOLO juntas possuem capacidade de produção diária de 141 unidades.

Você sabia?
● Dentre outros fatores, a MARCOPOLO tem como tradição renovar suas gerações de ônibus, em média, a cada oito ou nove anos, respeitando as necessidades do mercado.

● A empresa atua no mercado com marcas próprias como MARCOPOLO e Ciferal, além da Volare, em parceria com a Agrale, com a qual atua na produção de ônibus de pequeno porte.

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Veja, Exame e Época Negócios), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), e Wikipedia (informações devidamente checadas).

12 de maio de 2010

Quarta-feira, 12.05.2010 - Agora é definitivo; Novo Uno chega para trazer mais inclusão

PEQUENO NOTÁVEL
Sucesso da Fiat ganha nova geração, com preços entre R$ 25.550 e R$ 31.870

Sem nenhuma falsa modéstia, a Fiat lança uma nova geração do Uno. Isso porque, logo nas primeiras linhas do material de divulgação distribuído à imprensa especializada, presente à convenção do produto, na Bahia, a marca diz que o pequeno chega para "redefinir o segmento dos automóveis compactos". Pelo histórico da Fiat no Brasil, não se pode duvidar.
Completamente renovado, o modelo chega com duas novas motorizações, a Fire 1.0 Evo, de 73 cv (cavalos) com gasolina a 75 cv com álcool, e a Fire 1.4 Evo, de 85 cv a 88 cv. As versões disponíveis, com seus respectivos preços, são: Vivace 1.0 (R$ 25.550 com duas portas e R$ 27.350 com quatro portas), Attractive 1.4 (R$ 29.280 com duas portas e R$ 31.080 com quatro portas), Way 1.0 (R$ 26.690 com duas portas e R$ 28.490 com quatro portas) e Way 1.4 (R$ 30.070 com duas portas e R$ 31.870 com quatro portas).


Os novos motores incluem uma série de tecnologias a fim de baixar o consumo de combustível e o nível de emissões. No fim das contas, esses benefícios também significam economia para o bolso – uma qualidade das mais apreciadas para o consumidor do modelo.
O novo Fiat Uno, na versão Attractive, que traz motor 1.4

Mas o primeiro ponto que chama a atenção no Uno é seu design, elaborado em conjunto pelo Centro Estilo Fiat para América Latina e pelo Centro Estilo Fiat da Itália, que ouviram muitos consumidores para chegar ao resultado final, que teria de transmitir as sensações de robustez, confiabilidade e economia.

Quem não se lembra como estava à frente de seu tempo a tal "botinha ortopédica" lançada nos anos 80? Pois a bola da vez agora é o quadrado (vide modelos como Citroën C3 Picasso, o nosso Aircross, e o Kia Soul). No caso do novo Uno, um quadrado com pontas arredondadas (o "round square"), presente até nas caixas de roda.

OK, como no caso da propaganda do Soul, a Fiat bem que podia afirmar que o novo Uno é tão diferente que não se enquadra em nenhuma categoria. Mas a imaginação dos marqueteiros da empresa ítalo-mineira não foi tão longe. A Fiat define o Uno como um hatchback, successor (embora ainda mantenha em linha a versão Mille do Uno…) do modelo que inaugurou o segmento dos 1.0 no país, em 1990.
No alto, uma das opções de painel; acima, interior do novo carro

O novo Uno pode vir equipado com os vários itens tecnológicos de conforto e segurança que os veículos modernos têm direito – direção hidráulica, ar-condicionado e rádio MP3 player com Bluetooth, viva-voz e conexão USB, além de airbag frontal e freios com sistema ABS (antitravamento). Há ainda outra novidade, o para-brisa térmico, que leva até três minutos para desembaçar o para-brisa por completo, desativando a função ao final da operação.
Não se engane. Ainda não é desta vez que airbag e ABS serão oferecidos como itens de série. Mesmo ar-condicionado e direção hidráulica são oferecidos apenas como opcionais, nunca como de série. Ainda assim, como veremos mais adiante, o novo Uno traz itens incomuns para o segmento, evocando uma certa inclusão para quem adquirir o modelo como ele se propõe – um carro de entrada.

A versão de entrada (Vivace 1.0) chega com econômetro (indicador de consumo instantâneo que "ensina" ao motorista a forma mais econômica de dirigir), relógio digital, hodômetros digitais total e parcial, brake-light de seis LEDs, Fiat Code, espelho de cortesia do lado do passageiro, bolsa porta-objetos nas portas dianteiras, ganchos para retenção de carga, quadro de instrumentos com iluminação branca, tomada de 12 volts, revestimento interno completo do porta-malas, luz-espia de manutenção programada, apoios para cabeça traseiros rebaixados com regulagem de altura, banco traseiro rebatível com duas posições para o encosto, indicador digital de temperatura da água e calotas integrais, entre outros.

