25 de setembro de 2009

Iveco participa do 10° Encontro das Empresas de Fretamento e Turismo

Nos próximos dias 25, 26 e 27, a Iveco participa do 10° Encontro das Empresas de Fretamento e Turismo, organizado pela FRESP, Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo .

A 10º edição do Encontro, que acontecerá no Hotel Sofitel na cidade do Guarujá, é favorável para que os empresários possam discutir e entender a gestão e as principais novidades do setor de transportes, além de aumentar a rede de contatos entre os participantes.
A Iveco levará dois veículos para exposição: um CityClass e um Daily Vetrato.
Além de Paulo Razori, responsável pelo Marketing de Produtos de Passageiros, estarão presentes os profissionais da concessionária Vetelli.

22 de setembro de 2009

Montadora é premiada nas categorias pesado e extrapesado

Pela décima vez consecutiva, a Scania recebeu o Prêmio Marca Brasil, nas categorias Melhor Caminhão Pesado e Melhor Caminhão Extrapesado, em cerimônia realizada no último dia 15 de setembro, em São Paulo/SP. O prêmio abrange 24 setores econômicos e possibilita que os consumidores dos mercados abrangidos elejam de forma direta as marcas de preferência. A eleição foi feita por leitores da Revista O Carreteiro e também por cupons eletrônicos. “A Scania sente-se honrada em receber um prêmio tão importante como o Marca pela 10ª vez consecutiva. Isso mostra que nossos clientes e fãs estão satisfeitos com nossos produtos, e que a montadora trabalha mais a cada ano para manter sua excelência em produtos e serviços de qualidade”, explica Eronildo Barros, gerente executivo de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil.

21 de setembro de 2009

Iveco investe R$ 80 milhões em Minas Gerais

Perseguindo a meta de colocar-se entre as empresas líderes do mercado brasileiro de caminhões, a Iveco inaugurou na semana passada unidade de caminhões semipesados e pesados em Sete Lagoas (MG). Com a nova linha de montagem, a Iveco triplica sua capacidade produtiva de 6.000 para 20.000 caminhões semipesados e pesados por ano. Os investimentos somaram R$ 80 milhões.


“Com esta nova unidade de produção, a Iveco se posiciona no mais alto nível de produtividade da indústria de caminhões brasileira”, informa Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America. “E este investimento reforça nossa intenção de colocar a Iveco entre as empresas líderes do mercado de caminhões no Brasil”.

“A unidade de semipesados e pesados é uma novidade no universo fabril da Iveco, pois foi totalmente planejada no Brasil a partir dos conceitos do World Class Manufacturing (WCM), que significa Produção de Classe Mundial”, diz Angel Fiorito, diretor Industrial da Iveco para America Latina. O WCM é o modelo adotado em todo o mundo pelo Grupo Fiat, reúne as melhores práticas da produção industrial e visa à eliminação de desperdícios de qualquer espécie (de energia, de materiais e de esforço humano envolvido). “O resultado é a simplicidade e flexibilidade produtiva, maior segurança, ergonomia e agilidade para o trabalhador e maior qualidade final dos produtos Iveco”, garante Fiorito.

Na nova unidade são produzidos os modelos pesados Iveco Stralis, Iveco Trakker e o novíssimo Iveco Cursor, e os semipesados Iveco Tector e Iveco EuroCargo (todos eles caminhões com peso bruto total acima de 16 toneladas).Segundo a Iveco, a produção desses cinco modelos na mesma linha é uma demonstração da grande flexibilidade da nova unidade que, além disso, já nasce preparada para produzir quaisquer futuros modelos semipesados ou pesados da Iveco.

A maior capacidade produtiva vem dar suporte à velocidade de crescimento da Iveco. Nos dois últimos anos, a marca multiplicou suas vendas por quatro no Brasil, alcançando, em 2008, o volume recorde de 12.000 caminhões vendidos no País. Além disso, de maneira inédita na indústria de caminhões do país, a empresa vem lançando duas novas famílias de produtos por ano. Com o Iveco Cursor, apresentado à imprensa conjuntamente com a nova linha de produção, já são cinco novas famílias lançadas desde outubro de 2007, o que já faz da gama de caminhões Iveco a mais moderna do mercado nacional.