Entre os opcionais, há para-brisa térmico, direção hidráulica, ar-condicionado com para-brisa degradê, airbags para motorista e passageiro e cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador, ABS nos freios com EBD, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura, rodas em liga-leve, rádio MP3 player, com opção de Bluetooth. viva-voz, USB, predisposição para iPod, travas elétricas, vidros elétricos dianteiros, faróis de neblina, vidro traseiro térmico temporizado com limpador e lavador, console no teto, porta-óculos, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, banco do motorista com regulagem de altura, terceiro apoio cabeça no banco traseiro e volante com regulagem de altura.

Versão Way: espírito aventureiro; na foto com tatuagem tribal

A versão Way 1.0 enfatiza um espírito mais aventureiro, com direito a barra longitudinal no teto, porta-luvas iluminado, conta-giros, faróis com máscara negra, lanternas traseiras fumê, suspensão elevada, tecidos de revestimento exclusivos, revestimento preto nas colunas das portas, anéis estéticos na grade dianteira, frisos laterais das portas com inscrição Way, detalhes estéticos nos para-choques dianteiro e traseiro e molduras nas caixas de roda. Seus opcionais são iguais aos da verão Vivace 1.0.

A verão Attractive 1.4 traz os equipamentos de série da Vivace (menos o econômetro), entre outros itens, como cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura e laterais traseiros retráteis de três pontos, conta-giros, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, console de teto, console central longo (dois porta-copos e porta-objetos), espelho de cortesia do lado do motorista, limpador e lavador do vidro traseiro com intermitência, porta-óculos, retrovisores externos com comando interno mecânico, alças de segurança traseiras, vidro traseiro térmico temporizado, volante com regulagem de altura, revestimento preto das colunas das portas, para-choques, maçanetas das portas e espelhos retrovisores na cor da carroceria, soleiras dianteiras e traseiras, apoia-pé e frisos laterais nas portas.

São opcionais para-brisa térmico, direção hidráulica, ar-condicionado, para-brisa degradê, airbags para motorista e passageiro, cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador, ABS nos freios, faróis de neblina, rodas de liga-leve, rádio MP3 player, com opção de Bluetooth, viva-voz, USB, predisposição para iPod, travas elétricas e vidros elétricos dianteiros e banco do motorista com regulagem de altura.

Por fim, a versão top (Way 1.4) traz os equipamentos de série da versão Way 1.0 e itens como pneus de uso misto, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura e laterias traseiros retráteis, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, console de teto, console central longo (com dois porta-copos e porta-objetos), espelho de cortesia do lado do motorista, limpador e lavador do vidro traseiro com intermitência, porta-óculos, retrovisores externos com comando interno mecânico, soleiras dianteiras e traseiras, vidro traseiro térmico temporizado, volante com regulagem de altura, alças de segurança traseiras e apoio para os pés. A lista de opcionais da versão é igual à da versão Attractive.

Cor de canetinha
Logo de início, o consumidor poderá escolher entre 14 cores, algumas bem chamativas, como a amarelo Citrus (lembra as famosas canetinhas fluorescents). As novidades, além desse amarelo, são a azul Splash (as duas são exclusivas para as versões Vivace e Attractive) e verde Box (somente para as versões Way).

Se por fora o Uno é o império dos quadrados, dentro prevalecem as formas arredondadas. Seu painel vem com o que a marca chama de tecnologia “insert molding”, um filme estampado e injetado conjuntamente ao componente plástico, item de série nas versões Attractive e Way e opcional na Vivace. O recurso propicia a criação de elementos gráficos variados, coloridos e decorativos no painel, diferenciando as versões do carro, além de permitir ao dono de um novo Fiat Uno personalizá-lo com um dos muitos desenhos oferecidos como acessórios pela montadora.

Os padrões e texturas de outras partes do painel também inovam. Olhando de perto, veem-se infinitos pequenos quadrados – também de cantos arredondados. O acabamento é superior em relação a veículos do mesmo segmento. Os mostradores seguem no design circular, com display iluminado por LEDs brancos.