Sete Lagoas é a mais flexível planta industrial da Iveco. Incluindo-se os 27 modelos da família de caminhões leves Iveco Daily (entre 3,5 e 7 toneladas de PBT) e o comercial leve Fiat Ducato, todos feitos no complexo industrial, a produção total da fábrica em 2008, incluindo-se modelos Iveco e Fiat, somou 29.600 unidades. Com a nova unidade de semipesados e pesados, a capacidade total em Sete Lagoas sobe para 70.000 unidades de veículos comerciais por ano. No local também funciona a fábrica de motores diesel operada pela FPT, que, como a Iveco, é uma empresa do Grupo Fiat.

“Com 70.000 caminhões/ano, atingimos mais que o dobro da capacidade original desta fábrica, que era de 27.000 unidades/ano quando ela foi inaugurada em 2000”, compara Angel Fiorito. “Naquela época, imaginávamos registrar mil empregados diretos quando estivéssemos operando a plena capacidade. Mas hoje já passamos da marca de 1.500 empregos diretos e este número pode subir se o mercado exigir mais produção.”

15 de setembro de 2009

Virada no mercado de veículos comerciais

  O mercado de caminhões começa a enfrentar problemas com a falta de produto, e a situação tende a se agravar nos próximos dois meses. A indústria não tem como atender ao aumento dos pedidos dos transportadores, pequenas empresas e autônomos que querem aproveitar os juros reduzidos e o IPI zero válido até o fim de dezembro. A virada do mercado foi tema de debate no domingo, 13, durante o Congresso Fenabrave, em Brasília, DF, com diretores de Iveco, MAN, Randon Implementos, Scania e Volvo.
É unânime a análise de que as fábricas não terão como atender de imediato os pedidos que começam a entrar em suas carteiras. De acordo com Alcides Cavalcante, diretor de vendas e marketing da Iveco, “todo mundo está querendo comprar até dezembro e a indústria está com estoque reduzido”.
No segmento de pesados as entregas já começam a demandar de sessenta a noventa dias: “Os fabricantes estão reagindo, mas é preciso de dois a quatro meses para dar resposta ao mercado”.
A virada é realmente impressionante. A indústria iniciou o ano com estoques elevadíssimos, reprogramou para baixo sua produção e conseguiu se equilibrar na metade do ano. De acordo com o diretor geral da Scania, Christopher Podgorski, nunca os valores de aquisição e os juros estiveram tão baixos como hoje: “É o momento propício para renovar frota”.
A taxa do Finame está em 7% ao ano, metade do habitual, e o Procaminhoneiro, agora também disponível para pequenas empresas, tem juro de 4,5% ano, ele relembra Podgorski: “Esperamos que o governo mantenha as atuais condições de financiamento no ano que vem”.
O setor também defende a continuidade do IPI zero – a princípio, o imposto volta a ser de 5% em janeiro.
Podgorski disse que a Scania tinha 350 caminhões em estoque em dezembro, reprogramou sua produção ao longo do ano e agora veio a virada: “O cliente tem que entender que é preciso de três a quatro meses para toda a cadeia reagir. A tendência é de aquecimento muito forte e pode haver um momento em que não teremos produto”.
O otimismo também é grande na MAN Latin America, fabricante dos caminhões Volkswagen. José Ricardo Alouche, diretor de vendas e marketing, já projeta um 2009 melhor do que 2007, o segundo melhor ano da história do setor, quando foram comercializados 95 mil caminhões acima de 5 toneladas.
“As negociações com os clientes estão bem melhores e estimamos um mercado na faixa de 100 mil a 110 mil este ano, com perspectiva de atingir de 110 mil a 120 mil em 2010. Poderemos, já no ano que vem, bater o recorde de 118 mil unidades de 2008.”
O segmento que está mais aquecido é o de pesados, favorecido pela retomada da economia e até mesmo das exportações. Reinaldo Serafim, gerente da Volvo, também avalia que a hora é de comprar e está convicto de que 2009 será melhor do que 2007.
Congresso Fenabrave

11 de setembro de 2009

Ônibus rodoviários Marcopolo ganham cartão de instruções de segurança

A Marcopolo tem novidade para o transporte de passageiros. A fabricante gaúcha desenvolveu um cartão de instruções de segurança para ser utilizado em seus ônibus rodoviários, similar aos cartões encontrados nos assentos de aviões.