Os revestimentos dos bancos têm um tecido próprio dependendo da versão – pode ser tear, malha, veludo ou uma combinação de tecnologias –, presentes também nos painéis das portas. Segundo a Fiat, a razão de ser de um interior mais aconchegante está no fato de, em razão dos imensos congestionamentos, o carro ter se tornado uma extensão da própria casa.

Os bancos dianteiros trazem espumas e capas com conformação ergonômica – as laterais um pouco ressaltadas, lembrando os bancos de carros esportivos, ajudam a sustentar o corpo – e apoio para cabeça integrado. O ajuste de altura do banco, com curso de 40 milímetros, é acionado por alavanca. O banco traseiro oferece um sistema de travamento que permite a regulagem do ângulo de inclinação em duas posições. No menor (18°) o porta-malas ganha dez litros de volume (por isso varia de 280 litros a 290 litros) e cerca de 30 mm na distância longitudinal. O banco também pode ser totalmente rebatido para aumentar a capacidade de carga.

Também não faltam porta-objetos. São entre 11 e 14, dependendo da versão, dispostos no painel, no console central e até na tampa interna do porta-malas. Não há versão que não tenha tampa no porta-luvas. O console central das versões 1.0 tem dois porta-objetos. Já nas versões 1.4 ele é mais longo e traz três porta-objetos – nas versões 1.0 ele entra como opcional.

Bolsas porta-objetos nos painéis das portas dianteiras são de série em todas as versões. Já as versões 1.4 trazem também porta-óculos sobre a porta do motorista. Outro conteúdo importante é o console de teto – de série nas versões 1.4 e opcional nas 1.0 –, que incorpora um espelho de vigilância do banco traseiro, para monitorar a bagunça dos pequenos no banco de trás.

Impressões
Interpress Motor avaliou modelos com as duas motorizações e pode adiantar que, a confirmar nossas impressões ao dirigir, o carro será muitíssimo bem aceito. Burlamos um pouco o trajeto programado pela Fiat para o test-drive e nos embrenhamos em um centrinho comercial em São João da Mata (BA), próximo ao hotel onde ocorre o lançamento.

Se o sucesso for proporcional à curiosidade que o modelo desperta, a Fiat ultrapassará fácil a meta de comercializar 12 mil unidades mensais do novo Uno. Sua ergonomia é um ponto forte, o carro é estável e o motor responde bem às solicitações do pé direito (incluindo a versão 1.0 em baixas rotações, que cumpre perfeitamente bem seu papel). O nível de ruído é perfeitamente compatível com modelos do segmento.

O acabamento interno é muito bom para veículos do segmento, com destaque para o volante de três raios emborrachado. As saídas de ar apresentam um padrão bastante eficaz. Para reclinar o banco, os comandos não são circulares, como na família Palio, nem por alavanca, como no antigo Uno, que enroscava no cinto. Para reclinar, há comandos em formato de vírgula.

É digno de nota, no design externo, os três gomos que imitam entradas de ar (não verdade não o são...). Qualquer pessoa que sofra de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) acha que está faltando alguma coisa do outro lado. Sim, este repórter sentiu falta disso logo que viu as primeiras fotos do charmoso carrinho. Importante é que seu desempenho não decepciona.

Dados fornecidos pela montadora indicam que as versões 1.0 aceleram de 0 a 100 km/h em 11,1 segundos com gasolina e 10,8 segundos com álcool, chegando a 170 km/h e 172 km/h, respectivamente. Já as 1.4 vão da imobilidade aos 100 km/h em 11,8 segundos e 11,5 segundos, chegando a 165 km/h e 167 km/h, respectivamente.

Em relação a consumo, a versão Vivace equipada com motor 1.0 tem consumo urbano de 15,6 km/l (gasolina) e 10,5 km/l (álcool), enquanto na estrada faz 20,1 km/l (gasolina) e 12,9 km/l (álcool). O motor Fire 1.4 Evo na versão Attractive traz os seguintes números de consumo de combustível: uso urbano, 14,7 km/l (gasolina) e 10,3 km/l (álcool); uso na estrada, 19,4 km/l (gasolina) e 12,8 km/l (álcool).

Personalização
Por fim, o novo Uno também oferece uma série de itens de personalização, tanto de fábrica quanto nas concessionárias. A moda foi inaugurada com o Renault Sandero Stepway e seus tribais… Há uma grande variedade de adesivos, badges e apliques que podem ser inseridos em várias partes do carro: portas, coluna posterior, teto, para-choques, para-lamas, espelhos retrovisores externos, maçanetas, pomo do câmbio, freio de mão e molduras do painel. No caso das de fábrica, a versão Vivace, há os kits Square e Smile; a Attractive tem o Jeans e o Sunny; as Way têm o Tribal e o Steel. Nas autorizadas, é possível instalar os kits WWW, Arabesco e Podium. Vai do gosto do freguês.