Cartão - De acordo com a montadora, trata-se do primeiro cartão de instruções de segurança desenvolvido por um fabricante brasileiro de ônibus. Através de textos e ilustrações, ele traz orientações relativas à utilização dos cintos de segurança, melhor forma de acomodação de malas e volumes no porta-pacotes e abertura das saídas de emergência localizadas nas partes dianteira e traseira do teto, nas janelas e na própria porta do veículo.

O cartão é fornecido via internet, em arquivo PDF, a todas as empresas que adquirirem os modelos rodoviários Marcopolo, podendo ser impresso e plastificado. "Nosso objetivo é colaborar para que, em caso de necessidade, o usuário saiba como proceder e operar os equipamentos, preservando a sua segurança e bem-estar", destaca o diretor comercial mercado interno da empresa, Paulo Corso.

Iveco prepara terreno no mercado brasileiro de ônibus

A Iveco amplia sua presença no segmento de veículos comerciais no Brasil. A montadora, que já comercializa caminhões e utilitários no país, dá início a uma nova empreitada com lançamento no mercado de ônibus: o novo microônibus CityClass
Mercado - Até então, o CityClass era oferecido somente em licitações com a versão Escolar, em diversas configurações, sendo a maior delas com capacidade para 27 lugares mais motorista. O bom resultado deste veículo nesta aplicação, com cerca de dois mil deles contemplados em programas de transporte escolar do governo do Paraná e no FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), levou a montadora a lançar uma nova versão do modelo em toda a sua rede concessionárias no país.
Com encarroçamento de responsabilidade exclusiva da Neobus, de Caxias do Sul (RS), o novo microônibus CityClass é construído sobre o chassi do Scudato 70C16, baseado no Daily 70C16, de sete toneladas de PBT, ante as 6 toneladas de PBT do modelo anterior. O novo microônibus da Iveco possui comprimento máximo de 6.840 mm, distância entre eixos de 3.750 mm e altura interna de 1,85 metros.
A nova versão tem motor F1C de 3 litros com injeção eletrônica tipo common-rail, 4 cilindros em linha e 16 válvulas com comando duplo no cabeçote. “Com 155 cavalos ele tem 15 cv a mais do que o principal concorrente, além da vantagem adicional de que o CityClass tem faixa de utilização ideal de torque mais ampla, entre 1.700 a 2.600 rpm, ou seja, 900 rpm contra apenas 400 rpm do modelo concorrente”, destaca o gerente de plataforma de veículos leves e passageiros da Iveco, Marcello Motta.
O microônibus da Iveco possui câmbio Eaton 4405 B de cinco marchas sincronizadas, sendo a última “over-drive”, e freios a disco nas quatro rodas. No interior, a montadora destaca a maior qualidade no acabamento; bagageiros em formato de tubos vazados, localizados na parte superior das poltronas; e o novo painel, mais moderno e que prioriza a facilidade de acesso a todos os instrumentos, com display analógico/digital que traz informações como a luz de alerta para o desgaste das pastilhas. O piso de alumínio xadrez tem acabamento antiderrapante, enquanto o interior permite a instalação de assentos em filas duplas ou triplas, sendo que pode ser especificado o espaço para colocação de cadeiras exclusivas aos portadores de necessidades especiais na primeira fila.
Estratégia - Segundo Motta, a produção que resultou neste novo chassi Scudato, base do novo CityClass, vem sendo trabalhada no Centro de Desenvolvimento de Produto da Iveco em Sete Lagoas (MG) desde o lançamento do Daily 70C16. “O modelo poderá agora ser encomendado por qualquer consumidor junto à rede Iveco. Ele atende diversas aplicações de transporte de passageiros, como por exemplo, ônibus escolares, turismo, fretamento, traslados e serviços de charter”, ressalta.
E a montadora adianta que modelos de ônibus da marca em diferentes segmentos são esperados já a partir de 2010. “Em 2009, estamos renovando o CityClass e teremos ainda dois novos lançamentos”, indica o presidente da Iveco Latin America, Marco Mazzu. “A Iveco é a maior produtora de ônibus na Europa e não poderia ficar de fora do segmento no Brasil, um dos maiores do mundo em volume. Estamos estudando este mercado com muito carinho e já temos algumas centenas de ônibus em testes no Brasil e em outros países da América Latina”, completa Mazzu.
*Mais informações: www.iveco.com.br

FENATRAN - 17º Salão Internacional do Transporte

26 a 30 de Outubro de 2009
Anhembi - São Paulo - SP
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8 de setembro de 2009

Mercedes aposta fichas no Axor para os caminhões no Brasil

Esta nova versão assegura robustez, força e elevada capacidade de carga.
A Mercedes-Benz, ampliando a oferta da mais completa linha de caminhões pesados do País, lança oAxor 2831 6x4 basculante para operações fora-de-estrada. Esta nova versão assegura robustez, força e elevada capacidade de carga no transporte de terra, pedra e areia, especialmente em obras de infraestrutura, caracterizadas por locais sem pavimentação, pistas de terra e cascalho, topografia irregular e grandes aclives e declives.
"Graças a esses atributos, o Axor 2831 basculante assegura produtividade para as atividades de transporte dos clientes e, consequentemente, maior rentabilidade para os seus negócios", diz Eustaquio Sirolli, gerente de Marketing de Produto – Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. "Este é o caso de frotistas que atuam na construção civil, setor que vem sendo impulsionado no País por obras de infraestrutura e programas de estímulo à expansão habitacional".
O Axor 2831 basculante destaca-se pelos eixos traseiros de tração HD-7 e HL-7, reforçados, com capacidade técnica para 13 toneladas cada um.
Reconhecido no mercado por sua resistência e durabilidade, este conjunto de eixos traseiros é o mesmo utilizado em caminhões Axor fora de estrada com maior capacidade de carga, como os modelos 3340, 3344, 4140 e 4144, todos com tração 6x4.
Os eixos traseiros contam com redução nos cubos (exclusividade entre os concorrentes da mesma categoria), bloqueio transversal e longitudinal do diferencial, suspensão tandem com molas, amortecedores e barra estabilizadora. Isso resulta em maior estabilidadeemelhor aderência nos pisos irregulares, mesmoemcondições desfavoráveis à tração.
Esse novo Axor 2831 vem equipado, de fábrica, com tomada-de-força no câmbio para acionamento de básculas, dispensando retrabalhos, o que agiliza a instalação de equipamentos, reduzindo também os custos.

1 de setembro de 2009

Cabine dupla dá mais fôlego ao Daily

A partir de outubro o Iveco Daily Cabine Dupla estará disponível em toda a rede de concessionários da marca Iveco. Até agora o modelo é vendido apenas por meio de encomendas especiais. Antonio Dadalti, vice-presidente comercial e institucional da empresa para a América Latina, explica que a solução passa a ser oferecida em toda a gama Daily, de 3,5 a 7 toneladas de PBT, em quatro modelos num total de sete versões: “Com a retomada de obras civis e projetos de infra-estrutura o modelo torna-se muito interessante para atender o transporte de carga e equipes de trabalho” - diz. O veículo leva sete pessoas, incluindo o motorista, e torna-se uma boa opção para empresas do segmento de concessão de rodovias e seguradoras, na aplicação plataforma de auto-socorro. Com o Daily as empresas poderão utilizar um veículo com cabine dupla de fábrica para resgatar os automóveis e seus passageiros nas rodovias. Os modelos 35S14 e 45S14 usam o motor Iveco F1C, com 136cv. Já os modelos 55C16 e 70C16 usam a versão com 155cv. Dadalti assegura que a cabine dupla vai ampliar a competitividade da linha, especialmente no mercado ente 3,5 e 6,0 toneladas de PBT, onde se concentram as vendas deste tipo de modelo. “O Daily fechou o primeiro semestre de 2009 com cerca de 24% deste segmento e ainda temos muito espaço para crescer” - garante.