O novo Uno oferece garantia de um ano sem limite de quilometragem, com revisões a cada 15 mil quilômetros ou um ano.

FICHAS TÉCNICAS

Novo Fiat Uno 1.0
Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, oito válvulas, flex, 999,1 cm³ de cilindrada
Potência: 73 cv (gasolina) a 75 cv (álcool) a 6.250 rpm
Torque: 9,5 kgfm a 9,9 kgfm a 3.850 rpm
Direção: mecânica (hidráulica opcional)
Câmbio: manual, de cinco velocidades
Suspensão: dianteira McPherson com rodas independentes e barra estabilizadora; traseira com eixo de torção e rodas semi-independentes
Freios: a disco na dianteira e a tambor na traseira
Dimensões: 3,77 m de comprimento; 1,66 m de largura; 1,55 m de altura; 2,38 m de entreeixos
Peso: 920 kg
Tanque: 48 litros
Porta-malas: 280 litros (290 litros com regulagem de inclinação dos bancos traseiros)
Preços: R$ 25.550 (Vivace duas portas), R$ 27.350 (Vivace quatro portas), R$ 26.690 (Way duas portas) e R$ 28.490 (Way quatro portas)

Novo Fiat Uno 1.4
Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, oito válvulas, flex, 1.368,3 cm³ de cilindrada
Potência: 85 cv (gasolina) a 88 cv (álcool) a 5.750 rpm
Torque: 12,4 kgfm a 12,5 kgfm a 3.500 rpm
Direção: mecânica (hidráulica opcional)
Câmbio: manual, de cinco velocidades
Suspensão: dianteira McPherson com rodas independentes e barra estabilizadora; traseira com eixo de torção e rodas semi-independentes
Freios: a disco na dianteira e a tambor na traseira
Dimensões: 3,77 m de comprimento; 1,66 m de largura; 1,56 m de altura; 2,38 m de entreeixos
Peso: 940 kg
Tanque: 48 litros
Porta-malas: 280 litros (290 litros com regulagem de inclinação dos bancos traseiros)
Preços: R$ 29.280 (Attractive duas portas), R$ 31.080 (Attractive quatro portas), R$ 30.070 (Way duas portas) e R$ R$ 31.870 (Way quatro portas)
Fonte: Interpress Motor

10 de maio de 2010

Segunda-feira, 10.05.2010 - CBF Apresenta o Novo ônibus da Seleção Brasileira

A Seleção Brasileira de Futebol acaba de ganhar um novo ônibus. O moderno ônibus, modelo Irizar equipado com chassi Volkswagen 18.320 EOT irá substituir o antigo Paradiso GV 1450 Scania que a CBF usava no transporte dos jogadores.
A apresentação do novo ônibus ocorrerá nesta segunda-feira, às 15h (de Brasília), na Barra da Tijuca, endereço da sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O modelo Irizar da Volkswagen, uma das patrocinadoras da Seleção, servirá a delegação do País até a Copa do Mundo de 2014, que será sediada justamente no Brasil.
Um dia depois da apresentação do novo ônibus, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o técnico Dunga anunciará a lista dos 23 jogadores que representarão o Brasil na Copa da África do Sul, entre os dias 11 de junho e 11 de julho.

O Ônibus conta com uma refinada pintura ao qual vem estampada a bandeira do Brasil e o símbolo da CBF com as 5 estrelas do Pentacampeonato além, é claro do logo da Volkswagen.
Os ônibus personalizados já são uma marca no futebol brasileiro. Diversos clubes tradicionais adotaram os veículos para a locomoção de suas delegações nos últimos anos.
Fonte: Revista do Ônibus

5 de maio de 2010

Quarte-feira, 05.05.2010 - Vale acerta compra de 14 caminhões fora-de-estrada por mais de US$ 100 milhões

A Vale vai investir mais de US$ 100 milhões na compra de 14 caminhões fora-de-estrada para a operação da empresa em Carajás. Dois deles já estavam sendo testados pela Vale desde setembro do ano passado. Cada caminhão tem capacidade para transportar 400 toneladas, peso semelhante ao de um Boeing 747.


Até então, a empresa trabalhava com caminhões de no máximo 240 toneladas. Em 2011, quando todos estiverem prontos, a frota da Vale passará a contar com 117 caminhões fora-de-estrada.
Fonte: CORREIOPRESS