Mercado de vans e furgões tenta superar queda nas vendas com novidades

O segmento de vans e furgões grandes guarda uma peculiaridade no Brasil. São poucos os modelos e marcas que atuam no segmento. Por isso, quando uma montadora faz um movimento, normalmente "empurra" as outras, que tendem a apresentar novidades na sequência. É o que aconteceu nas últimas semanas. A Renault promoveu um "face-lift" na Master, com singelas evoluções técnicas. Em seguida, a Mercedes-Benz lançou uma nova versão da Sprinter, voltada ao uso urbano. Agora, a Fiat apresenta um novo motor no modelo 2010 da Ducato. E a Iveco reserva uma versão elétrica da Daily. Isso sem falar que, meses atrás, no fim de 2008, a Ford passou a importar a Transit, enquanto a CN Auto começou a vender no país a chinesa Topic - nome copiado da van/furgão da extinta marca coreana Asia Motors, que fez sucesso por aqui nos anos 90.Só que mais que meros "movimentos coordenados", as recentes novidades também buscam amenizar a queda nas vendas no ano. De janeiro a julho, o segmento recuou 9% em relação ao mesmo período de 2008, com 14.036 unidades vendidas contra 15.461 emplacamentos no ano passado. Trata-se de uma redução considerável em um segmento de vendas pequenas. No ano passado, por exemplo, foram pouco mais de 22 mil modelos licenciados ou 0,8% dos 2,67 milhões de automóveis e comerciais leves comercializados no país. "É um mercado que tem menos dinâmica, até pelo volume que apresenta. Além disso, o próprio movimento nesse tipo de nicho é mais estratégico que a curto prazo", observa Ricardo Fischer, gerente de marketing de produto da Renault. Não por acaso, a montadora francesa resolveu fazer mais que uma reestilização na Master, que não sofria mudanças desde 2002, ano em que chegou ao mercado. Além de retocar o desenho frontal - para ter a "cara" do modelo europeu -, a Renault adotou o câmbio manual de seis marchas, com a manopla integrada ao painel. Mudanças que prometem favorecer a ergonomia e menor consumo. Este também foi o objetivo que levou a Fiat a aplicar um novo motor na Ducato. O modelo ganha o sufixo Multijet Economy e troca o propulsor 2.8 a diesel por um 2.3, que mantém a potência de 127 cv e promete ser 10% mais econômico. "O cliente de comerciais leves busca a melhor relação custo/benefício, visto que o produto é uma ferramenta de trabalho e o cálculo básico é sobre o retorno do capital investido", sintetiza Antônio Sérgio, Diretor de Veículos Comerciais da Fiat.O segmento de furgões e vans grandes também oferece oportunidades pontuais. Uma das mais recentes é a restrição, por parte da Prefeitura de São Paulo, à circulação de caminhões no perímetro urbano. A "moda" começou a ganhar força em outras cidades brasileiras e a Mercedes-Benz correu para apresentar a Sprinter Street 311 CDI, furgão com 13,4 m3 de capacidade volumétrica e entre-eixos alongado, próprio para transportar pequenas cargas dentro das cidades. "Além de contemplar a restrição aos caminhões, a nova versão Street também pode ser conduzida por motoristas com habilitação B, de carros de passeio", ressalta Sérgio Galhardo, gerente de vendas da linha Sprinter da Mercedes.Tanto Master, quanto Ducato e Sprinter, os três mais vendidos do nicho, recebem novidades num momento oportuno. Depois da chegada da nova geração da Iveco Daily, no início de 2008, a Ford passou a importar a Transit da Turquia, no fim do ano passado. E Citroën Jumper e Peugeot Boxer - que compartilham a plataforma com a Ducato - podem ganhar novidades até o próximo ano. "Vínhamos “namorando” a ideia de trazer a Transit há algum tempo. É um negócio adicional para a montadora e temos uma rede de concessionárias especializada nesse perfil de cliente", reforça Pedro Aquino, gerente de marketing de caminhões da Ford. "Esse é um segmento novo. Os clientes ainda estão definindo o que preferem, se buscam a beleza, a capacidade de carga, o conforto, a economia de combustível, a manutenção, o valor de revenda", enumera Daniel Silveira, engenheiro de vendas da Iveco. Há também os que procuram o menor custo. Nesse aspecto, a Jimbei Topic se mostra imbatível. O modelo importado da China é vendido a partir de R$ 56.800, valor muito abaixo da média dos outros modelos do segmento, com preços entre R$ 80 mil e R$ 100 mil e que miram um cliente que foge dos frotistas. "As vans de marcas tradicionais são quase uma exclusividade de pessoas jurídicas, basicamente comprados por empresas. A Topic é mais acessível, sobretudo para o público autônomo", valoriza Miguel Calmon Gama, diretor executivo da CN Auto. Em um segmento ainda pequeno, cada vantagem tem seu valor.

Muito chão
O mercado brasileiro de vans e furgões grandes quase duplicou de 2005 para cá. Foram 13 mil unidades comercializadas naquele ano contra os 22 mil emplacamentos registrados em 2008. Porém, se comparado ao volume do mercado europeu, ainda há muito o que crescer. Lá, esse segmento supera em mais de dez vezes o tamanho do brasileiro. "Da mesma forma que a relação de veículos de passeio por habitante ainda “engatinha” no Brasil, a utilização de furgões grandes deve crescer bastante ainda, quer seja para transporte de cargas, passageiros e executivos ou para transformações", aposta Antônio Sérgio, Diretor de Veículos Comerciais da Fiat.Mais que crescer nas vendas, porém, a maioria das vans e furgões comercializados aqui oferecem uma enorme variedade de configurações. Só que a utilização desses veículos ainda é muito voltada ao transporte de cargas e de passageiros nos grandes centros urbanos. Enquanto isso, na Europa, vans são utilizadas em diversos propósitos. Servem como veículo particular para executivos em viagens a trabalho, modelos de luxo voltados ao turismo, ambulâncias ou táxis. "Lógico que o mercado brasileiro ganhará sofisticação à medida que crescer. Mas tudo à nossa maneira. Já existe uma demanda muito específica por vans blindadas. E temos empresas que possuem gabarito similar ou igual ao de empresas europeias", conclui Ricardo Ficher, gerente de marketing de produto da Renault.

Aceleradas- A Ford vai exibir uma versão da Transit para executivos entre os dias 26 a 30 de outubro, no 17º Salão Internacional do Transporte - Fenatran. - Em julho de 1993, a extinta fabricante sul-coreana Asia Motors começou a importar para o Brasil a compacta van/furgão Towner e a grande Topic. Os dois veículos fizeram grande sucesso no país, com quase 80 mil unidades vendidas. - A Iveco faz uma versão elétrica conceitual da Daily, desenvolvida em parceria com profissionais da Usina Hidrelétrica de Itaipu. O veículo será um dos destaques da montadora no Fenatran. - A importadora CN Auto começou a trazer a Jimbei Topic no fim de 2008, após exibir o modelo no Salão de São Paulo. O nome foi escolhido propositadamente para reviver a van/furgão da Asia Motors. - Até o início dos anos 90, praticamente não existiam vans e furgões grandes à venda no Brasil. Na época, a veteraníssima Volkswagen Kombi era a opção do nicho. - A sul-coreana Kia começou a importar a van Besta em novembro de 1993. O modelo vinha apenas na configuração para 12 passageiros. Quase sete anos depois, em maio de 2000, a montadora passou a oferecer a Besta GS Grand, com capacidade para 16 passageiros.